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domingo

14

abril 2013

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Fuén: Daft Punk declara que não está preocupado com show

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Estreando a roupa nova na foto oficial de 2013, na primeira entrevista sobre o novo disco, para Rolling Stone dos EUA, o Daft Punk joga água fria nas esperanças imediatas de assistir os robôs acompanhados por uma banda ao vivo no palco:

“we have no current plans” to tour the new record. “We want to focus everything on the act and excitement of listening to the album. We don’t see a tour as an accessory to an album.”

Por hora, logo isso muda. Por enquanto, só um evento de lançamento em… Wee Waa, na Austrália? A notícia é essa.

Claro que vai ter show. A dupla também citou o nome de três músicas no papo: “Get Lucky”, “Contact” e “Lose Yourself to Dance”. Mais tarde surgiu a lista de músicas e participações completa:

1. “Give Life Back to Music” (featuring Nile Rodgers)
2. “The Game of Love”
3. “Giorgio by Moroder” (featuring Giorgio Moroder)
4. “Within” (featuring Chilly Gonzales)
5. “Instant Crush” (featuring Julian Casablancas)
6. “Lose Yourself to Dance” (featuring Pharrell Williams and Nile Rodgers)
7. “Touch” (featuring Paul Williams)
8. “Get Lucky” (featuring Pharrell Williams and Nile Rodgers)
9. “Beyond”
10. “Motherhood”
11. “Fragments of Time” (featuring Todd Edwards)
12. “Doin’ It Right” (featuring Panda Bear)
13. “Contact” (featuring DJ Falcon)

E o tanto que essa estratégia está parecida com o Chico:Bastidores não vou nem comentar.

quarta-feira

11

novembro 2009

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quinta-feira

22

outubro 2009

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As 100 maiores músicas brasileiras (segundo a Rolling Stone)

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Fui convidado pela Rolling Stone para participar da votação que elegeu as 100 Maiores Músicas Brasileiras.

Era pra cada um escolher suas 20. Eis as minhas, em ordem alfabética. E nunca definitiva, é óbvio 😉

“A Palo Seco” – Fagner (Belchior)

“Alegria, Alegria” – Caetano Veloso

“Aquarela do Brasil” – Ary Barroso

“Asa Branca” – Luiz Gonzaga

“A minha menina” – Mutantes

“Caminhando” – Geraldo Vandré

“Construção” – Chico Buarque

“Corra e olhe o céu” – Cartola

“Rios, Pontes e Overdrives” – Chico Science & Nação Zumbi

“Chega de Saudade” – João Gilberto

“Detalhes” – Roberto Carlos

“Domingo no Parque” – Gilberto Gil

“Luar do Sertão” – Catulo da Paixão Cearense e João Pernambuco

“Ouro de Tolo” – Raul Seixas

“Os alquimistas estão chegando” – Jorge Ben

“Minha Alma” – O Rappa

“Nanã” – Moacyr Santos

“Rap da Felicidade” (Cidinho e Doca)

“Samba do Avião” – Tom & Vinicius

“Sossego” – Tim Maia

terça-feira

10

março 2009

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Rolling Stone, Fevereiro/2009

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Matéria sobre o relançamento de “Vôo de coração, grande clássico do Ritchie, que escrevi para Rolling Stone.

Menino veneno

Para comemorar os 25 anos de lançamento de “Vôo de coração”, Ritchie preparou uma edição especial do seu primeiro disco, que inclui o hit “Menina veneno” e que vendeu aproximadamente 1 milhão e meio de cópias (“no ano do lançamento, mais do que Roberto Carlos”, diz Ritchie). Em sua casa, no Rio, o inglês fala sobre os anos 80, parceiros musicais que se tornaram gigantes da música brasileira e sobre vender mais do que Roberto Carlos.

O que esse relançamento tem de especial?

Ritchie – É a versão definitiva, porque conseguimos recuperar um pouco da pressão do LP que estava perdido nas versões anteriores. Não é simplesmente um relançamento de gravadora. Foi um projeto meu, do Lee Martinez e do Carlos Eduardo Andrade (respectivamente, produtor executivo e produtor musical do disco), foi o primeiro trabalho de todos nós. É um presente para os fãs, não estou querendo reviver as vendas. Ficou comprovado que se pode fazer uma edição de luxo, com encarte caprichado e músicas bônus, por um preço popular. Com isso, os fãs talvez pensem duas vezes antes de baixar na internet.

Nomes que viriam a se tornar nomes conhecidos – como Lulu Santos, Lobão e Liminha – tocaram do disco. Sendo estrangeiro, como você conheceu essa turma?

Naquela época éramos todos principiantes, nossa revolução foi trazer o rock para o ouvido dos brasileiros. Lulu e Lobão viram um show meu em 1974, em São Paulo, de uma banda que tive, o chamada Scaladácida, depois formamos o Vímana juntos. Conheci o Liminha e os Mutantes em um estúdio em Londres, em 1972 e acabei vindo ao Brasil para visitá-los. Depois ele foi meu aluno de inglês.

Você foi um dos pioneiros do uso de sintetizadores no rock brasileiro, o que se tornou uma marca da sonoridade dos anos 80.

Eu ouvia muito Depeche Mode, Duran Duran e o (tecladista) Lauro Salazar trouxe essa informação com ele da Alemanha. As guitarras entraram para dar um apoio. Esse é o aspecto mais datado do disco. Hoje em dia minha banda tem duas guitarras e um teclado.

Os anos 80, aliás, voltaram com tudo.

O Edgar Scandurra disse que “os anos 80 são os anos 60 dos anos 2000”. Os anos 80 já refletiam a sonoridade dos anos 60, as canções de três minutos, a fórmula do pop. Naquela época, tanto quem tinha quatro, cinco anos, quanto quem tinha 80, ligavam o Chacrinha e viam a gente. Isso criou um carimbo no inconsciente coletivo muito forte. Se há um motivo da durabilidade dos anos 80, acho que é um pouco por isso. Todas as classes sociais assistiam e isso é uma coisa que foi elitizada quando a música migrou dos programas de auditório para as TVs por assinatura. O gari, o médico, crianças e velhos assistiam um leque de talentos, da música brega ao mais experimental. O pop perdeu uma veia popular que foi uma grande pena. Não sei se foi uma manobra política intencional das gravadoras para redistribuir os gêneros musicais mais ampla, porque o rock, contra tudo e contra todos, estava tomando conta de tudo.

O que você acha de ser chamado de ser visto como artista de um só sucesso?

Só nesse disco cinco músicas foram para o primeiro lugar, então de cinco sucessos, pelo menos! (risos). Mas eu entendendo o que significa isso, porque “Menina veneno” foi maior que tudo isso.

Aproveitando a oportunidade, a pergunta inescapável: o que é o “abajur cor de carne”, da letra de “Menina veneno”?

Sabia! Eu tinha um abajur meio rosado e quando a luz atravessava, parecia umas veias. Diz o Bernardo (Vilhena, letrista da musica) que não era esse, mas um outro abajur. Nós fizemos essa musica dentro do meu quarto, em São Conrado, . Mas não é carne, de bife não, era cor de pele. A idéia era algo sensual, mas tem gente que pensa num bife.

O Caetano já falou que achava que a letra era sobre heroína! O Bob Dylan já falou que quem sabe o significado das letras é o ouvinte. Não gosto muito de definir os significados.

terça-feira

10

fevereiro 2009

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Rolling Stone, Janeiro/2009

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Matéria sobre o produtor Deeplick que escrevi para Rolling Stone.

Versão brasileira Deeplick

Atualmente a presença de uma música no primeiro lugar nas paradas de sucesso pode significar um aumento de vendas muito maior das cópias piratas do que das originais, mas em todo caso a corrida pelo topo continua. E nessa busca alucinada pelo número um, o DJ e produtor Deeplick surge como um possível atalho.

As façanhas do currículo incluem emplacar no topo das paradas remixes de músicas de Vanessa da Mata, Marisa Monte, Seu Jorge, Danni Carlos e Tihuana, além de colocar Skank, Jorge Vercilo, Jota Quest e Marcelo D2 nas dez mais.

“Quando aparece alguém querendo um remix pra virar primeiro lugar, não faço”, apressa-se em explicar o produtor. De qualquer forma, não tem faltado gente disposta a desembolsar de 4 a 7 mil reais na tentativa, como as mais de 100 produções assinadas por Deeplick comprovam.

Aos 31 anos, o faro para o sucesso foi apurado na noite. “Trabalhei em rádios e como DJ a vida inteira. Gosto de fazer som para o público, acho que o DJ tem que agradar e fazer as pessoas felizes”.

Numa relação simbiótica, Deeplick apresenta o caminho até as rádios, acesso, enquanto o peso do nome desses artistas abrem portas que o produtor talvez não atravessasse sozinho. “Aos poucos estou conseguindo tirar o preconceito dos artistas em relação ao remix. A reação deles é sempre positiva”.

Com sonoridade comercial, esses remixes são feitos para agradar o grande público, não os puristas da musica eletrônica. “Admiro Fatboy Slim, Moby, Chemical Brothers, Daft Punk, um alternativo inteligente, sem preconceitos, por isso foram tão longe. Gosto do eletro barulhento, freqüento e toco nessa cena, então acho que faço parte disso também”, conta ele, que já remixou, oficialmente, White Stripes, Lily Allen e Nego Moçambique.

Com o trabalho crescendo, Deeplick vai experimentando outras funções. “Esse lance me levou a produzir músicas originais de alguns artistas, como Marcelo Mira e Gabriel O Pensador. Estou buscando isso cada vez mais”

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