Ufa. Com muito atraso, finalmente a dívida foi cumprida, celebrando três aniversários acumulados do URBe em duas festas (veja as fotos da parte 1), repletas de amigos, leitores e boa música.
Resumindo, pra não perder o pique: fiz a despedida do meu iPad e controladora (agora frita) e voltei para o CD-J, agora com pen drive (coisa que já devia ter feito); Tomás Pinheiro esbanjou categoria nos vinis; Kinfolk assombrou a pista; Nepal ficou doente e não pode tocar, então Zédoroque e Zeh Pretim fizeram as honras da casa num set de duas horas.
A pista-que-não-era-pista funcionou legal, apesar do horário (cedo) e volume baixo (por conta dos vizinhos). As bebidas fluíram e a calçada em frente ao Esquina 111 ficou tão ou mais animada que o lado de dentro. Uma noite memorável pra lançar o novo endereço do URBe.
Ano que vem é o mítico 13. E dessa vez a festa vai ser grande – e vai rolar sem atraso 😉
E lá foi a parte 1 da festa! Nesta quarta (26) que vem tem mais.
Teve: Jack Daniel’s Tennessee Honey com maracujá fluindo (bebida grátis, cambada!), Larissa Busch estreando no hip hop como DJ do Aori Sauthon (te cuida, Dj Babão!), set do João Brasil sendo observado pelo Gaslamp Killer, Sattamini sumindo na fumaça, vários leitores, amigos e caixa de som estourada. Ou seja, deu tudo mto certo!
URBe 10, 11 e 12 anos
Complex Esquina 111 (Rua Maria Quitéria, 111)
19 agosto (quarta)
19h Bruno Natal
20h Tomas Pinheiro
21h Kinfolk (ao vivo)
22h DJ Nepal
23h ZZs (Zeh Pretim + Zedoroque)
Grátis
Cada festa do URBe é uma história e basta rever as fotos ou reler as resenhas e lembro exatamente em que ponto da vida estava. Dessa vez, depois da festa de oito anos ter sido esquisita e bastante envolvido na produção de tantos shows do Queremos!, estava querendo fazer algo menor, juntar os amigos, tomar uma cerveja e comemorar os nove anos do URBe.
E assim foi feito. O Comuna foi o lugar perfeito, tem um astral bacana e intimista, dando um ar de festa na casa de alguém. Vários amigos e leitores, cervejas grátis, som bom e . Para facilitar, convidei para tocar DJs que já haviam tocado em outras edições da festa. Como todos se empolgaram, a escalação teve 15 atrações no total. O trabalho então foi montar algo que fizesse sentido com tanta gente.
Abrindo a noite, a Anna-Anna tocou ainda pra pouca gente, treinando a sua apresentação ao vivo, ainda em formatação. Os sons fantasmagóricos e as camadas sem batida deram uma assustada em quem chegou cedo. Para alguns foi inesperado e a idéia era essa mesmo, mostrar algo diferente.
Na sequência começaram as duplas, juntando os DJs com mais afinidades e ordenando de forma a cada set cair num bom horário para o tipo de som.
MPC e Rodrigo S abriram a pista com reggae e dubstep, antes do Andre Camara e Strausz (que trocaram de horário com os próximos, devido ao atraso de uma hora) e Satta e Tomas Pinheiro aceleraram com pop eletrônico, os primeiros tocando mais pesado. MM ficou sem dupla e tocou meia hora cozinhando a galera com house antes de eu tocar com o Pedro Seiler uma mistureba da peia. Yugo e Salim se reencontraram nas carrapetas depois de algum tempo e Chico Dub e John Woo fizeram um encontro grave que há muito eu queria ver.
Sempre que alguém parava de tocar na pista, no segundo andar, descia e podia tocar mais na pista do primeiro andar, menor e perto do bar, onde supostamente era pra ser mais calmo. Ferveu a noite toda. Depois da minha rodada, ficou tudo borrado e já não lembro bem como tudo acabou. Já era quase dia claro e ainda tinha gente dançando.
Cultura digital, música, urbanidades, documentários e jornalismo.
Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.