john woo Archive

terça-feira

3

julho 2012

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URBe, 9 anos: a festa

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fotos: PartyBusters (tem bem mais lá – pena que parece ter 50 pessoas, quando tinham 270)

Cada festa do URBe é uma história e basta rever as fotos ou reler as resenhas e lembro exatamente em que ponto da vida estava. Dessa vez, depois da festa de oito anos ter sido esquisita e bastante envolvido na produção de tantos shows do Queremos!, estava querendo fazer algo menor, juntar os amigos, tomar uma cerveja e comemorar os nove anos do URBe.

E assim foi feito. O Comuna foi o lugar perfeito, tem um astral bacana e intimista, dando um ar de festa na casa de alguém. Vários amigos e leitores, cervejas grátis, som bom e . Para facilitar, convidei para tocar DJs que já haviam tocado em outras edições da festa. Como todos se empolgaram, a escalação teve 15 atrações no total. O trabalho então foi montar algo que fizesse sentido com tanta gente.

Abrindo a noite, a Anna-Anna tocou ainda pra pouca gente, treinando a sua apresentação ao vivo, ainda em formatação. Os sons fantasmagóricos e as camadas sem batida deram uma assustada em quem chegou cedo. Para alguns foi inesperado e a idéia era essa mesmo, mostrar algo diferente.

Na sequência começaram as duplas, juntando os DJs com mais afinidades e ordenando de forma a cada set cair num bom horário para o tipo de som.

MPC e Rodrigo S abriram a pista com reggae e dubstep, antes do Andre Camara e Strausz (que trocaram de horário com os próximos, devido ao atraso de uma hora) e Satta e Tomas Pinheiro aceleraram com pop eletrônico, os primeiros tocando mais pesado. MM ficou sem dupla e tocou meia hora cozinhando a galera com house antes de eu tocar com o Pedro Seiler uma mistureba da peia. Yugo e Salim se reencontraram nas carrapetas depois de algum tempo e Chico Dub e John Woo fizeram um encontro grave que há muito eu queria ver.

Sempre que alguém parava de tocar na pista, no segundo andar, descia e podia tocar mais na pista do primeiro andar, menor e perto do bar, onde supostamente era pra ser mais calmo. Ferveu a noite toda. Depois da minha rodada, ficou tudo borrado e já não lembro bem como tudo acabou. Já era quase dia claro e ainda tinha gente dançando.

domingo

14

novembro 2010

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terça-feira

13

abril 2010

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Apavoramento, "Wooles Mixtape 01"

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Também conhecido como John Woo, Juan Wooles, vulgo João, mandou o recado sobre a sua “Wooles Mixtape 01”, reproduzido na íntegra por absoluta incapacidade de explicar melhor do que o próprio:

“Tae um mixtape nuevo que gostaria de enviá-los em primera mão inglesa. Entro com o pedido em 2 vias mais DUDA pago de avaliação do tape por mentes brilhantes do Natal ou Matias.”

“Como hoje em dia existem várias técnicas de gravar um dj set, testei modos de mixar os beats e tocar os pontos (samplers cortados) com o que eu tinha aqui. Pra não ter enigma, mixei no Ableton e no Traktor usando a Akai ApC-40, gravei os pontos com os pads do Trigger Finger e soltei os scratches com o cdj da Technics, que é brabo pra isso.

“Nade de caixinha de PC tipo mosquito! O importante no tape é a neurose, então escutem alto por favor. Pra isso, tá montado tracks de Ghettotech, houses velozes que chamam de Juke, faixas de baile dos amigos e do Apavoramento que saíram na coletênea gringa “Pancadão do Morro”, uns Dubsteps que tão viciando a rapeize ,bases clássicas do Freestyle e chamadas dos MCs Marcelo Neuorse, Laine e Catra.”

WOOLES Dj – tape1 by APAVORAMENTO SND SSTM

Tendeu?

quarta-feira

17

junho 2009

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5 perguntas – Juan Wooles (Apavoramento)

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Os integrantes do Apavoramento Sound System já se apresentaram várias vezes nas festas do URBe, tanto com projetos paralelos (Neskal, Ba$$ Commando) como individualmente (DJ Nepal). Na festa de 6 anos do saite pela primeira vez eles tocam com a formação oficial, estreiando a nova apresentação do grupo.

Por e-mail, Juan Wooles, também conhecido como John Woo ou simplesmente João, fala do que o Apavoramento está preparando para festa desse sábado.

*** PROMO: Qual foi a melhor dica que você conheceu via URBe (um bom texto, um disco, etc)? A oitava pessoa a responder nos comentários leva um par de ingressos para festa (lembrando que os comentários só serão publicados no final do dia, então é na sorte mesmo).

A quantas anda o Apavoramento SS? Faz tempo que não surgem novidades.

John Woo – Andamos de Redley viemos pegar mulher. O tempo é relativo, Natal. O DJ Nepal sempre tem novidades em seus sets e eu , Juan Wooles, ando viajando com live pa Ba$$ Commando e o selo Rio Neurotic Bass, em que o DJ Blunt faz o corre de lançar clipes, tapes e novas tracks.

Quem são os integrantes atualmente? Quem entrou, quem saiu…

John Woo – Nunca se sabe ao certo quem é do Apavoramento SS. Para esse set da festa de 6 anos do URBe foram recrutados o DJ Nepal, o médium Marcelo Neuorse e DJ John Woo.

Como é novo live que estréia na festa do URBe?

John Woo – Estava falando no meu rádio Nextel quando entrou uma interferência e senti pela sequência que era uma linha de scratch. Consegui gravar rapidamente no computador e ao reproduzir a sequência inúmeras vezes, acelerando o range pra 140 BPM, percebi que se tratava do dizer: “Juntem seus vídeos e seus f-f-f-funks que te d–d-d-d-diremos o que fazer”.

Como não quis essa responsabildade do além sozinho, chamei de volta o Nepal, que tem o corpo fechado, e o MC Neurose, que já é possuido mesmo, para subirmos ao palco. Vamos estrear esse chamado por lá.

E na parte de vídeos, o que a produtora Apavoramento anda fazendo?

John Woo – Estamos fazendo um programa erótico no Multshow, o Sexshake.

Em termos de som, quais novidades andam influenciando o Apavoramento? O que tem rolado de aterrorizante pelo mundo que só vocês sabem?

John Woo – Você me perguntou isso na festa de três anos do URBe e na época te respondi alguns artistas e estilos do momento. Hoje, humildemente, passo por uma questão que nos orgulha de certo. Vejo que o que fizemos no submundo durante anos, acerta uma influência em novos artistas e novos projetos. Copiem o copyright. E também as musicas dos bailes funk que sempre renovam e influenciam nóis.

sexta-feira

4

junho 2004

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URBe, 1 ano: Festeeenha!

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festeeeenha.jpg
cliques: Joca Vidal + Felipe Continentino

Como se não bastasse ser uma quarta — o dia mais falido da noite carioca — tinha jogo do Brasil. E logo contra a Argentina. Pra completar, choveu. Nem mesmo essa combinação de fatores destruidora foi capaz de anular o poder de atração do line up assassino da festa de lançamento do URBe. Aproximadamente 400 pessoas foram ao 00 conferir o evento. Histórico. Um pouco depois do final do jogo, a fila na porta assustava, era gente que não acabava mais.

Os horários determinados na filipeta foram cumpridos com apenas meia hora de atraso. A festa começou as 22h30 com uma aula de 80’s reggae do Calbuque, fazendo quem tava lá esquecer da pelada contra os hermanitos. O cara sacou uma coleção de versions de músicas da Tracy Chapman (“Fast car”), Marvin Gaye (“Sexual healing”), George Michael (“Never gonna dance again”), Alphaville (“Forever young”) e até Michael Jackson (“Billie Jean”), além de uns raggas cheios de balanço.

Quase meia noite, quando a casa começou a encher pra valer, o mestre Calbuque passou as carrapetas para Chicodub, fazendo sua estréia, um tanto atrapalhada, na discotecagem.

O telão feito pelo VJ Mateus Araújo, recheado de samples de filmes jamaicanos e outras referências, se encaixou perfeitamente nos sets. Quando Berna Ceppas & Kassin iniciaram o aguardado live pa de Gameboy, foi a vez das imagens 8 bits (só clássicos do Atari) e mensagens contra a guerra dominarem o cenário.

Enquanto a dupla tocava, as pessoas se amontoavam ao redor, tentando entender como aquelas duas maquininhas cuspiam tantos pancadões. A apresentação começou mais experimental e seguiu num crescente, até desembocar em duas bases bem dançantes, preparando o terreno para o que vinha na sequência.

John Woo desceu a mão, estabelecendo um Apavoramento geral e irrestrito. A pista teve que se entortar bastante para acompanhar a quebradeira e os grooves elásticos do samurai da pick ups. Inna kung fu style. Em seguida foi a vez do robótico Spark domar os presentes com um set pra lá de classudo.

Dizem por aí que, lá pelas 4h, o padrinho do saite invadiu a cabine e botou um som para os que ainda resisitiam bravamente.

A julgar pela quantidade de mails perguntando “quando é a próxima?”, pode-se dizer que a festiva realmente foi bem bacana. Muitos papos, vários amigos, coleguinhas, colaboradores e ainda conheci três dos meus quatro leitores.

Preciso arranjar um motivo pra fazer outra dessa.