lançamento urbe Archive

segunda-feira

18

novembro 2013

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Lançamento: Strausz, "Habitat" (feat. Mahmundi)

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habitat

Como de costume nos lançamentos do URBe, o próprio Strausz apresenta a faixa:

Estou tentando fazer um disco há mais de 1 ano mas apesar dos 500 rascunhos que tenho no computador nenhuma das músicas me animou tanto quanto essa. Tinha essa melodia em mente desde os tempos do R.Sigma e quando esse arranjo meio garage saiu (em agosto do ano passado) pensei na hora voz da Marcela. A música não tinha letra e eu precisava de uma 4a faixa para tocar no Experimente, então a convidei e ela, mesmo com a agenda apertada foi super bacana e topou se encontrar comigo para finalizarmos a faixa. Depois disso gravamos o Experimente mas ela ficou ocupada com a produção do seu próprio álbum, eu posteriormente com a produção do álbum do Castello Branco e só 1 ano depois (em julho desse ano) conseguimos nos encontrar para terminarmos as gravações. Se continuar nesse ritmo, meu álbum só sairá depois das Olimpíadas…

Ouça:

quinta-feira

10

outubro 2013

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Lançamento: Rio Shock, "Rio Shock EP" (2013)

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RIO SHOCK EP COVER

A lista de lançamentos feitos através do URBe esse ano só faz crescer. Já passaram por aqui Do Amor, Opala, Gabriel Muzak, Mahmundi, Maga Bo, Lucas Santtana, Trio Eterno e Ylana.

Hoje João Brasil apresenta seu novo projeto, Rio Shock, com referências da música eletrônica dos anos 90, funk, mashup, humor e sacanagem. Ele mesmo detalha a história:

“Quando voltei de Londres estava com a ideia fixa de montar uma banda, uma banda que tocasse funk carioca.

“Encontrei o Junior Teixeira, percussionista do Monobloco, em um show no Circo Voador que fiz com a Gaby Amarantos e falei com ele sobre o projeto.

“Ele se animou, o grupo então já tinha um percussionista. Precisava ainda de uma cantora e um MC. Mandei um email para o Mãozinha, produtor musical da Anitta, pedindo uma indicação de cantora, ele nem pensou duas vezes, falou que a Dannie era ótima, funcionava super bem em estúdio e tinha segurado um reveillon de Copacabana no peito com a banda do Marlboro. Não tive dúvidas, fiz o convite e ela adorou a ideia.

“A Dannie me apresentou o MC Sabará. Estava formado o corpo musical. Nós nos entrosamos muito bem, a energia rolou de cara, a gente se diverte muito juntos, o que para mim é fundamental para qualquer projeto.

“Recém-chegado de Londres, queria fazer um lance ‘Rio’, com a cara da cidade, algo que me representasse, representasse minha rua, minha cidade, minha história.

“Queria produzir um som que sintetizasse um momento muito feliz musical da minha geração, mas com um olhar para o futuro. Ouvi o disco o Disclosure e a resposta estava ali. Tudo fez sentido.

“Precisava misturar os anos 90, o som das matinês do Resumo da Ópera, boate que tanto dancei. Minha cabeça de ‘mashupeiro’ logo fez a conexão com o funk.

“Nesse processo, meu amigo Filipe Raposo, recém-saído da DPZ, Calzone Crew, veio trabalhar no mesmo local que eu. Ele adorou o projeto e começou a canetar, junto com a Raquel Alvarez, imediatamente, toda a referência visual.

“Um amante da cena eletrônica UK dos anos 90, como eu, ele ajudou a lapidar musicalmente o que seria esse som. BPM cento e vinte poucos e muitos, som boladão, divertido, dançante. Deep Baile. Shock.

“Sensualizar foi a primeira faixa. Eu escrevi a letra, gravamos e funcionou muito bem para todos nós.

“Tínhamos um caminho. A partir daí tudo fluiu. Fiz a letra e produzi ‘Quebrete’, dividi a letra de ‘Moleque Transante’ com a Dannie e o Sabará, que trouxe a gíria do Lins e fizemos uma ‘doidêra pura’ em Surreal.

“Tínhamos o EP, mandei para a Alemanha e masterizei com o Andreas que masteriza os albums da Man Recordings. Adorei o resultado. Levei para Som Livre, eles adoraram também e toparam lançar o projeto, inclusive em vinil.

“Estamos todos muito felizes e orgulhosos com o trabalho. Para mim isso é o mais importante. Já estamos ensaiando e possivelmente, nossa primeira aparição ‘ao vivo’ será na próxima festa Fodasse ou na festa do URBe, a que vier primeiro, rsrs. Estamos produzindo nosso primeiro vídeo, que será de ‘Quebrete’.

“Ah, Shock vem de ‘Shock de Monstro’.”

Ouça o “Rio Shock EP” abaixo:

terça-feira

8

outubro 2013

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Lançamento: Ylana, "Ylana" (2013)

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YlanaQueiroga_Ylana_2013

Produzido pelo irmão, Yuri, “Ylana” é a estreia de Ylana Queiroga, filha do Maestro Spok (da Spok Frevo Orquestra) e Nena Queiroga, sobrinha de Lula Queiroga. Nele, a cantora reinterpreta composições de autores pernambucanos como Felipe. S (Mombojó), China, Alceu Valença, Ortinho, Junio Barreto, Siba, Mestre Capiba e, claro, Lula.

É mais um disco a engordar a lista de lançamentos feitos através do URBe esse ano. Os outros foram: Do Amor, Opala, Gabriel Muzak, Mahmundi, Maga Bo, Lucas Santtana e Trio Eterno (vou abrir um selo).

A própria Ylana apresenta a bolacha:

“Passamos seis anos preparando este meu primeiro disco. Chamo de “meu” apenas por trazer o meu nome estampado na capa, mas na verdade, trata-se de um trabalho feito em dupla.

“Eu e o meu irmão Yuri Queiroga, produtor do disco, Pensamos em tudo juntos,desde a primeira música que iria compor o repertório até a fábrica onde seria prensado. Essa cumplicidade que partilhamos desde que nascemos influenciou muito no resultado final do álbum. Foi um processo longo, porém, cada segundo investido, carregou uma importância grandiosa.

“Aprendemos muito e tivemos a oportunidade de testar intensamente a nossa sintonia artística. Um seguia completando a arte do outro e tudo naturalmente começava a se encaixar. Quando estávamos iniciando a pesquisa das músicas que iríamos gravar, percebemos que o ‘som’ do nosso estado estava bem presente nas nossas escolhas e isso nos levou à um repertório exclusivamente pernambucano.

“O disco traz a singela genialidade do mestre Capiba de mãos dadas com a riqueza poética de Siba ; A mistura da originalidade da nação zumbi com a inconfundível ‘brasilidade’ de Junio Barreto bem do ladinho da essência libertária de Manuca Bandini e da sensibilidade ímpar de Yuri Queiroga. Também conta com o lado mais doce de Ortinho e o romantismo refinado de China e Felipe, com a singularidade inspiradora de Isaar e a imensidão criativa do nosso gênio Alceu Valença. Com a intelectualidade sublime de Lula Queiroga ligada à musicalidade de Jam da Silva e Lulu Oliveira e por fim, com a intensa entrega de Guilherme Almeida

“É incrível e gratificante perceber que conseguimos reunir as diferentes gerações e linguagens destes compositores em um único disco, que também conta com a participação de mais 25 luxuosos artistas do atual cenário pernambucano.

“Foi ficando tudo tão bonito que eu até cheguei a pensar que a minha interpretação não ficaria à altura , na verdade, ainda não sei dizer se isso aconteceu, mas sei que foi uma deliciosa experiência de aprendizado e entrega. Foi emocionante perceber a transformação da minha voz com o passar do tempo , gravei as vozes do disco entre 2007 e 2011 e dá pra identificar a diferença vocal entre algumas musicas.

“A Produção de Yuri Queiroga tornou o disco contemporâneo e eternamente original, ele soube harmonizar com maestria todos os diversos sons captados colocando-os em perfeita sintonia e gerando um resultado de cair o queixo. Sou fã dele e não nego, já disse e repito com muito orgulho: esse disco é nosso!”

Ouça o disco abaixo:

quinta-feira

29

agosto 2013

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segunda-feira

15

julho 2013

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Lançamento: Trio Eterno, "Suite Pistache"

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Gravado entre 2011 e 2012 e produzido por Arthur Joly, o Trio Eterno é um projeto do Felipe S (Mombojó), André Édipo (Bonsucesso Samba Clube) e Missionário José.

O disco de estreia, “Suite Pistache”, é caprichado em participações especiais: Dengue (Nação Zumbi), Júlio Epifany (Stella Viva), Vicente Machado, Marcelo Machado e Chiquinho (Mombojó), Domenico Lancelloti, Alberto Continentino e Renato da Mata.

Prensado exclusivamente em vinil, é vendido principalmente nos raros shows do grupo – o próximo é o de lançamento do disco, dia 5 de agosto, no Solar de Botafogo.

Como tem acontecido cada vez mais – já passaram por aqui Do Amor, Opala, Gabriel Muzak, Mahmundi, Maga Bo, Lucas Santtana – a estreia digital está feito oficialmente aqui no URBe.

Felipe S apresenta a bolacha:

As primeiras músicas que compus pro “Suíte Pistache” foram feitas por encomenda para uma palestra que meu pai ia fazer em Recife sobre sua mais recente série de trabalhos intitulada… “Suíte Pistache”. Estávamos dois anos sem nosver, ele há quatro anos sem vir para o Brasil, e nesse clima de saudade nasceu a composição que dá nome ao disco

Até então não tinha a idéia de fazer mais uma banda, mas surgiu um convite de Arthur Joly, dono do selo paulista Reco-Head, para gravar algo inédito e autoral nas horas vagas do estúdio. Decidi convidar André Edipo para juntos fazermos esse disco sob a alcunha de Trio Eterno.

Em 2011 começamos a gravar. Com ajuda de Julio Epifany (bateria) e Dengue (baixo), ambos amigos pernambucanos que moravam em São Paulo, das primeiras sessões surgiram: “Saí Descalço”, “Zarautz” e “Ruptura” Todas essas músicas foram gravadas sem ensaios e com pouco tempo para captação, funcionaram como uma re-organização de um improviso.

“Saí Descalço” foi a primeira música que divulgamos como um single, em 2011. É uma parceria minha com Cristiano Lenhardt, artista gaúcho residente em Recife. Isso nós rendeu a participação no festival Coquetel Molotov (PE) do mesmo ano, nossa estréia em palcos.

Após o convite para esse show, convidamos Zé Guilherme (baixo) e Vicente Machado (bateria) para ensaiar. Desses ensaios surgiram outras músicas, em outro formato de criação. Passamos meses ensaiando e compusemos cinco músicas para o disco: “Pra Começar”, “A Mulher”, “Cachorro Sem Alma”, “Macumba” e “Canudo”.

Essa última música é parceria com Domenico Lancelloti que, além de compositor, também tocou a música que abre o disco “Suíte Pistache”, junto com um amigo com quem tem muito entrosamento, o baixisita Alberto Continentino. Essa música foi gravada no rio de janeiro no estúdio da Audio Rebel por Renato Godoy. Foi um registro de um improviso sem edições na pós-produção.

A idéia de fazer o primeiro show de lançamento no Rio surgiu porque a música que abre o disco foi gravada na cidade com músicos cariocas.

“Coisificando” foi a ultima música composta, talvez aponte um pouco para oque a banda pode ser no futuro. Eu e André gravamos todos os instrumentos numa tentativa de fazer uma homenagem a Moacir Santos.

Logo após a realização do disco decidimos chamar um terceiro membro para banda, Zé Guilherme ou Missionário José. Ele tem muita indentificação conosco e muitas similaridades. Nós três moramos no bairro de Jardim Atlântico, região de Olinda sem nenhum glamour . Não nós conhecemos nessa época, só depois, através da música. Hoje em dia André se mudou para Madrid e continua na banda, mas nem sempre poderá fazer os shows conosco.

Como tocamos em vários outros projetos, o Trio Eterno não terá muito tempo para shows. Queremos aproveitar o Trio Eterno para produzir coisas novas. Estamos criando uma rotina de criação a distância e pretendemos lançar trabalhos novos anualmente

Ouça o disco abaixo: