Os africanos foram punidos pela falta de esportividade do uruguaio Suárez, que tirou com a mão uma bola que estava entrando no gol, no último lance do jogo e que determinaria a vitória de Gana.
O juiz marcou pênalti e expulsou o uruguaio. O peso do mundo recaiu sobre as costas de Gyan, obrigado a REFAZER o gol que já estava feito. O cara tremeu e deu no que deu: o infrator se deu bem.
Se o argumento pró tecnologia é evitar injustiças, esse lance trouxe muito sobre o que se pensar. Sim, a punição aplicada está dentro da regra, mas apenas porque ela não prevê uma distorção desse tamanho.
Talvez fosse o caso de se criar um dispositivo na regra que permitisse ao juiz validar um gol numa situação dessas, o que certamente geraria mais e mais discussão.
O lance foi uma das maiores injustiças das história do futebol e mancha o esporte mais do que o erro de um juiz que não vê uma bola entrar.
Tem ainda o português Cristiano Ronaldo titubeando e o holandês Sneijder sem impressionar (que não resolva brilhar contra o Brasil). Sim, a maior parte deles iria mesmo perder, pois há apenas um campeão. Só que a turma foi embora devendo, muito.
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Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.