terça-feira

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fevereiro 2009

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Rolling Stone, Janeiro/2009

Written by , Posted in Imprensa, Música


Matéria sobre o produtor Deeplick que escrevi para Rolling Stone.

Versão brasileira Deeplick

Atualmente a presença de uma música no primeiro lugar nas paradas de sucesso pode significar um aumento de vendas muito maior das cópias piratas do que das originais, mas em todo caso a corrida pelo topo continua. E nessa busca alucinada pelo número um, o DJ e produtor Deeplick surge como um possível atalho.

As façanhas do currículo incluem emplacar no topo das paradas remixes de músicas de Vanessa da Mata, Marisa Monte, Seu Jorge, Danni Carlos e Tihuana, além de colocar Skank, Jorge Vercilo, Jota Quest e Marcelo D2 nas dez mais.

“Quando aparece alguém querendo um remix pra virar primeiro lugar, não faço”, apressa-se em explicar o produtor. De qualquer forma, não tem faltado gente disposta a desembolsar de 4 a 7 mil reais na tentativa, como as mais de 100 produções assinadas por Deeplick comprovam.

Aos 31 anos, o faro para o sucesso foi apurado na noite. “Trabalhei em rádios e como DJ a vida inteira. Gosto de fazer som para o público, acho que o DJ tem que agradar e fazer as pessoas felizes”.

Numa relação simbiótica, Deeplick apresenta o caminho até as rádios, acesso, enquanto o peso do nome desses artistas abrem portas que o produtor talvez não atravessasse sozinho. “Aos poucos estou conseguindo tirar o preconceito dos artistas em relação ao remix. A reação deles é sempre positiva”.

Com sonoridade comercial, esses remixes são feitos para agradar o grande público, não os puristas da musica eletrônica. “Admiro Fatboy Slim, Moby, Chemical Brothers, Daft Punk, um alternativo inteligente, sem preconceitos, por isso foram tão longe. Gosto do eletro barulhento, freqüento e toco nessa cena, então acho que faço parte disso também”, conta ele, que já remixou, oficialmente, White Stripes, Lily Allen e Nego Moçambique.

Com o trabalho crescendo, Deeplick vai experimentando outras funções. “Esse lance me levou a produzir músicas originais de alguns artistas, como Marcelo Mira e Gabriel O Pensador. Estou buscando isso cada vez mais”

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