Imprensa Archive

quinta-feira

9

outubro 2014

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Placar, Julho/1997

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Encontrei uma versão digital do primeiro texto que publiquei na vida, na revista Placar, quando estava no primeiro período da faculdade e ainda considerava o jornalismo esportivo.

Quase 20 anos depois, com as novas normas da FIFA, o tema jogador de empresário está mais atual do que nunca.

E ainda tem um “indas e vindas” ali que não estava na versão original, enviada por fax, que quase me custou o primeiro e único estágio.

placar1997

sexta-feira

25

abril 2014

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Transcultura #135: Axé Bass // Coisas Que Eu Achava Quando Era Criança

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Versão integral e sem edição do texto de março da “Transcultura” (coluna que publico todas as sextas no jornal O Globo) e esqueci de republicar aqui:

A hora do axé bass
União de hip hop, dubstep, trap e outros ritmos eletrônicos começa a formar uma cena eletrônica em Salvador e arredores

por Bruno Natal

É o novo som de Salvador, é o novo som de Salvador. Mundialmente conhecido por seu carnaval, axé e também pela forte influência da cultura africana nas tradições locais, a Bahia tem adentrado também outro terreno fortemente relacionado a diáspora negra: a bass music.

Do reggae e dub ao hip hop, onde você escutar um grave pulsando e uma batida conduzindo o transe, pode ter certeza que África está ali. Portanto era de se esperar que o som eletrônico que carrega o grave no nome e que é a base do recente sucesso do dubstep e do trap encontrasse ecos em Salvador.

Formado por Mahal Pita, 26, e Rafa Dias, 24, o A.MA.SSA tem como objetivo conectar Salvador e a Bahia ao restante do mundo e o mundo a Salvador e a Bahia. “A música é uma das ferramentas”, dizem eles. Para eles o bass sempre esteve presente em Salvador, de uma forma ou de outra.

– Esse conceito bass, que de certa forma se aplica a um recorte recente, para nós foi sempre uma experiência bastante familiar. Ouvimos reverberar pela cidade essa sensação de potência, carros com paredões de som tocando pagodão, muitas vezes distorcido pela obsessão pelo grave, festas de largo com as tropas de percussionistas tocando nos surdos, de samba duro à samba reggae e, no topo da cadeia do poder sonoro, o carnaval, a cada ano maiores e mais potentes trios elétricos empurrando a massa – explica Mahal.

Grupos como A.MA.SSA, Som Peba, Bemba Trio, Mauro Telefunksoul, os DJs Hashta, Lucas Brasil, Kongo, Toshiro, Murilo Lobo e festas como Bass Down Low, Quintas Dancehall do Ministereo Público SoundSystem, as produzidas pelo Da A.Ma.ssa e pelo Coletivo Crokant, Sexxxta Bass (em Ilhéus), e Groove and Bass (em Vitória da Conquista). Recentemente parte dos artistas foram reunidos na coletânea “Bass Culture Bahia”, lançada pela governo do Estado, que serviu como catalisador da cena bass baiana e incluiu nomes já conhecidos como Baiana System e Lucas Santtana.

O DJ e produtor Mauro Telefunksoul, 37, parte dos coletivos Pragatecno, Crokant e do Naxapa Controle de Som, acredita que a “mandinga, percussão forte, suínge, calor humano e a musicalidade” do baiano são um fator diferencial no som produzido na boa terra.

– Cheguei a bass music através do Miami bass dos anos 90. Depois passei a tocar hip hop, digital hardcore, jungle, drum n bass, breakbeat, UK garage, grime até a a cultura do grave – conta Mauro, um dos pioneiros da música eletrônica na Bahia.

Para Mahal, uma revolução na concepção musical vem acontecendo em diversos guetos do planeta e em Salvador não é diferente.

– É música de periferia, baseada na tecnologia, ligada ao regional, mas sendo pensada mundialmente. Essas ressignificações não estão presentes apenas no contexto musical, estão em todo o entorno sociocultural. O pagodão atual possui em sua gênese a fusão de elementos da cultura urbana a sua própria referência de raiz: a chula, o samba duro, o lundu, o semba, o candomblé. Isso tornou sua rítmica inédita. Ao absorver influências contemporâneas, tornou-se um buraco negro, consumindo tudo que se põe ao seu alcance.

Pedro Marighella, 34, nome por trás do Som Peba e do OMÃ (esse com Thiago Felix), focado no pagodão e no arrocha, também enxerga um posicionamento político no som.

– Apesar da música de periferia ter a produção mais popular e instigante da Bahia, o estado ainda sofre muito com as diferenças sociais e o racismo. A parte da população que atua nessa produção não é diretamente atendida pelos benefícios que ela gera. Canibalizar essas referências é também uma ação política, um manifesto pela transformação necessária.
As referência estrangeiras pela qual são filtrados os sons locais seriam uma consequência inevitável.

– É muito difícil um jovem de Salvador não ter as influências do mundo nos dias de hoje. Nos anos 80, com a inclusão da região na cena global de world music, começamos a ouvir ainda mais música de diversas origens. No mesmo período a lambada, coupé decalé, zouk, pop africano influenciaram muito a música da Bahia. Influência estrangeira não são apenas músicas e bandas. Quando falamos em música eletrônica, o fato dos softwares não serem feitos no Brasil também conta, porque os bancos de samples, a linguagem empregada, os timbres dos synths deixam as sonoridades mais próximas. Começamos a ser musicalmente educados por tutoriais do Youtube – Pedro.

Ainda assim, não é fácil encontrar espaço para o som dessa bandas.

– Todo e qualquer som mais alternativo é complicado de se trabalhar por aqui. Apesar de Salvador ser a terra da música grave, como reggae e samba reggae, temos poucos lugares apropriados pra se ouvir um bom soundsystem, apenas trios elétricos nas ruas – diz Mauro.

Mahal aponta ainda o preconceito como fator dificultador.

– Ao mesmo tempo que temos um grande acervo, vasta matéria prima musical, carecemos de elementos extremamente básicos, de ordem estruturais e técnicas que acabam dificultando um progresso mais rápido e contundente. No caso específico da A.MA.SSA, que pertencemos ao universo do pagodão, ainda temos o agravante cultural e social, que é o preconceito e a resistência de quase todas as esferas da sociedade – Mahal.

Seu parceiro enxerga ainda outro empecilhos que impediriam até mesmo se falar em um cena local.

– Hoje não vejo uma cena, pois não há diálogo entre os produtores, as festas e o público, tudo é distinto – analisa Rafa.

Pedro rejeita a referência do “bass”.

– Me parece como a ironia pejorativa do “music” de “axé music”. Interessante é que o histórico do eletrônico na música pop baiana remonta ao axé mesmo. É frequente encontrar os nomes do argentino Ramiro Mussoto em créditos de disco dos 80 e 90 citado como “arranjo, samplers, programação MIDI e efeitos” ou simplesmente Carlinhos Brown tocando clap eletrônico na clássica “Fricote” de Luiz Caldas de 1985. Encontro meu “grave simbólico” nos três tipos de surdos dos blocos afro, mas estou numa boa com o “bass” cosmopolita. Amando-o e deixando-o.

Mahal é otimista na expansão do movimento grave que vem acontecendo.

– A Bahia vem assumindo cada vez mais o legado tropicalista de passear pelo mundo sem sair de casa. Já podemos observar o início dessas movimentações em outras cidades fora de Salvador. Mesmo que ainda bem tímido já é um sinal de amplitude.

Tchequirau

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“Eu achava que existia um ‘mundo das drogas’, e toda hora que a minha mãe dizia ‘ele se perdeu no mundo das drogas’, me perguntava por que as pessoas insistiam em continuar indo pra lá”. Esse é um exemplo dos depoimentos que você encontra no “Coisas Que Eu Achava Quando Era Criança”.

quinta-feira

24

abril 2014

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Transcultura #134: Neguimbeats // Pastor Arnaldo

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Versão integral e sem edição de um texto de fevereiro da “Transcultura” (coluna que publico todas as sextas no jornal O Globo) e esqueci de republicar aqui:

O voo de Neguimbeats
Produtor musical radicado em Goiânia toca pela primeira vez no Rio, mostrando o som do seu EP de estreia
por Bruno Natal

Natural do Ceará e vivendo em Goiânia há 14 anos, José Higo Pereira é um rapaz de 21 anos que essa semana andou de avião pela primeira vez. O fato surpreende quem conhece seu trabalho como NeguimBeats pela rede. Lançado por um selo internacional e tendo suas músicas incluídas em sets de DJs de diferentes partes, seria de se imaginar que José estivesse viajando bastante.

Como se sabe, no mundo digital as músicas viajam muito mais rápido que as pessoas e só agora NeguimBeats voa para chegar ao Rio e tocar na festa Doom, essa sexta na boate Cave [já tocou], dedicada ao hip hop e suas vertentes.

Seu EP “Sweet Life”, uma coleção de batidas chapadas fritas por sintetizadores emulados num teclado, foi lançado pela Darker Than Wax. O selo é baseado em Singapura dedicado ao deep soul, house, hip hop instrumental e outras viagens pela black music e que reúne artistas de lugares tão distantes quanto França, Austrália, Estados Unidos, Brasil e outros países.

– Meu primeiro contato com a DTW foi através de uma mensagem no Soundcloud quando o Dean, fundador do selo, me convidou para fazer uma colaboração. No mesmo dia ele já me chamou para fazer parte da família, aceitei e fizemos minha entrada, com uma música chamada “Hallelujah”.

A sonoridade o aproxima de outros brasileiros, como CESRV e Sants (ambos já passaram aqui pela Transcultura), também chamando atenção internacionalmente, mesmo que ainda de maneira tímida. O contato de José com o universo da produção musical se deu através de um outro tipo de viagem, espiritual, na igreja.

– Na virada de 2005 para 2006 fui para igreja evangélica e lá aprendi a tocar bateria e violão, comecei andar de skate, até que em 2010 um amigo me mostrou o programa Fruity Loops para fazer batidas e fiquei louco pra aprender. Eu trabalhava como auxiliar administrativo em uma metalúrgica, quando comprei meu primeiro e atual computador, instalei os programas e fui me virando sozinho e seguindo dicas. Logo conheci o Victor Beats e o Kolombiano, que me ajudaram muito. Hoje esse time se chama MeiaDoisBeats.

A sonoridade do NeguimBeats não é tropical, mesmo porque suas referências são outras.

– Minhas influências são gospel, black music, bossa nova, jazz-fusion, soul, funky. Gosto de escutar trap, rap dos anos 90, future bass, future beats, deep house, neo soul, r&b. Tem um produtor dos EUA chamado Sango (que também já foi assunto aqui na Transcultura) que tem um EP só com samples de funk carioca que me dá vontade de escutar sempre.

Tímido nas respostas, José credita o reconhecimento inicial das suas batidas ao fato de fazer música que “chegue com amor aos ouvidos das pessoa”.

– Acho que gostam do sentimento. Nesses três anos o que mais me emocionou foi ter conquistado o 2º lugar na Battle Beats 2012, em São Paulo, e agora tocar no Rio. Tem rolado convites de outros selos do exterior para produzir, fazer colaborações e até mesmo lançar outros EPs.

Agora que começou, os planos.

– Quero fazer meu segundo EP ainda esse ano. Esse tipo de música é meio novo no Brasil,não são todos que gostam.Lá fora acho que o contato é um pouco mais fácil, mas também não deixa de ser saturado.

Tchequirau

Ultimamente tenho encontrado paz momentânea nas palavras do Pastor Arnaldo, sempre tocando a real, mesmo quando o assunto é delicado.

terça-feira

4

fevereiro 2014

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Transcultura #132: Sango // Primavera

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Texto na da semana passada da “Transcultura”, coluna que publico todas as sextas no jornal O Globo:

O retorno de Sango
Produtor americano surpreende com o disco independente ‘Da Rocinha 2’, repleto de citações ao som dos bailes funks (onde ele jamais esteve), que conheceu num videogame
por Bruno Natal

Quem ouve “Da Rocinha 2” dificilmente pensa que Kai Asasavon Wright é um americano que nunca esteve no Brasil. Sob o nome artístico Sango, o produtor mescla baile funk com trap e soul/r&b. Lançado nesta semana, o disco é uma expansão de um EP divulgado em setembro de 2012, chamado apenas “Da Rocinha”, que o autor considera “um estudo musical experimental do baile funk brasileiro”.

O encontro de Sango — nascido em Michigan e atualmente radicado em Seattle, no estado de Washington — com o funk se deu on-line. Primeiro jogando a fase chamada “favela” do game “Call of Duty”, depois em conversas.

— Descobri o funk, depois do game, através do meu amigo Alisson “Kojack” Lopes (produtor de “Prepara a sacanagem”, que cruza uma versão pornográfica de “Show das Poderosas”, de Anitta, e “Sou foda”, dos Avassaladores) — conta Sango. — Ele produz músicas incríveis com samples de funk carioca. Nos conhecemos no Twitter e no Soundcloud, começamos a compartilhar músicas e a trocar sons para nossas batidas. Ele me deu alguns loops e vocais para usar e comecei a produzir “Da Rocinha”.

Lançado pelo selo independente Soulection, de Los Angeles, “Da Rocinha 2” tem samples de “Passinho do volante” (MC Federado e os Lelek’s), “Quero te dar” (Gaiola das Popuzadas), “Sento rebolando chamando teu nome” (MC Pocahontas), “Joga a bunda pra cima” (MC Davi,), “I don’t mind” (Immature), além de outras músicas menos óbvias. Apenas a Gaiola das Popozudas e a MC Taty Terremoto, parte da cena de funk ostentação paulistana, foram creditadas como participação especial nos títulos de “Me dê amor” e “Especial”, respectivamente.

As produções juntam vocais, tamborzão e o estilo de cortar samples sincopados, característico do funk, ao grave do bumbo 808 do rap dirty south, caixas filtradas, contratempos voando freneticamente sobre camadas densas de teclados, como nos traps de TNGHT e Bauer.
Aos 22 anos, Sango diz que, assim que se formar na faculdade, quer ter mais tempo para aprofundar sua relação com a cultura do Brasil.

— Amo a cultura brasileira. Sou fã de Sérgio Mendes e Seu Jorge. Também sou um fã de MC Beyoncé e outros artistas do funk. Conheci melhor o som através de uma compilação, “Rio Baile Funk: Favela booty beats”. Amei as batidas, mas as letras eram muito vulgares para mim. Quero me aproximar de alguns artistas do Rio. É a hora.

Utilizar a Rocinha no título do disco é, portanto, uma homenagem, fruto de uma confusão em suas pesquisas. Sango aprendeu, equivocadamente, que os bailes funk começaram na comunidade, e não nos bailes de black music dos clubes do subúrbio nos anos 1980. Valeu a intenção.

— Soube que muitos artistas que começaram a fazer funk nos anos 1980 e 1990 viajavam para Miami para comprar discos de Miami Bass, samplear e usar nas música que tocavam nos bailes — arrisca Sango.

O respeito com o funk é transmitido no disco. Diferente da abordagem de colônia de exploração de produtores como Diplo, cuja boa parte da produção simplesmente copia o som dos bailes, muitas vezes sem creditá-lo (há quem diga que isso é justo, já que o início do funk deve muito às produções feitas nos EUA). Sango usa o funk com criatividade.

— Experimentar outros sons é uma ótima maneira de se expandir como artista. É ótimo ver pessoas como Diplo e M.I.A. integrarem seu som e estilo a outras partes do mundo. É uma coisa natural. Ao criar música, você fica viciado em uma determinada sonoridade e deixa que ela assuma seu trabalho por um tempo. É como Timbaland e seus samples de Bollywood ou Madlib com suas fontes — explica.

A atitude de Sango se aproxima mais do trabalho de reinterpretação do selo alemão Man Recordings (não por acaso, fundado por Daniel Haaksman, responsável pela coletânea que apresentou o estilo a Sango).

— Amo o que a Man Recordings está fazendo no momento. Minha inspiração para a música em geral são histórias interessantes da minha vida ou de outras pessoas — explica Sango. — Baile funk é simplesmente um experimento com o meu som, que, ao longo dos anos, lentamente, tornou-se outra faceta da minha produção. Tento tirar o que puder e adaptar de maneira nova tudo o que cruza meu caminho, seja uma batida ou uma progressão de acordes.

Num futuro próximo, o produtor quer conhecer o país que o inspira à distância.

— Quero visitar o Rio e finalmente conhecer meu amigo Kojack — diz ele. — Tenho certeza de que ele pode me apresentar a outros artistas.

Tchequirau

O festival espanhol Primavera Sound, em Barcelona, inovou ao anunciar as atrações da edição desse ano: produziu um curta de mais de 20 minutos em que as bandas são apresentadas através de comentários, cartazes, camisetas e na trilha. Dá pra assistir “Line Up” aqui:bit.ly/LineUpPrimavera

terça-feira

6

agosto 2013

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Transcultura #118: Mount Kimbie

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Texto na da semana retrasada da “Transcultura”, coluna que publico todas as sextas no jornal O Globo:

Mount Kimbie se afasta de vez do dubstep
Banda lança seu segundo disco, ‘Cold Spring Fault Less Youth’
por Bruno Natal

Quando surgiu, em 2008, o Mount Kimbie foi ensacado num cada vez mais frouxo guarda-chuva chamado dubstep. Não era exatamente o que a dupla fazia, embora a influência estivesse lá. O som apresentado em “Crooks & Lovers”, de 2010, era mais espacial e espaçado do que se ouvia nas pistas da DMZ, principal festa do estilo, e logo foi enquadrado no que se convencionou chamar de pós-dubstep — termo que também colou em James Blake em sua estreia — muito embora houvesse ali influências de r&b e indie rock.

Foi um casamento meio forçado. Afinal, naquela época, o dubstep ainda não tinha se transformado no fenômeno pop mundial, presente em trilhas de filmes e videogames, principalmente após ser engolido e regurgitado nos EUA por nomes como Skrillex. Ouvindo hoje os caminhos tomados pelo dubstep, o segundo disco do Mount Kimbie, “Cold spring fault less youth”, lançado pela gravadora Warp, não podia estar mais distante disso.

Dominic Maker e Kai Campos saíram das beiradas e chegaram mais pro meio da pista de dança. Os arranjos são mais elaborados, o disco soa mais aberto, o que se reflete em músicas como “You took your time” e “Meter pale, tone”, que têm vocais de King Krule.

Não se trata de um trabalho somente de produção eletrônica. Desde o primeiro disco que o Mount Kimbie já se aproximava, no palco, de instrumentos tradicionais, utilizando uma guitarra e tocando uma bateria eletrônica ao vivo. Em “Cold spring fault less youth”, as percussões se destacam, assim como sintetizadores e pianos elétricos, com muito do material tendo sido gravado em estúdio.

O deep house de “Made to stray” e a programação lo-fi de “Slow” são dois exemplos do final da relação do Mount Kimbie com o dubstep. Que bom, que sejam felizes para sempre.

Tchequirau

Imagine uma mistura de “Tubarão”, “Twister” e “Serpentes a Bordo”. Esse pesadelo exisite e chama-se “Sharknado”.