The War on Drugs Archive

quinta-feira

7

janeiro 2016

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Os bons shows de 2015

Written by , Posted in Destaque, Música, Resenhas

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2015, o ano em que menos resenhei shows na vida. Foi quase tudo na base da legenda das fotos no Instagram. Faltam palavras, ficam as memórias evocadas pelas imagens.

Aqui estão as listas de Bons Discos Nacionais de 2015 e Bons Discos Internacionais de 2015.

O show de 2015Caetano e Gil (Circo Voador)

The Chemical Brothers (Vivo Rio)

Matthew E. White (SXSW, Austin)

The War On Drugs (Coachella)

Hepcat (SESC Pompeia, SP)

The King Midas Sound (SESC Ginástico)

Todd Terje (Coachella)

Jamie xx (Coachella)

Saint Motel (Coachella)

Glass Animals (Coachella)

Panda Bear (Coachella)

Mac DeMarco (Coachella)

Father John Misty (Coachella)

BadBadNotGood (SXSW, Austin)

Gramatik (Coachella)

Lykke Li (Coachella)

Curumin (Casarão Ameno Resedá)

Lil’ Wayne (SXSW, Austin)

Natalie Prass (SXSW, Austin)

TV on the Radio (SXSW, Austin)

Letuce (Circo Voador)

Leon Bridges (Troubadour, West Hollywood)

Foo Fighters (Maracanã)

Pearl Jam 

Spoon (Sacadura 154)

segunda-feira

7

setembro 2015

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Transcultura #163: Coachella // Cidadão Instigado

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Texto originalmente publicado na “Transcultura”, coluna que publico todas as sextas no jornal O Globo.

Uma seleção para curtir o Coachella
Festival começa nesta sexta, nos EUA, e vai até domingo, com mais de 100 atrações

por Bruno Natal

Encabeçado pelo rapper canadense Drake, pelo guitarrista americano Jack White e pelo grupo australiano AC/DC e com mais de 100 atrações divididas em três dias, a 16ª edição do festival Coachella começa hoje, na Califórnia, e vai até domingo (com tudo se repetindo na semana que vem). Como tem sido regra nos grandes eventos de música, as principais apresentações do primeiro final de semana serão transmitidas on-line, assim como shows de algumas atrações menores. Como sempre, é impossível assistir a tudo, estando lá ou mesmo pela tela. Escolhas são obrigatórias, e a seguir estão algumas das apostas de grandes shows.

Todd Terje

O compositor e produtor norueguês é conhecido pelas músicas dançantes. Ao vivo, as faixas do seu ótimo “It’s album time”, lançado ano passado, são interpretadas por uma banda completa, coisa rara na música de pista. Colaborador frequente do Lindstrom, Terje já fez participação no disco “Right thoughts, right words, right action”, do Franz Ferdinand.

The War on Drugs

É uma boa oportunidade de assistir ao grupo formado por ex-integrantes da banda de apoio de Kurt Vile apresentarem ao vivo as músicas de “Lost in the dream”, lançado ano passado e presente em dezenas de listas de melhores de 2014.

Caribou

Projeto de um homem só, o canadense Dan Snaith tem ainda o Manitoba e o Daphni. Porém é mesmo com o Caribou que ele se destaca. Seu sexto disco, “Our love”, teve muita badalação em 2014, talvez pela abordagem escolhida: em vez de fazer um disco isolado do mundo, Snaith resolveu fazer um baseado em suas experiências ao vivo, produzindo o que achava que seu público iria gostar de ouvir. Deu certo.

Jamie XX

Cabeça do adorado The xx, Jamie XX também é conhecido pelos excelentes remixes, já lançou um disco de reinterpretações de “I’m new here”, do saudoso Gil Scott- Heron, e se prepara para lançar seu primeiro disco solo, “In colour”, em junho. Até agora apenas cinco músicas foram lançadas, todas muito boas. Pode ser uma boa oportunidade de conferir o resto do trabalho.

Run the Jewels

Atualmente um dos preferidos do universo hip-hop, com o disco “Run the jewels 2” também liderando muitas listas de melhores de 2014, o grupo faz um show agitado, sem banda, com apenas os dois MCs e um DJ no palco. A recente apresentação no festival SxSW em Austin, Texas, teve até invasão de palco, com um maluco tentando agredir os integrantes.

Kaytranada

Existem muitos criadores de batidas para se espreguiçar, mas poucos podem se gabar de estar colaborando com o produtor Rick Rubin, fundador da Def Jam. Prolixo produtor, Kaytranada já lançou mais de treze projetos e inúmeros remixes, além de ter trabalhado em faixas de The Internet e Kali Uchis.

Tchequirau

Desecendo muito bem o novo disco do Cidadão Instigado. Fernando Catatau chafurdou no rock e homenageou sua cidade natal no título: “Fortaleza”. Ouça em cidadaoinstigado.bandcamp.com

terça-feira

23

dezembro 2014

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Os bons discos internacionais de 2014

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O ano começou devagar quase parando e dava pinta que poderia acontecer como no ano passado, quando por uma série de fatores fazer essa lista deu mais trabalho do que o normal (descontando-se o fato de ser terrível pra fazer lista, claro). Então, da metade do ano pra frente o ritmo acelerou e uma torrente (turum tss!) de bons lançamentos praticamente salvaram 2014 de si próprio, ao menos musicalmente falando.

Como de costume, não é uma lista de melhores discos, e sim uma lista de bons discos. Além de ser muito complicado hierarquizar músicas de estilos diferentes, tem também o fato de que é impossível ouvir tudo que sai. Fatalmente algo muito bom ficou de fora da lista, então se você notou isso, deixe dicas e puxões de orelha nos comentários.

As listas dos bons discos nacionais e de shows de 2014 já foram publicadas, só clicar.

O disco internacional de 2014:

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The War On Drugs, “Lost in the Dream”

A disputa ficou apertada com o Taylor McFerrin no quesito número de audições, porém o que “Early Riser” tem de sobra no quesito performance, “Lost In The Dream” tem no fator canções, acaba grudando mais no ouvido. A porta de entrada é “Red Eyes”, mas quando o ouvinte se dá conta já foi sugado pelas influências de Tom Petty, Bruce Springsteen, Fleetwood Mac, rock oitentista proposta por Adam Granduciel. O disco passa como num galope, deixando ouvinte atordoado e zonzo, perdido num sonho.

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Taylor McFerrin, “Early Riser”

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Chet Faker, “Built On Glass”

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Caribou, “Our Love”

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We Are Shining, “Kara”

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Spoon, “They Want My Soul”

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Bonobo, “Flashlight” (EP)

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Metronomy, “Love Letters”

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Mark McGuire, “Along the Way”

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Real Estate, “Atlas”

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Todd Terje, “It’s Album Time”

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Shabazz Palaces, “Lese Majesty”

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Freddie Gibbs & Madlib, “Piñata”

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The Preatures, “Blue Planet Eyes”

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Hollie Cook, “Twice”

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BadBadNotGood, “III”

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William Onyeabor, “World Psychedelic 5: Who Is William Onyeabor”

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TV On The Radio, “Seeds”

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Baxter Dury, “It’s a Pleasure”

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Mac DeMarco, “Salad Days”

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Jungle, “Jungle”

sexta-feira

5

dezembro 2014

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Transcultura #153: Marfox, Cut Hands // The War On Drugs

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Texto de hoje da “Transcultura”, coluna que publico todas as sextas no jornal O Globo.

Batuques Sortidos
Festa do Novas Frequências hoje no La Paz traz inusitadas misturas de sons de Haiti, Angola, Portugal e Brasil, refletindo a proposta de apropriação de ritmos da quarta edição do festival
por Bruno Natal

Com 33 atrações de 11 países diferentes programadas para sua quarta edição, o festival Novas Frequências faz hoje uma festa no La Paz, na Lapa, com Cut Hands, DJ Marfox, Omulu x Maga Bo, Som Peba e Mauro Telefunksoul. Dentro das inúmeras possibilidades de se analisar a curadoria de um festival tão abrangente, um dos traços que unem os artistas da escalação é a apropriação de ritmos de outros continentes que não os seus para desenvolverem sonoridades próprias.

— O Cut Hands, que é escocês, injeta vodu do Haiti em uma mistura de techno e noise, enquanto o Marfox, de Portugal, pesquisa diversos ritmos africanos como a tarrachinha, a kizomba, o funaná e o kuduro — explica o curador e idealizador do festival, Chico Dub.

Apesar de nunca ter visitado o continente africano, Cut Hands acredita que essa distância e falta de experiência direta acaba incrementando sua criatividade, aguçando a imaginação. Além de Congo e Gana, o produtor também pesquisa bastante a percussão do Haiti.

— Ouvir percussões acústicas do Haiti mudou minha atitude em relação ao que era necessário para fazer uma música realmente intensa e alucinante. Até então era viciado em tecnologia para atingir isso, o que de repente descobri que não era necessário para chegar a um som tão potente.

As pesquisas levaram Cut Hands a conhecer mais sobre religiões afro-brasileiras como o candomblé, vindo também a fazer parte do seu som.

— Sou totalmente fascinado por essa música incrível. Algumas pessoas interpretam essa inspiração como uma apropriação, mas é apenas o meu estilo. Não desconstruo ou sampleio essas ritmos mágicos. É o espírito que me interessa ao evocar esses sons. Estou muito empolgado com a viagem ao Brasil e já estou tenso com a volta depois de uma estada tão curta — diz.

De Portugal e especializado no kuduro, estilo popularizado principalmente através do trabalho do Buraka Som Sistema, o DJ Marfox conhece bem a diferença entre os sons produzidos na terrinha e em Angola.

— A grande diferença está nas referências. Cresci ouvindo estilos musicais totalmente diferentes do que um produtor em Luanda ouviu. Por isso usamos samples que nos são mais familiares por termos ouvido anteriormente em outros estilos musicais que nos acompanharam desde que nos conhecemos como pessoas. Além disso, um produtor de kuduro em Luanda tem um milhão de MCs dispostos a cantarem em cima dos seus instrumentais, enquanto em Lisboa temos uma média de 10 ou 15 MCs. Por isso, 90% da música feita em Lisboa é instrumental, levando os produtores a construir algo mais compacto e sólido para a pista de dança.

Em Portugal, diz ele, acompanha-se muito o que é produzido culturalmente no Brasil. Em relação ao que é produzido pelos irmãos africanos, no entanto, o conhecimento ainda está se expandindo.

— A relação de Portugal com os países africanos que falam língua portuguesa está melhorando. Hoje temos a kizomba no topo das paradas em Portugal, algo que há cinco anos era impensável. A falta de oportunidade dada a um artista português vindo de um gueto de Lisboa faz com que me sinta um imigrante, mas, volto a dizer, as coisas estão mudando. Em Portugal nunca se ouviu tanta música portuguesa em todos os gêneros como agora — conta ele, que conhece funk carioca.

O carioca Omulu, que se também se apresenta na festa, quis saber se o DJ português deseja que a música de gueto se torne popular e, caso isso aconteça, o que virá do gueto então?

— O gueto continuará a se reinventar. O gueto sempre tem a sua forma de viver as coisas e não precisa da opinião do público em geral, imprensa, rádio ou TV para a música se tornar viral. Já o processo inverso é bem mais complicado — responde Marfox.

Tchequirau

Terceiro disco do The War on Drugs (banda fundada por Kurt Vile, hoje fora do grupo), “Lost In The Dream” chega ao final do ano firme como um dos melhores lançamentos do ano. Ouça quando der, mas é sempre legal ouvir no ano de lançamento.

segunda-feira

4

agosto 2014

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