A polêmica logomarca da Copa do Mundo 2014
Written by Bruno Natal, Posted in Urbanidades
… e a homenagem ao médium Chico Xavier que circula na rede.
Nem bem vazou e a logomarca da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, causou alvoroço. Reclamam que foi feita por um estúdio francês e não um brasileiro (a escolha é da FIFA, não da CBF), do grupo de notáveis que a elegeu (Ivete Sangalo, Gisele Bundchen, Hans Donner), e mais do que tudo, fala-se que é muito feia.
Se o logo não servir pra nada mais, só a versão “Chico Xavier” que inspirou já terá valido a pena. Coisa de gênio, quem fez isso tirou muita onda. Sem tocar nas formas, somente alterando as cores, provocou uma leitura totalmente diferente. Merecia um prêmio.
Um dos poucos a não criticar o visual da marca, o designer Fabio Lopez escreveu um tratado sobre o tema, resumido aqui:
O logo é assim tão ruim ou as pessoas estão criticando o aspecto político da escolha da marca, os ‘notáveis’ ou o fato dela talvez não ter sido desenvolvida por um escritório brasileiro? O escritório é Francês: talvez por isso me remeta um pouco ao trabalho de gravura do Matisse – de novo. Pelo menos ninguém escaneou uma gravura do cara dessa vez (Rio 2007).
Lamento que não tenha sido escolhida pelo conjunto de notáveis do design brasileiro (e eles devem estar lamentando também o fato de não terem criado a marca), mas quem são seus clientes? Quem são as pessoas que aprovam, consomem e avaliam a maioria dos trabalhos que fazemos? Bergmiller, Wollner, o espírito do Aloísio? Então vamos com calma, vamos analisar a marca pelo que ela é e não por quem escolheu ela. Não concordo com o processo mas isso não é o que faz o projeto ser bom ou ruim (isso é um argumento post hoc hergo ante hoc: aquilo que vem depois causa o que vinha antes). Se a marca tivesse sido criada pelo grupo de ‘especialistas’ listado eu concordo, mas não foi o caso – ufa. 😉
Talvez fizesse diferente, tenho minhas questões em relação ao acabamento (refinamento) visual da marca (especialmente a parte tipográfica) mas não achei o sinal em si um equívoco completo. Épregnante, diferente, expressa questões relacionadas ao torneio… o que vocês esperavam? Uma bolinha de futebol, um papagaio, o mapa do país com microconfetes verde-amarelos transparentes (neofirulativismo)?
Taí, é uma solução, critiquem a vontade. A marca de eventos desse porte bem como de empresas que fazem parte da nossa vida são sempre vítimas de um envolvimento emocional – e isso estabelece um tipo de análise que é tão técnico quanto esse grupo de notáveis.
No intuito de articular um comentário mais técnico, podemos analisar a marca segundo os 14 parâmetros proposto por Chaves/Bellucia:
: qualidade gráfica genérica: a relação entre os elementos me parece harmoniosa. O símbolo integra bem sinal e ‘tipografia’ – existe grande coerência na construção.
: ajuste tipológico e suficiência: não vejo inadequação na criação de um elemento compacto para identificação do evento. Se a parte tipográfica fosse um pouco mais refinada poderia funcionar melhor quando isolada do sinal, permitindo uma ampliação maior das possibilidades de aplicação. Vale esperar, uma marca não responde sozinha pela identidade visual do evento.
: correção estilística: diferente da marca criada pra Londres 2012, não causa grande ruptura em relação ao universo de sinais já desenvolvidos para eventos dessa natureza.
: compatibilidade semântica e inteligibilidade: alguém não entendeu o que significa? Eu achei interessante a ideia, pois foge da mesmice do chute, do jogador e da bola. Pode melhorar ainda mais com um bom slogan, vinhetas, movimento. Pensar de maneira estática não é suficiente nos dias atuais, e isso talvez esteja expresso no partido visual adotado pro sinal.
: versatilidade: não é possível analisar profundamente esse aspecto porque não estamos vendo o projeto implantado. O sinal parece ser pouco maleável por constituir um elemento compacto, mas por serpregnante e apresentar uma leitura simples não vejo imobilidade nessa condição. É cedo.
: vigência: marca criada para um evento futuro e bastante particular: não existe ponto de comparação dentro do mesmo contexto (exato) de criação. Comparando com outros eventos esportivos não acho ruim ou inadequado.
: reprodutibilidade e legibilidade: a palavra ‘Brasil’ me pareceu um pouco problemática (baixa qualidade gráfica) mas foi suprimida nessa segunda apresentação – acredito que venham mudanças por aí sobretudo por conta do ‘Z’ na grafia internacional do nome do país. O sinal como um todo parece atender bem a esse parâmetro, e o fato da marca apresentar muitas cores (já temos 3, vem o preto deFIFA, algo para Brasil…) não costuma ser um problema em marcas oficiais de eventos esportivos (lembrando das 5 cores dos anéis olímpicos). O símbolo criado me parece ser resistente a reduções e é fácil de ser ‘lido’ nos diversos meios de impressão/projeçã o. Reforço: ajustes pontuais podem aprimorar o sinal, mas essa observação reflete um princípio projetual meu particular, influenciado pela proximidade que tenho com questões de acabamento relacionadas ao universo da tipografia. Eu meteria a mão pra ajeitar a marca, e talvez estivesse estragando ela por um outro ponto de vista.
: pregnância: ponto alto do sinal criado.
: vocatividade: o encontro das mãos e do movimento sugerido ocorre no centro de massa do elemento.
: singularidade: o sinal é diferente e escapa de maneira inteligente dos clichês futebolísticos: chute-chuteira- bola-jogador ou nacionais: natureza-folk-samba-tropical.
: declinabilidade: vale esperar mais um pouco para ver o sinal associado a outros elementos dentro do programa de identidade da marca. Ver se será feito alguns ajuste na parte tipográfica da marca e que tipografia vai ser definida para complementar o projeto.
Conclusão: acho a marca interessante. Minha crítica fica por conta do refinamento visual do sinal, tanto em relação a parte tipográfica quanto em relação aos elementos que integram a marca. Acho que as curvas estão mal construídas, mas não a ponto de assumir a degeneração da forma como um partido visual consistente. Mas isso é uma decisão de projeto que ainda pode sofrer melhorias: me incomoda, mas eu respeito se não tiver sido acidental – e seria inocente da minha parte achar que foi.
Quanto aos notáveis: não vi as outras marcas pra saber se a escolha foi boa ou lamentável. Questiono a ausência de um profissional da área com mais tarimba (pela minha régua) que Hans Donner, mas isso não qualifica automaticamente a marca como sendo ruim. De uma discussão técnica podemos extrair alguma coisa, da implicância apenas uma ou outra piada bem colocada.
Atualmente eu me recuso a julgar algo como ‘feio’ ou ‘péssimo’ pelo conjunto de valores que elegi como alicerces de um conceito tão complexo como qualidade. Por conta disso eu me senti livre pra admirar uma dezena de profissionais que fazem coisas que eu jamais faria, e escolhem cores e fontes que eu jamais poria em meus trabalhos. Me senti a vontade inclusive para olhar o ‘feio’ e acha-lo interessante também, justamente por ser complementar e visualmente estimulante.
Essa ‘liberação’ decorreu dentre outras coisas de uma investigação paralela realizada durante o meu mestrado, a respeito da influência da ferramenta no processo de criação, que culminou numa apresentação que batizei de ‘os campos morfogenéticos e os atratores tecnológicos’.
A matemática – expressa através do contorno vetorial – é uma força poderosa que converge o desenho no ambiente digital na direção de um tipo de acabamento que eu talvez julgue como sendo bom, melhor ou adequado. É um atrator que determina não só a minha percepção da forma, como por consequencia minha atuação nesse ambiente de criação também. E já se vai uma década estudando tipografia e analisando o mundo sob esse filtro particular, difícil fugir.
Mas isso me fez rever um pouco o que eu considerava como sendo qualidade visual, buscando liberar meu olhar da precisão vetorial que muitas vezes me impedia de ir além da questão do acabamento. Por que isso é tão importante a ponto de determinar que a marca é ruim? Na análise que fiz eu listei características de projeto, não qualidades visuais. Posso estar enganado em relação a diversos aspectos, mas é ali que eu sei trabalhar. Não trabalho com imagens, trabalho com projetos, com relações entre forma e conteúdo.
Como diria Paul Rand: ‘Estética é um livro de mais de 1000 páginas do Hegel’ – não é dizer se algo é feio ou bonito.
Já essa tal ‘escolha dos notáveis’ é pura jogada de marketing, pescaria de bobo: eu arrisco meu braço direito como isso nem aconteceu ou se rolou foi uma mera formalidade. E discordo de quem acha que é um tiro que sai pela culatra: sai pra uma pequena classe de profissionais e uma fatia mínima de bem informados, o resto vai achar legal o fato da escolha ter sido endossada pelo fulano de tal (ainda mais lá fora, que nego conhece essas pessoas por uma faceta glamourizada).
É uma pena, mas o design brasileiro ainda precisa comer muito capim mesmo, verdade seja dita. O ambiente por aqui ainda é muito pouco profissional: veja essa gritaria ridícula que marcou a reação dos profissionais brasileiros diante de um trabalho grosseiramente abandonado na internet sem uma linha de defesa: emotiva, agressiva, superficial e vazia. Os designers provam sempre ser a pior classe de clientes, e depois reclamam quando isso acontece nas suas apresentações e relações profissionais. Por que o designer age sempre como leigo na hora de criticar o projeto alheio?
“A marca é feia”… Porra, feio é pé de mendigo! Que trabalho vcs já apresentaram pra 200 milhões de clientes dessa maneira que foi aprovado com louvor?
Beleza. Mas que é mal acabada, ah, é sim.
Eu achei o logo muito bom – desde a primeira vez que vi -, e até me espantei com a recepção negativa da (ao que parece) maioria.A idéia é muito boa, e os meios pra executá-la idem: as mãos, que todo mundo quer colocar na taça (vencendo a Copa), são a própria taça.
Ou seja: sintético, sem excessos.
Cara – com todo respeito ao Fabio Lopez – mas depois dessa retórica toda, sou mais da simples frase que você colocou no final: “Beleza. Mas que é mal acabada, ah, é sim.”
achei que só eu tinha gostado do logo. ótimo texto do fabio.
Engraçado, entre tantos fodões palpiteiros, só vi aqui alguém pegar a referência de Matisse, que eu também peguei. Sob esse aspecto, pô, daria pra fazer algo com uma linguagem daqui (Caribé, Poty, Tarsila, o próprio Niemeyer?). Sei lá se teria apelo, só pensando alto mesmo. Acho que o que o texto aí fala é a coisa mais honesta que eu vi escrita sobre a logo, o resto é falácia, das mais levianas por sinal.
só pra complementar, antes que me acusem de estar ignorando o processo que culminou nesse furo…
A ADG (Associação dos Designers Gráficos do Brasil) tá fula de raiva e redigindo um documento pra manifestar a indignação por ter participado de um processo de seleção de escritórios que foi descontinuado. Depois de uma primeira convocação ninguém ficou sabendo de mais nada, até o vazamento bizonho dessa imagem vinda supostamente de um escritório francês. O processo todo está sob risco ainda pq a Coca-Cola está puta da vida com a FIFA: eles tinham exclusividade na divulgação do simbolo que apareceria pela primeira vez numa campanha publicitaria do dia 8 de julho – e agora querem saber o que fazer com essa cagada.
Perto da lambança que a FIFA fez, a marca é o menor dos problemas. E chamar um jpeg cinza de marca é jogar no lixo tudo que você leu e aprendeu sobre identidade visual.
Não acho ainda que a marca ter sido criada por um escritório gringo envolve algum tipo de injustiça ou sacanagem. Lamento o fato disso não ter acontecido por aqui – sobretudo pelos detalhes do processo – mas a Copa do mundo não é um evento governamental e o cliente não é brasileiro. Esse projeto não é petróleo.
logo foi psicografado, vieram da África!
…chora a Africa_
Unite.
Isso é muito ruim para o design brasileiro… complicado.
Porém, recebi este link, que me animou um pouco. Sabendo que existe gente pensando diferente. Uma proposta bem legal para a copa! Recomendo dar uma olhada neste projeto de faculdade, que ao meu ver ficou muito legal:
http://zarp.blogspot.com/2008/11/copa-do-mundo-brasil-2014.html
http://www.youtube.com/watch?gl=BR&hl=pt&v=EF-1fg1f88k
Abraços
Achei o logo legal desde a primeira vez que o vi. Simples porem interessante. A taca, a mao representando a vitoria, a propria bola, objeto de maior desejo numa copa. A alusao a chico xavier sim, foi genial!
Guilherme Fassy, achei interessante as referências que sugeriu. Realmente poderíamos encontrar outras, que não se apóiam na boa forma e nem na questão do acabamento – da qual uma grande maioria ainda se mostra muito prisioneiro sobretudo no design. O trabalho do Poty tem semelhanças se deixarmos de lado seu tradicional contorno marcado e um aspecto mais retilíneo, mas acho boa a lembrança. Assim como o traço da Tarsila e até mesmo alguma coisa do Burle Max. Valeu! abs
Isso não é uma homenagem a Chico Xavier…
u_u
Sinceramente eu achei essa logomarca HORRIVEL!!!!! Primeiro porque as cores da bandeira nacional não são predominantes, onde já se viu colocar o VERMELHO junto com o verde e amarelo?
Segundo todos os outros torneios valorizaram sua marca como sendo sua, trazendo um pouco da sua cultura e demonstrando a felicidade de receber os jogos, aqui essa marca mostra falta de patriotismo e um símbolo que remete mais mãos com vergonha.
Sinceramente o futebol está voltando pra casa, deveríamos ter algo muito melhor que isso!
Acho que poderia ser mais bonita. Não esta feio, mas dá a impressão de mal acabada, conforme alguns comentários.
Mais o importante é a COPA NO BRASIL, e com novo técnico, novo time e na nossa terra, conquistaremos o HEXA.
O camarada faz um verdadeiro tratado para explicar o que em SEGUNDA VISTA essa logo ainda tem de boa? Como se faz algo pensando… e chega-se a grande conclusão que esta coisa estava bonita?
Letra vermelha é por qual motivo? PT? Só pode ser palhaçada… AZUL PELO MENOS, PODERIA?
Qualquer pessoa com um mínimo de bom senso tem vontade de esculhambar essa logo 3 segundos após vê-la pela primeira vez. Bota um CANÁRIO maldito fazendo embaixadinha que fica mais ALEGRE e CONDIZENTE com o sentimento do povo brasileiro. E isso no mínimo deveria ter sido alcançado.
Olha aí:
http://www.youtube.com/watch?v=jgCWsxc9uAk
O logo é tão bem feito que já tem até vídeo sacaneando…
Valeu. Faltou falar do Caribé também. Mas acho que independente de gosto, fica chato nego tratar com a ADG para acompanhar o processo, sumir e aprovar a marca com uma agência de publicidade, tá na cara que foi politicagem e tal, interesses, mas eu realmente acho que quem é designer sente a diferença quando temos o processo das Olimpíadas correndo normalmente, com as etapas sendo divulgadas com nomes das agências envolvidas, etc e tal. É mais transparente, e mesmo se lá na frente a maioria das pessoas se sentir no direito de não gostar – normal ué – ao menos se tem um processo claro de como aconteceu. Em uma análise rasa, acho o conceito da marca legal, um objeto de desejo de todos, a taça e as mãos, ok. Mas sem uma apresentação devida, dá margem pra todo tipo de comentário. A marca vaza por fora, a agência apresenta sem honrar acordo com patrocinador que fechou acordo com a Fifa e a Fifa dá a banana pra ADG. Só me faz pensar que realmente começamos bem a copa. Isso agora foi uma ironia.
Pra enriquecer, entrevista com Alexandre Wollner descendo o bambu na marca.
http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4553699-EI6583,00-Designer+critica+logo+da+Copa+E+uma+porcaria.html
O Wollner tem razão, ninguém cantou a bola mas eu também achei que parece alguém chorando algo errado depois de ter feito besteira. Mão na cara pra esconder a vergonha. A marca tem vergonha de si mesma. Tái, uma síntese que resume a própria marca.
Gostei da LOGO! É simples e interessante. O comentário de Lopez fundamenta e contraria toda crítica em volta da apresentação da nova logo, é importante lembrar que poderia ter sido criada aqui no Brasil, mas… (não nos cabe). Brasileiro é assim mesmo (sempre quer o melhor), respeitando a opinião de cada um é claro. Acredito que eu e milhões e milhões de brasileiros sentem-se muito felizes em ter o Brasil como país sede da COPA DO MUNDO DE 2014, independente da aceitação da logo ser insatisfatória, o importante é fazer desta festa um grande acontecimento para o nosso país e para o mundo. Eu ainda acredito no nosso futebol. Dá-lhe BRASIL!
Réplica ao comentário do zenilsy:
Odiei a LOGO! É simples e feia (uma criança de 10 anos é capaz de desenhar uma logo melhor). O meu comentário fundamenta e contraria qualquer comentário que tenha sido feito com ausência de um mínimo de bom senso, como o de Lopez e o de zenilsy.
E se agora a metade do texto do sujeito é para falar da copa e não da logo, qual é o argumento?
LOGO mais feia e ridícula de todas as copas… Começamos bem! Acredito que eu e milhões de brasileiros sentem-se muito infelizes em ter essa bosta de LOGO da COPA DO MUNDO DE 2014. Verdade indubitável seja dita!
Olá!
Eu fiz minha versão para lavar a alma…rs. Não gostei da oficial.
Minha Versão para Logo Copa do Mundo 2014
http://olhaquemaneiro.blogspot.com/2010/07/logo-copa-brasil-2014-por-guilherme.html
Abraço!
Guilherme Bandeira
http://www.olhaquemaneiro.com.br
http://www.fandangossuicida.com.br
Olá,
Resolvi fazer minha versão do logo da Copa do Mundo de 2014…para lavar a lama…rs:
http://olhaquemaneiro.blogspot.com/2010/07/logo-copa-brasil-2014-por-guilherme.html
Abraço!
Guilherme Bandeira
http://www.olhaquemaneiro.com.br
http://www.fandangossuicida.com.br
Pertinente a defesa. Mas mesmo o adepto teve que tecer críticas suficientes para indicar necessidade de ajustes quase estruturais. Ou seja, suficientes para uma reprovação.
Como designer, acho que o logo tem poder de memorização e fácil aplicabilidade. Mas o conceito vem primeiro. Acredito que daria para ir muito além, parece que “pararam no esboço”.
Sobre o processo, com certeza foi protocolar.
Sobre a empresa responsável, falou-se na agência África como autora, e não um escritorio francês.
Um ou outro, acredito estar inadequado. Há muitos escritórios brasileiros premiados e reconhecidos mundialmente. O processo como a escolha da nova moeda brasileira, no meu entender seria o óbvio. Não foi escolhido o melhor projeto, mas foi mais transparente. Não tem nenhum nexo um escritório francês desenvolver uma identidade visual brasileira. E está clara a imposição, o Ricardo Teixeira deveria ter sido o primeiro a repensar o processo. Mas a Fifa manda e desmanda e todos obedecem dolorosamente.
Enfim, certamente há muita coisa por trás destes acontecimentos, e teremos que engolir.
Abs
SNo logo, só não gostei do 2014 em vermelho… deveria ser em AZUL. Mas como já foi e não tem mais jeito, agora já devemos pensar em contribuir para o nome da bola, mas com seriedade. No meu entender, acho que um excelente nome para a bola de 2014, seria “SAMBA”, para dar um baile na copa!!!
E o mascote… um papagaio ou uma arara azul, seria interessante.
Que tal fazer essa enquete?
Abraços
salve Roberto!
o comentário a respeito do escritório ser francês é um equívoco relacionado a época do vazamento: a unica informação que tínhamos era do escritório (francês) responsável pelo registro da marca, e não pela autoria.
a marca possui problemas de acabamento, menos pela qualidade do desenho vetorial e mais porque o partido visual adotado não foi assumido e bem explorado. posteriormente aplicaram um ‘verniz’ de brilho e volume bastante incompatível com a linguagem informal esboçada na marca, o que na minha opinião piorou sua apresentação. culpa da recepção negativa ao vazamento, talvez.
concordamos que a falta de transparência e o compromisso com um design de qualidade é um problema crônico da Fifa / CBF, a julgar tantos outros projetos mal conduzidos pelas duas entidades. só não sei de fato o quanto isso deveria ser um assunto nacional, se é um evento privado feito pra encher o rabo dessas duas entidades de dinheiro.
Salve Guilherme Bandeira!!!
Essa é a ideia! É o cara que fala pouco e faz muito! Esse entendeu o espírito!
http://olhaquemaneiro.blogspot.com/2010/07/logo-copa-brasil-2014-por-guilherme.html
Meus parabéns! Um abraço!
Se este Logo sintetiza a “cara do Brasil”, a “cara do Brasil” é ridícula e feia.
Talvez fizeram uma escolha certeira…
NAO ME AJUDOU EM NADA NO MEU TRABALHO DE ESCOLA AMANHA EU VOU LEVAR UM ZERO 0 BEM GRANDE FICA AI FALANDO BETERA NAO TEM DA PARA FAZER NAOOO
Vai estudar, Mariane. Para de querer colar da internet. Tá cheio de info boa e relevante no texto do Fábio.
Acho que o simbolo foi realmente de bom gosto. porém, está mal acabado…parcendo ser feito às pressas; sem as cores de nosso país ( verde, amarela, azul, e branco); realmente não vejo nenhuma identidade com a cultura ou mensagem brasileira nesse logotipo! Esperava mais de um pís que sonhou tanto com um momento tão importante como este de divulgação do do nosso povo! Lamento já termos começado com o pé esquerdo, ou melhor, com as “mãos” esquerdas!
o logo só não é mais feio que o resultado da Copa: corrupção, desvio de dinheiro, dinheiro púlbico em obras de estádios particulares, uma desgraça
eu odeio gente chata como meu tio de consideracao
Para aprovar isso, só se vc não for um designer e possuir uma cultura visual extermamente pobre. A marca n possui geometria alguma, o desenho é aleatório, a tipografia é mas desenvolvida. Se analisar pela semiótica então a marca é uma falha completa, pois jamais deveria permitir uma associação de ideias com vergonha, Chico Xavier. Se foi feito na França tb foi um erro pois por não conhecer nossa cultura cometaram um equivoco enorme, então ai tb tem outra falha: não houve pesquisa alguma.
eu achei isso uma coisa muito bosa eu i ytaloo
A Ivete e a Gisele tem toda a razão, mas eu acho que faltou a opinião da Gretchen e da Rita Cadilac pra avacalhação ser completa.
Só queria sab er quanto a empresa Africa levou em reais. doláres, euros por esse logo das arabias, legítimo negócio da China.
/URBe
por Bruno Natal
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Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.
falaurbe [@] gmail.com
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