pitchfork Archive

quarta-feira

9

setembro 2009

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Melhores dos anos 00

Written by , Posted in Música

Agora sim o Pitchfork acertou a mão numa lista de melhores do ano 2000.

No lugar da opinião coletiva de sei lá quem reunidas na sua P2K, dessa vez o saite convidou integrantes de diversas bandas para elaborarem suas listas individuais.

Entre os consultados estão Lindstrøm, Caribou, Fleet Foxes, Matthew Herbert, Stereolab, Fleet Foxes, Dirty Projectors, Yo La Tengo, Dinosaur Jr, The xx, Fuck Buttons, Matmos, Luomo e outros mais.

Abaixo, os eleitos por Laurent Brancowitz, do Phoenix:

D’Angelo: Voodoo [ouça “Send It On”]
To us, it was the musical equivalent of Einstein’s relativity, ripping off the fabric of time in a beautiful, traumatizing way.

The Strokes: Is This It [ouça “Someday”]

With songs and arrangements as elegant as mathematical formulas, they gave rock’n’roll its dignity back. Underestimated even when overestimated.

Sebastien Tellier: “La Ritournelle”
French genius in its purest platonic form!

Amerie: “1 Thing”
One of the most mysteriously amazing songs of the decade, it gives the illusion that some crucial secret is about to be revealed.

Dirty Projectors: “Rise Above”
The bass + voices at 1:40: They KILL me unfailingly.

R. Kelly: “I’m a Flirt”
A truly prodigious blend of the highest and the lowest forms of human imagination.

Panda Bear: “Bros”
I’ve been obsessed with this song for months, and I still don’t know why.

Fall of Troy: Doppelgänger
Devil’s music!

Falando em Phoenix, como é que essa história? Partiu show deles com abertura do Passion Pit no Central Park, dia 26? Hein?

segunda-feira

24

agosto 2009

12

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5 motivos para ignorar a lista da Pitchfork

Written by , Posted in Urbanidades

Semana passada o superestimado Pitchfork (10 em mapear o hype, rosca em análises musicais) publicou um ranking com as 500 principais músicas da década que se encerra, abrangendo de 2000 a 2009.

Aqui vão cinco motivos para você não peder seu tempo lendo a chamada P2K:

1 – Sério mesmo? Ler 500 resenhas sobre músicas individuais?

2 – Listar a barbaridade de 500 músicas de um período tão curto dá no mesmo que não listar coisa nenhuma. O corte é frouxo demais. Mesmo nunca tendo se produzido tanta música na história, grande parte continua não sendo memorável. Quantidade não é qualidade.

3 – “Estou explicando pra te confundir”, nas palavras do grande Tom Zé, deve ser o lema do Pitchfork. Em nenhum outro lugar lê-se resenhas tão pedantes (com supostas boas sacadas, trocadilhos e invenções de nomes de gênero) que falam, falam e não dizem nada. Essa lista não é diferente. Não é por acaso: o Pitchfork fez fama como o saite que todos amam odiar.

4 – Apressada, claramente com o intuito de sair na frente na polêmica (lista sempre gera discussão), a lista saiu antes do fim da década porque eles não querem simplesmente compartilhar informação, querem te vender um produto. Não apenas a seleção tem um grande patrocínio, como as músicas estão sendo vendidas, separadamente ou em blocos, diretamente pelo saite.

5 – OK, lista é subjetiva e o Pitchfork faz da deles o que bem entender. Boa parte do top 20 não convence. Mas em que planeta a melhor música da década é “B.O.B”, do Outkast?! Sem ir muito longe, “Hey Ya” dá um banho nessa faixa.