matthew e. white Archive

quinta-feira

7

janeiro 2016

1

COMMENTS

Os bons discos internacionais de 2015

Written by , Posted in Destaque, Música

urbe_bonsdiscosinternacionais2015

Já está chegando a hora de dar uma medalha para quem ouve um disco inteiro nessa era que vem sendo dominada por streamings avulsos e EPs. E duas para os artistas que conseguem 1) produzir um disco coeso nesse contexto; 2) conquistar atenção dos ouvintes para o disco inteiro nesse tiroteio de singles. Abaixo estão os discos que conseguiram puxar o foco para si seja pela importância do artista, seja através de uma única música que por acaso adentrou os ouvidos e acabou puxando as outras. Esses são alguns dos bons discos de 2015 – os que chegaram até aqui, ao menos.

Aqui estão as listas dos Bons Discos Nacionais de 2015 e Bons Shows de 2015.

O disco internacional de 2015:

djkoze-djkicks URBe

DJ Koze, “DJ-Kicks: DJ Koze”

O melhor disco do ano não foi um exatamente disco, mas uma mixtape. Sintomático com os tempos atuais, puro suco de 2015. O mix feito pelo DJ Koze para 50ª edição da série DJ Kicks é uma parada de outro mundo. Mesmo sendo uma coletânea, não se trata apenas de juntar um punhado de músicas, várias delas são edits, remixes e mashups produzidos pelo próprio Koze. Mesmo fazendo “apenas” uma seleção, o que o cara conseguiu é de deixar pasmo. Uniformidade de clima, astral, história através das letras. Coisa linda e imperdível.

kendrick-lamar-to-pimp-a-butterfly URBe

Kendrick Lamar, “To Pimp A Butterfly”

jamiexxincolourURBe

Jamie xx“In Colour”

alabamashakessound&colorURBe

Alabama Shakes, “Sound & Color”

Tame-Impala-Currents800-500x500URBe

Tame Impala“Currents”

KWTheepicURBe

Kamasi Washington“The Epic”

andyshauf-the-bearer-of-bad-newsURBe

Andy Shauf“The Bearer o Bad News”

leon-bridges-coming-home-URBe

Leon Bridges“Coming Home”

natalieprassURBe

Natalie Prass“Natalie Prass”

toroymoiwhatforURBe
Toro y Moi“What For?”

UMO-multiloveURBe

Unknown Mortal Orchestra“Multi-Love”

Mac DeMarco - Another One URBe

Mac DeMarco“Another One”

Diclosure Caracal - URBe

Disclosure, “Caracal” 

desmond cheese - peace & quiet URBe

Desmond Cheese, “Peace & Quiet” 

the internet ego death - URBe

The Internet, “Ego Death”

kurt vile - b'lieve i'm goin' down... URBe

Kurt Vile, “b’lieve i’m goin down…” 

badbadnotgood-ghostface-killah-sour-soul-URBE

Ghostface Killah/BadBadNotGood, “Sour Soul”

mew-fresh-blood-URBe

Matthew E. White, “Fresh Blood”

beirut-no-no-no URBe

Beirut, “No No No”

quinta-feira

7

janeiro 2016

0

COMMENTS

Os bons shows de 2015

Written by , Posted in Destaque, Música, Resenhas

urbe_bonsshows2015

2015, o ano em que menos resenhei shows na vida. Foi quase tudo na base da legenda das fotos no Instagram. Faltam palavras, ficam as memórias evocadas pelas imagens.

Aqui estão as listas de Bons Discos Nacionais de 2015 e Bons Discos Internacionais de 2015.

O show de 2015Caetano e Gil (Circo Voador)

The Chemical Brothers (Vivo Rio)

Matthew E. White (SXSW, Austin)

The War On Drugs (Coachella)

Hepcat (SESC Pompeia, SP)

The King Midas Sound (SESC Ginástico)

Todd Terje (Coachella)

Jamie xx (Coachella)

Saint Motel (Coachella)

Glass Animals (Coachella)

Panda Bear (Coachella)

Mac DeMarco (Coachella)

Father John Misty (Coachella)

BadBadNotGood (SXSW, Austin)

Gramatik (Coachella)

Lykke Li (Coachella)

Curumin (Casarão Ameno Resedá)

Lil’ Wayne (SXSW, Austin)

Natalie Prass (SXSW, Austin)

TV on the Radio (SXSW, Austin)

Letuce (Circo Voador)

Leon Bridges (Troubadour, West Hollywood)

Foo Fighters (Maracanã)

Pearl Jam 

Spoon (Sacadura 154)

terça-feira

24

março 2015

0

COMMENTS

Transcultura #161: Natalie Prass // Jungle

Written by , Posted in Imprensa, Música

NataliePrass_OGlobo_Transcultura_2015

Texto da semana passada para “Transcultura”, coluna que publico todas as sextas no jornal O Globo.

Fossa indie
Arranjos grandiosos e letras sobre desilusões amorosas marcam a estreia da cantora americana
por Bruno Natal

Normalmente, o disco de uma cantora é dominado pela voz da mesma, ainda mais um que carrega o nome da própria no título. Embora as composições e o canto da americana Natalie Prass sejam o centro das atenções, são as luxuosas cordas e os metais que roubam a cena em seu homônimo disco de estreia. Os arranjos amplificam a voz delicada, quase vulnerável, complementando a interpretação.

Grandiosos, eles foram executados por mais de 30 músicos no estúdio do selo Spacebomb, na Virgínia, onde o disco foi gravado. Ao vivo, como nos shows que ela fez nesta semana no festival SxSW, em Austin, no Texas, a formação da banda tem bateria, baixo e guitarras, uma delas tocada por Natalie.

— Foi um desafio não ter as cordas quando montamos o quarteto, porque definitivamente não havia orçamento para trazer uma orquestra pro palco — explica Natalie, após a primeira dessas apresentações, no pequenino e abarrotado Cheer Up Charlies. — Os arranjos se tornaram uma parte central das músicas, então foi divertido transferir as partes do cello para o baixo e dos metais para guitarra.

Outro destaque importante na sonoridade do disco, o teclado Wurlitzer deu defeito na passagem de som e não pôde ser utilizado, tornando o show mais curto. Ainda assim, se tivesse funcionado, teria sido tocado pela própria Natalie, se revezando entre as teclas e a guitarra.

— Um dia espero ter um tecladista fixo na banda. Estávamos em turnê com o Ryan Adams por um mês e o tecladista dele, que também gravou no disco, tocou nos shows, e fez muita diferença.

A voz de Natalie já gerou comparações com Janet Jackson, por conta da versão de “Any time, any place” (gravada pela irmã de Michael Jackson no álbum “Janet”, de 1993). Outra versão curiosa no show foi “She’s like the wind”, originalmente interpretada por Patrick Swayze no filme “Dirty dancing”.

Com influências de soul, r&b e country, o independente “Natalie Prass” traz letras sobre os dramas do amor, dores de cotovelo, corações partidos etc. Da desilusão da abertura com “My baby don’t understand me” ao encerramento no estilo princesa da Disney de “It is you”, Natalie fala de triângulos amorosos (“Christy”), falta de confiança (“Why don’t you believe in me”) e de paixões inescusáveis (“Bird of prey”).

Produzido por Matthew E. White, que também assina os arranjos, e Trey Pollard , o disco estava pronto desde 2012 e só agora a autora, de 28 anos, pôde ver o trabalho lançado. O motivo do atraso foi o inesperado sucesso, naquele ano, do primeiro lançamento do selo, o disco “Big inner”, de White, que consumiu boa parte do tempo do Spacebomb, do qual ele é dono.

Natalie e White se conhecem desde os tempos de colégio, nas praias de Virginia Beach, quando tocaram em algumas bandas de rock juntos. O reencontro se deu em Nashville, para onde Natalie se mudou após não conseguir se adaptar a Boston, onde passou um ano estudando no Berklee College of Music. Enquanto seu disco não ia para a rua, ela excursionou com a compositora e atriz Jenny Lewis e gravou mais dois discos, ainda sem previsão de lançamento.

— Não sei vou lançar esses discos, talvez algumas músicas avulsas. Duke Ellington queimava suas partituras. Não sei se essas músicas têm um lugar no mundo, mas fico feliz de tê-las composto — diz ela.

Tchequirau

Uma das bandas mais elogiadas da atual temporada de shows, o Jungle fez uma versão do hit do Mark Ronson com participação de Bruno Mars, “Uptown Funk”.

domingo

8

março 2015

0

COMMENTS

sexta-feira

17

janeiro 2014

8

COMMENTS

Os bons discos internacionais de 2013

Written by , Posted in Destaque, Música

osbonsdiscosinternacionais2013

Antes de qualquer coisa, devo começar dizendo que desisti da corrida. Simplesmente não dá mais tempo MESMO de acompanhar todos os lançamentos, nem por trabalho (não que já não venha sendo assim nos últimos anos).

Com o Queremos! e WeDemand tomando cada vez mais tempo, ironicamente sobra menos para ouvir música da maneira que ouvia (e quem tem esse tempo?). E ainda tem um molecote, que é prioridade no pouco tempo que resta, e ele gosta mesmo é de Yo Gabba Gabba.

Não ouvi o novo do Arcade Fire (mas vou ouvir), não escutei ainda o Run The Jewels (mas vou escutar – e quem sabe esses discos não pintam no Chegando Atrasado). E quer saber? Está ótimo assim.

Nada impede que volte a querer ouvir tudo na hora que sai, mas por enquanto tá bom assim. É muito legal ver as listas de melhores do ano de outras pessoas e descobrir discos que passaram batido. É bom ser leitor um pouco.

Exatamente por isso, como em 2012, a palavra “melhores” foi abolida do título das listas. O que você encontra aqui são os bons discos que escutei em 2013, alguns muitas vezes, outras apenas uma. A lista não está em nenhuma ordem específica, tirando o primeiro lugar.

Se você ouviu algo muito bom e não viu aqui, deixe suas dicas nos comentários.

As listas de discos nacionais, de shows e destaques de 2013 já foram publicadas, só clicar.

O disco internacional de 2013:

Mount Kimbie Cold Spring Fault Less Youth

Mount Kimbie, “Cold Spring Fault Less Youth”

O Mount Kimbie já havia feito uma curva importante, quando se embrenhou pelo post-dubstep. Provando que estão atentos a estrada, a dupla mais uma vez fugiu dos atalhos, chegou mais pro meio da pista adicionando percurssões mais presentes evocais (próprios e do King Krule) as suas camadas espaciais e conseguiram, novamente, apontar novos caminhos (não é coincidência que tenham feito parte da banda do prodígio James Blake no início). É música de pista pra quem quer dançar, dançando.

jagwar-howlin

Jagwar Ma, “Howlin”

Darkside Psychic

Darkside, “Psychic”

King Krule 6 Feet Beneath The Moon

King Krule, “6 Feet Beneath The Moon”

atomsforpeace_amok

Atoms For Peace, “Amok”

daft-punk-random-access-memories

Daft Punk, “Ramdom Access Memories”

Oliver Wilde A Brief Introduction to Unnatural Light Years

Oliver Wilde, “A Brief Introduction to Unnatural Light Years”

James-Blake-Overgrown-Deluxe-Edition-Album-Art

James Blake, “Overgrown”

Disclosure_-_Settle

Disclosure, “Settle”

yyy yeah yeah yeahs cover mosquito

YYY, “Mosquito”

Connan Mockasin caramel

Connan Mockasin, “Caramel”

Matthew E White Big Inner

Matthew E. White, “Big Inner”

Rodriguez Searching For Sugar Man

Rodriguez, “Searching For Sugar Man”

Unknown-Mortal-II

Unknown Mortal Orchestra, “II”

Charles Bradley Victim of Love

Charles Bradley, “Victim of Love”

fuckbuttons_slowfocus

Fuck Buttons, “Slow Focus”

cloud-nothings-attack-on-memory

Cloud Nothings, “Attack on Memory”

factory-floor-factory-floor

Factory Floor, “Factory Floor”

kurt vile wakin-on-a-pretty-daze

Kurt Vile, “Wakin On A Pretty Daze”

Is Tropical-im-leaving

Is Tropical, “I’m Leaving”

internet_feelgood

The Internet, “Feel Good”

mia-matangi

M.I.A., “Matangi”

boards-of-canada_tomorrows-harvest

Boards of Canada, “Tomorrow’s Harvest”

AM & Shawn Lee La Musique Numerique

AM & Shawn Lee, “La Musique Numerique”

Strokes_Comedown-Machine

The Strokes, “Come Down Machine”

%d blogueiros gostam disto: