segunda-feira

3

novembro 2003

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TIM Fest – último dia

Written by , Posted in Resenhas

Apesar da chuva, o terceiro dia rolou redondo.

De maneira geral, o TIM Fest superou as últimas edições do Free Jazz. O line up estava excelente. Tão bom que não teve jeito de ver tudo, sempre se perdia alguma coisa.

Até quarta tem algumas surpresas aqui no URBe, aguardem. A semana vai ser cheia de prêmios especiais.

Mas isso é outro papo, vamos aos shows.

quer dançar, quer dançar

O DJ Marlboro entrou as 5h30 da manhã e tocou para uma pista absolutamente lotada. O telão produzido pela Apavoramento ficou bem legal e deu o clima (valeu Guiga!!!), nem parecia ter sido feito as pressas.

Pelo que consta, o baile rolou até as 9h (não fiquei até o final), só com os clássicos. É o que o Marlboro mesmo diz, todo mundo é um funkeiro enrustido.

seguindo os ensinamentos

Peaches fez tudo que dela se esperava: strip, guitarreira e muita putaria. A platéia demonstrou estar por dentro dos “teaches of peaches” e embarcou com tudo na parada. Duas meninas subiram no palco para dançar e ganharam beijos de língua como prêmio.

Simpática, tentou se comunicar com o público em português (“eu sou a pêssego” e “tentei lamber o seu suvaco”) e ainda convidou o Bonde Faz Gostoso para dançar com ela no palco.

ninjas

Vi pouco e escutei muito. O Coldcut, donos do selo Ninja Tunes, agradou bastante. Destaque para a brincadeira de Bush e Blair trocando juras de amor no telão. É aquele mesmo vídeo que rolou na rede há um tempo.

apavorou

Sou suspeito pra falar porque trabalho com a galera, mas o set áudio visual da Apavoramento foi uma das melhores coisas do festival. A platéia ficou hipnotizada pelos break voadores lançados por John Woo, Nepal e Fiskal.

No telão, muita subversão. Uma das melhores coisas rolou logo na abertura, quando apareceu escrito “Desliguem seus celulares”. Esse ano ainda vai ter repeteco dessa apresentação, fiquem ligados.

power trio arretado

Como disse Berna Ceppas, “Dengue, Pupilo e Lúcio Maia são o melhor power trio do Brasil”. Concordo. Muito por causa deles a Nação Zumbi é hoje a melhor banda brasileira.

Eles tocaram durante o momento mais crítico da tempestade que caia lá fora. Era tanta água que chovia até no palco. Pensa que eles ligaram? Que nada. Lúcio Maia parecia possuído e entregou uma performance de guitar hero.

Como sempre, o público veio abaixo em “Meu maracatu pesa uma tonelada” e “Da lama ao caos”.

macumbada

Os paulistas do Sinhô Preto Velho vieram quentes. A mistura de atabaques de terreiro e hip hop funciona bem. A banda abusa de linhas sinuosas de baixo e o vocalista tem muita presença de palco. Boa surpresa.

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