aniversário Archive

sexta-feira

8

julho 2011

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Sábado tem: 2 anos da Dancing Cheetah

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Sábado a macaca comemora aniversário. São dois anos de Dancing Cheetah, a qual chamo carinhosamente de Dancing Chata (perco os amigos, mas não a piada), com a presença de Gaby Amarantos (a Beyoncé do Pará) e o DJ Waldo Squash.

Abaixo, os três bananas para respondem a mesma pergunta: qual é a a sua memória mais profunda e amorosa sobre a Dancing Cheetah?

Pedro Seiler:

São tantas memórias…
– Infinitas madrugadas vendo a pista da Matriz lotada e pulando numa terça feira

– Sany Pitbull duelando com João Brasil e o Carlos Malta fazendo intervenções no sax

– Shows incriveis de Lucas Santtana e Bomba Estereo

-Constantes ousadias sonoras, vendo ao longo de dois anos um estranhamento inicial do público se transformar em gritos de comemoração ao ouvir a mesma música que antes era considerada esquisita.

– Trenzinhos de lambada, gringos sem camisa em cima das caixas de som, uma mistura incrível de pessoas [N.E. – adjetivo vetado pelo manual de redação do URBe], muitos amigos, só sorrisos!

Chico Dub:

Não conseguiria lembrar de uma coisa só! Em relação à Macaca, sou coruja.

– A primeira vez que trouxemos um argentino do ZZK pra tocar com a gente foi sensacional, no caso o El Remolón, quase ninguém foi, porque choveu um dos maiores dilúvios da história recente do Rio

– A vez que tocamos no Vale Open Air, no Jockey, foiabsurdamente insana, com invasão no palco, dançarinos fantasiados de gorila e tudo o mais.

– Os duelos do Sany com o João na 1º temporada. Quem viu, viu.

– O show do Bomba Estereo no Teatro Rival. Lindo de morrer.

– Reparar que começamos uma história aqui no Brasil. Basta ver as novas festas, os novos Djs… Tenho muito orgulho disso.

João Brasil:

O que falar sobre a Macaca? A festa mais anárquica, democrática e alegre que conheço. É um prazer para mim fazer parte dessa alegria. Foi nela que me conectei com o mundo, com os ritmos globais, com o pessoal do ZZK, com o Edu K, com DJ Chernobyl, com o Daniel Haaksman, com tanta gente boa…

Foi na Cheetah que meu aniversário foi celebrado por anões e cavalos-de-pau, foi por causa dela que andei de roda gigante vestido de gorila. Quantas vezes tivemos que acender as luzes da pista de dança as cinco e meia da manhã e pedir para o povo ir embora… As pessoas se acabavam naquelas terças-feiras, era bom demais.

Espero celebrar ainda muitos aniversários da Macaca. Chico e Pedro, amo vocês. Vocês e a macaca fazem muita falta na minha vida. Saudades.

terça-feira

7

setembro 2010

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Man Recordings, 5 anos

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No aniversário de 5 anos, a Man Recordings prepara um coletânea comemorativa, “Valeu!”, enquanto recebe os parabéns Crookers, João Brasil, Switch, Jesse Rose, Count+Sinden, Feadz, Schlachthofbronx e várias outras figuras que fazem parte do selo.

segunda-feira

17

maio 2010

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sexta-feira

30

outubro 2009

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“Da Lama Ao Caos”, 15 anos

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Caranguejo: a capa foi feita pelo DJ Dolores

Pra comemorar os 15 anos do lançamento desse que foi o disco brasileiro mais influente dos anos 90, “Da Lama Ao Caos”, do Chico Science & Nação Zumbi, o Leo Lichote convidou uma penca de gente pra dar depoimentos sobre o disco no blogue MPB Player.

Só a diversidade da lista de depoimentos já dá idéia de como o disco atingiu praticamente todo mundo: Arthur Dapieve, Mauro Ferreira e John Ulhoa (Pato Fu), Silvério Pessoa e MV Bill, Kassin e Tom Leão, Bruno Levinson e Rodrigo Lariú, Adilson Pereira, Pedro Sá e Berna Ceppas, Jam da Silva, Esdras Nogueiras (Móveis Coloniais de Acaju) e Henrique Portugal (Skank).

Toda vez que lembro que tive a sorte de ver a banda com essa formação ao vivo dou graças a Deus. Convidado para falar do disco, abaixo está o texto que escrevi.

O disco que apresentou Chico Science e Nação Zumbi para o mundo saiu em um ano que a música brasileira passava por uma renovação forte. Foi em 1994 que os Raimundos, O Rappa e Mundo Livre S/A lançaram seus primeiros trabalhos, o Skank estourava com seu segundo disco e o Planet Hemp estava as vésperas de chocar os mais sensíveis com seu discurso pró-legalização.

Foi também um ano agitado no país, com a morte do Senna, o tetra da Seleção e o início do Plano Real. O fato de “Da Lama ao Caos” ter se destacado em meio a tanta coisa fala muito da força da mistura de rock, maracatu, hip-hop, dub e música eletrônica proposta pelo CSNZ.

Difícil acreditar nisso hoje, mas numa época em a internet engatinhava e as mudanças no cenário musical ainda era ditadas pelas gravadoras e grande mídia, “Da Lama ao Caos” ter saído pela Sony foi um acontecimento importante tanto para o incipiente movimento mangue beat, quanto para toda geração que estava chegando a cena.

A lenda (confirmada por alguns integrantes da banda) conta que a gravadora acertou sem querer, pois ao contratar uma banda comentada de Recife esperava ter encontrado uma resposta ao fenômeno É o Tchan!, estouro de vendas do axé.

As marcas deixadas pelo disco são visíveis até hoje. “Da Lama ao Caos” envelheceu muito bem, soando moderno e contemporâneo mesmo 15 anos depois. Mais do que isso, a inovadora proposta sonora trouxe luz para longe do desgastado eixo cultural Rio-São Paulo.

Acelerou-se um processo em que artistas de outras regiões não mais dependem de estar em uma das duas cidades para acontecer nacionalmente, o que por si só é um grande mérito e uma evolução incalculável. Como dizia Chico Science: “um passo a frente e você não está mais no mesmo lugar”.

segunda-feira

5

janeiro 2009

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foto: hannah.aviva

Agora é oficial, passei a marca dos 30 sem juntar meu primeiro milhão. Dizem que se isso acontece, ele não vem nunca mais.

Mas quem disse que dinheiro é o caminho? Nunca foi, nem nunca será. Muita amizade, solidariedade, irmandade, paz, felicidade, alegria, saúde e sonhos. Esse é o canal.