terça-feira

27

março 2007

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Kode9 e os sub-graves

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Kode 9
foto: MauVal

Apesar da recente atenção que vem atraindo (a BBC produziu um mini-documentário, filmado no primeiro aniversário da DMZ, principal festa dedicada ao estilo), o dubstep não é exatamente uma novidade. Sua linha evolutiva é confusa, com raízes que abraçam o UK garage, o grime e o drum n bass, além da interseção desses gêneros, o dub.

É difícill, portanto, definir um ponto inicial duma história que vem se desenvolvendo, pelo menos, desde 2001. Um dos principais nomes da cena, o escocês Kode 9 veio ao Rio, como atração do festival Hipersônica, mostrar um pouco do que se ouve na DMZ.

As experiências eletrônicas do canadense Ray XXXX e do inglês Scanner, que vieram antes da apresentação do Kode 9, espantaram boa parte do público. Talvez, algumas cadeiras e pufes tivessem ajudado as pessoas a apreciar aquele som que, certamente, não era voltado para a pista.

Quem esperava que Kode 9 fizesse um set de “hits” do dubstep, como “Midnight request line”, do Skream, foi surpreendido por um live pa sem batidas, feito inteiramente com frequências graves e sub-graves.

Foi apenas a terceira vez que Kode 9 se apresentou nesse formato, sem a presença do MC Spaceape (a não ser pelas imagens no telão), operando um Laptop (rodando o Live) e uma mesa de efeitos.

As frequências de grave eram picotadas, recortadas e sobrepostas, até formar uma base dançante, complementada por alguns ruídos, em alguns momentos resvalando no pancadão e amassando o peito dos presentes.

E falaram que o Daedelus, depois, foi ainda melhor…

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