Através de 4.320 fotos captadas por câmeras posicionadas das 10h de 31 de dezembro até as 10h de 1 de janeiro, um registro do maior Reveillón do mundo, seguido da gigantesca operação de limpeza.
terça-feira
março 2013
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quarta-feira
janeiro 2011
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Written by urbe, Posted in Urbanidades
Através de 4.320 fotos captadas por câmeras posicionadas das 10h de 31 de dezembro até as 10h de 1 de janeiro, um registro do maior Reveillón do mundo, seguido da gigantesca operação de limpeza.
quarta-feira
janeiro 2011
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Written by urbe, Posted in Música, Uncategorized
“Beethoven X Batucada” (a partir de 11:41)
Quando a lenda João Brasil se propôs no final do ano passado a passar 2010 produzindo um mashup por dia, não poderia imaginar o gran finale que o aguardava o projeto.
Na noite do dia 31 de dezembro, a última faixa do 365 Mashups foi a trilha de encerramento da queima de fogos do reveillón em Copacabana, terminando também a viagem psicótica de colar tudo com todo mundo durante um ano inteiro.
Entre altos e baixos inerentes a um projeto desse porte, João Brasil fala da experiência e dos resultados.
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URBe – Qual o balanço final do projeto?
João Brasil – Mais de 215.000 visitas, uma média de quase 600 visitas por dia. 12 discos de mashups e 365 misturas.
URBe – Qual foi a parte mais difícil?
João Brasil – A parte mais difícil foi no começo, quando estava num hotel em Hamburgo e não tinha internet, não conseguia baixar músicas, não tinha internet café, estava -20 graus do lado de fora. Outra vez fiz 9 mashups em um só dia, pois estava indo para a Grécia e não tinha internet na casa. Foi a única vez do projeto que antecipei os mashups dessa maneira.
URBe – E as melhores surpresas?
João Brasil – Todo dia eu tive surpresas boas, pessoas vibrando, comentando, me dando dicas, me xingando. Vivi intensamente cada dia do ano do 2010.
URBe – O que te trouxe em termos de contato, exposição e aprendizado?
João Brasil – Nunca tive tanta exposicão na minha vida! Fatboy Slim acompanhando o projeto, matérias em diversos jornais e blogs do Brasil e do mundo, como o Guardian, último mashup sendo tocado no reveillón de Copacabana para milhões de pessoas. O aprendizado foi gigante também. Me sinto hoje um melhor músico / operador de software (no meu caso o Ableton Live) e ganhei um “know how” bem grande sobre audiência musical. Hoje sei melhor o que meu público gosta e espera de mim.
URBe – O que fazer com todo esse tempo livre que você acaba de ganhar de volta?
João Brasil – Agora estou focado no meu “live set” novo, estou começando esse mês a minha turnê brasileira. Vou lançar um single esse mês com a Lovefoxxx pela gravadora alemã Man Recordings e estou começando a trabalhar no meu primeiro album para a Man também. Me aguardem que virão muitas surpresas esse ano.
segunda-feira
abril 2009
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domingo
fevereiro 2006
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Written by urbe, Posted in Resenhas
foto: Ivo Gonzalez (O Globo)
1 milhão e 200 mil pessoas se espremeram na praia de Copacabana para assistir o maior show de rock da história. Fora os outros milhões que viram pela televisão mundo afora e os outros milhares que ainda vão conferir nos cinemas e em DVD, até o final do ano.
De graça não foi. Além do patrocínio de uma empresa telefônica, a prefeitura do Rio desembolsou R$ 1.600.000, fato bastante questionado na imprensa. Cada um dos presentes pagou, via impostos, cerca de R$1,33 pelo show, barato até. E um bom investimento, considerando-se o retorno de imagem conseguido pela Cidade Maravilhosa.
O caos aguardado (ansiosamente por alguns), não veio. Cheguei faltando uns 30 minutos para o show e consegui ficar relativamente bem posicionado, junto a primeira torre de som. O que não significa que chegar até ali tenha sido fácil.
Depois de ser convidado a sair do táxi ainda na Lagoa (“amigão, daqui pra frente é melhor você ir andando”), caminhei pela orla da Rodrigo de Freitas e cruzei a praia de Copacabana praticamente de ponta-a-ponta. Como os pinguins do documentário francês, milhares de pessoas faziam caminho igual, indo na mesma direção quase que instintivamente.
Faltava encontrar os amigos. Pra você ter uma idéia do clima que imperava, enquanto estava concentrado no celular, mandando torpedos para diversas pessoas na esperança de encontrar alguém, fui interrompido pelo seguinte diálogo:
— Cumpadi, você é daqui?
— Sou.
— Você conhece esse cara de gola laranja, atrás de você?
— Qual?
— Esse aí. Ele tá contigo?
— Não.
— Então se liga que ele tá te marcando.
— Opa, valeu.
Camaradagem total. Show que é bom, deu pra ver pouco. As caixas ao meu lado não funcionavam e, tirando a hora que o palco deslizou para frente, a boca de cena estava encoberta por estruturas metálicas de som, luz e TV. O lance era entrar no clima, jogar cerveja pro alto, gritar rolitóne!, essas coisas.
Ao final da apresentação, a meia-noite, o público literalmente voltou no tempo. Não aos anos 70, como queriam fazer crer a tonelada de reportagens no estilo freak show (idosos, um deles alcóolatra, fazem show de rock em Copacabana, você não pode perder!) que precederam o show. Foi só o fim do horário de verão, obrigando os relógios serem atrasados em uma hora.
Apenas rock and roll, e eu gosto. Não dava pra perder.