segunda-feira

24

outubro 2005

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Pra não dizer que não falei de música

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Resumo do TIM Festival 2005. Clique no link no final do texto para ler as resenhas dos leitores, que começam a chegar.

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Dia 1:
No primeiro dia do TIM Festival, a atração mais aguardada por muitos. No entanto, o melhor ainda estava por vir.

Mundo Livre S/A – Como é bom ver a banda num palco decente, com som de qualidade.

Kings of Leon – Pelos discos, era pra ter engolido o Strokes. Mas sem carisma e burocráticos, não conseguiram.

The Strokes – Justificaram o hype com um bom show. E ainda teve Drew Barrymore dançando no meio da galera.

M. Takara – Vi não. Quem viu disse que foi fodaralho pra cadilha.

Jamie Lidell – Excêntrico (tocou de roupão de oncinha), agradou com um soul branquelo e experimentações eletrônicas.

Vincent Gallo – Como músico, é um ótimo ator pornô.

Peretz – Sai, ô mala!

Nego Moçambique – Revoltado com o Farrel, que não largava o osso, demorou pra entrar no clima. O som baixo não cooperou.

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Dia 2:
O Main Stage era o Lab e o Lab era o Main Stage. Se a escalação tivesse sido assim, os artistas teriam rendido bem mais.

De La Soul – Show de hip hop quase sempre é chato. Num lugar grande e apenas com toca-discos e MCs tem tudo pra dar errado. Contrariando tudo isso, o trio nova-iorquino fez uma das melhores apresentações do festival. Freeze!

M.I.A. – Reduzida à “funkeira da Inglaterra” pela grande imprensa, quando essa não é nem sua principal influência, ficou vendida diante de um público sem muita vontade de entender outras batidas terceiro mundistas. Deise tirou a moça do sufoco.

The Arcade Fire – Creditada a Caetano, a definição circulou de roda em roda: “a Família Lima do rock”.

Wilco – Para alguns, o melhor show do festival.

Cut Chemist – O cara tocou Roberto Carlos. Não precisa falar mais nada.

Diplo – Miami bass, dirty south, pancadões e muito funk. Aqueceu bem pra participação de Mr. Catra, que tomou conta do lugar, parecia que o show era dele. No final ainda teve “Idioteque”, do Radiohead.

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Dia 3:
Se as principais atrações já haviam passado, faltavam as três melhores.

Dr. John – Caixões no palco, bengalas, teclados… Sombrio e sinistro.

Television – Muitos solos de guitarra. Depois, mais alguns outros.

Elvis Costello – Entrou no palco com uma base de reggae (ainda encaixou mais dois no repertório, com destaque para “I Don’t Want to Go to Chelsea”). Com dois minutos de show, mandou o público ignorar a engessada arrumação das mesas e se aproximar do palco para assistir uma apresentação antológica do bom e velho rock.

Kings of Convenience – Hein? Zzzzzz…

Morcheeba – Jota Quest.

Frankie Knuckles – Housezão na maciota. Classudo demais, na madrugada de melhor som do palco Motomix.

Body & Soul – Se não manteve o mesmo nível, conseguiu manter a animação.

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