terça-feira

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julho 2012

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URBe, 9 anos: a festa

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fotos: PartyBusters (tem bem mais lá – pena que parece ter 50 pessoas, quando tinham 270)

Cada festa do URBe é uma história e basta rever as fotos ou reler as resenhas e lembro exatamente em que ponto da vida estava. Dessa vez, depois da festa de oito anos ter sido esquisita e bastante envolvido na produção de tantos shows do Queremos!, estava querendo fazer algo menor, juntar os amigos, tomar uma cerveja e comemorar os nove anos do URBe.

E assim foi feito. O Comuna foi o lugar perfeito, tem um astral bacana e intimista, dando um ar de festa na casa de alguém. Vários amigos e leitores, cervejas grátis, som bom e . Para facilitar, convidei para tocar DJs que já haviam tocado em outras edições da festa. Como todos se empolgaram, a escalação teve 15 atrações no total. O trabalho então foi montar algo que fizesse sentido com tanta gente.

Abrindo a noite, a Anna-Anna tocou ainda pra pouca gente, treinando a sua apresentação ao vivo, ainda em formatação. Os sons fantasmagóricos e as camadas sem batida deram uma assustada em quem chegou cedo. Para alguns foi inesperado e a idéia era essa mesmo, mostrar algo diferente.

Na sequência começaram as duplas, juntando os DJs com mais afinidades e ordenando de forma a cada set cair num bom horário para o tipo de som.

MPC e Rodrigo S abriram a pista com reggae e dubstep, antes do Andre Camara e Strausz (que trocaram de horário com os próximos, devido ao atraso de uma hora) e Satta e Tomas Pinheiro aceleraram com pop eletrônico, os primeiros tocando mais pesado. MM ficou sem dupla e tocou meia hora cozinhando a galera com house antes de eu tocar com o Pedro Seiler uma mistureba da peia. Yugo e Salim se reencontraram nas carrapetas depois de algum tempo e Chico Dub e John Woo fizeram um encontro grave que há muito eu queria ver.

Sempre que alguém parava de tocar na pista, no segundo andar, descia e podia tocar mais na pista do primeiro andar, menor e perto do bar, onde supostamente era pra ser mais calmo. Ferveu a noite toda. Depois da minha rodada, ficou tudo borrado e já não lembro bem como tudo acabou. Já era quase dia claro e ainda tinha gente dançando.

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  1. Eduardo Albuquerque

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