sexta-feira

31

outubro 2003

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TIM Fest – a cobertura

Written by , Posted in Resenhas

A partir de agora começa a cobertura oficial do TIM Fest do URBe.

Ontem aconteceu muita coisa, mas como estou dirigindo o making of do evento não deu para parar e escrever. Então aí vai um resumo do primeiro dia. Logo mais começa tudo de novo.

A programação de ontem sozinha era suficiente para segurar um festival inteiro. Destaques:

Melhor da vida?

O set do 2 Many DJs foi, sem brincadeira, talvez um dos melhores que eu ouvi na vida. E olha que como começou tarde, as 4h, eu só ouvi metade. A dupla mistura duas ou mais músicas conhecidas, normalmente um rock e uma base eltrônica, criando uma terceira.

Em uma hora, os reis do bootleg mandaram: a versão do Prodigy para “Chase de Devil” (Max Romeo); “Emerge”, do Fisherspooner; uma versão de “Hey boy, hey girl”, do Chemical Brothers, que subtituia a frase superstar djs por 2 many djs!; “Don’t stop till you get enough”, do Michael Jackson e “House of Jealous Lovers”, do Rapture.

A melhor parte foi uma sequência FODA de remixes de “Lithium” (Nirvana), “Girls and Boys” (Blur) e, aquecendo os motores para o show de hoje, “The hardest button to button”, do White Stripes!

Só em disco

É impossível escutar o Los Hermanos ao vivo, só em disco mesmo. No show de ontem só dava pra ouvir os fãs cantando, melhor, berrando as letras de todas as músicas. Parece que isso virou rotina nas apresentações da banda.

Não tem muito o que falar. Tem duas resenhas de shows deles nos arquivos do URBe, não vou me repetir. Falo o seguinte, todo show dos Hermanos é imperdível, apenas isso.

Big band mesmo

A McCoy Tyner Big Band, uma das atrações de jazz mais esperadas do festival, correspondeu as expectativas. O público do TIM Club foi ao delírio com os solos e arranjos de metal. Fodaralhaço.

Soturno é pouco

A apresentação de Beth Gibbons deu ao enorme TIM Stage um clima intimista. As músicas, que no disco já são bastante pesadas, com melodias arrastadas, funcionam muito bem ao vivo e o público gostou.

Os fãs do Portishead – a maior parte de quem foi assisti-la – saíram sem ouvir nenhuma música da banda. E não fez a menor falta. A sonzeira que saia do palco era mais do que suficiente. Teve até um solo de melódica e Beth Gibbons tocando teclados, de costas para o público.

O destaque ficou para “Funny time of year”, música de mais de 7 minutos, cheia de climas, aplaudida de pé pela platéia.

Parece que o URBe conseguiu até uns brindes para sortear entre os leitores e uma ótima história de bastidor. Depois.

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