Pra não dizer que não falei de música
Written by urbe, Posted in Uncategorized
Resumo do TIM Festival 2005. Clique no link no final do texto para ler as resenhas dos leitores, que começam a chegar.
———–
Dia 1:
No primeiro dia do TIM Festival, a atração mais aguardada por muitos. No entanto, o melhor ainda estava por vir.
Mundo Livre S/A – Como é bom ver a banda num palco decente, com som de qualidade.
Kings of Leon – Pelos discos, era pra ter engolido o Strokes. Mas sem carisma e burocráticos, não conseguiram.
The Strokes – Justificaram o hype com um bom show. E ainda teve Drew Barrymore dançando no meio da galera.
M. Takara – Vi não. Quem viu disse que foi fodaralho pra cadilha.
Jamie Lidell – Excêntrico (tocou de roupão de oncinha), agradou com um soul branquelo e experimentações eletrônicas.
Vincent Gallo – Como músico, é um ótimo ator pornô.
Peretz – Sai, ô mala!
Nego Moçambique – Revoltado com o Farrel, que não largava o osso, demorou pra entrar no clima. O som baixo não cooperou.
———–
Dia 2:
O Main Stage era o Lab e o Lab era o Main Stage. Se a escalação tivesse sido assim, os artistas teriam rendido bem mais.
De La Soul – Show de hip hop quase sempre é chato. Num lugar grande e apenas com toca-discos e MCs tem tudo pra dar errado. Contrariando tudo isso, o trio nova-iorquino fez uma das melhores apresentações do festival. Freeze!
M.I.A. – Reduzida à “funkeira da Inglaterra” pela grande imprensa, quando essa não é nem sua principal influência, ficou vendida diante de um público sem muita vontade de entender outras batidas terceiro mundistas. Deise tirou a moça do sufoco.
The Arcade Fire – Creditada a Caetano, a definição circulou de roda em roda: “a Família Lima do rock”.
Wilco – Para alguns, o melhor show do festival.
Cut Chemist – O cara tocou Roberto Carlos. Não precisa falar mais nada.
Diplo – Miami bass, dirty south, pancadões e muito funk. Aqueceu bem pra participação de Mr. Catra, que tomou conta do lugar, parecia que o show era dele. No final ainda teve “Idioteque”, do Radiohead.
———–
Dia 3:
Se as principais atrações já haviam passado, faltavam as três melhores.
Dr. John – Caixões no palco, bengalas, teclados… Sombrio e sinistro.
Television – Muitos solos de guitarra. Depois, mais alguns outros.
Elvis Costello – Entrou no palco com uma base de reggae (ainda encaixou mais dois no repertório, com destaque para “I Don’t Want to Go to Chelsea”). Com dois minutos de show, mandou o público ignorar a engessada arrumação das mesas e se aproximar do palco para assistir uma apresentação antológica do bom e velho rock.
Kings of Convenience – Hein? Zzzzzz…
Morcheeba – Jota Quest.
Frankie Knuckles – Housezão na maciota. Classudo demais, na madrugada de melhor som do palco Motomix.
Body & Soul – Se não manteve o mesmo nível, conseguiu manter a animação.