major lazer Archive

quarta-feira

29

maio 2013

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Major Lazer, "Bubble Butt" (feat. Bruno Mars, 2 Chainz, Tyga & Mystic)

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Popozão.

terça-feira

16

abril 2013

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segunda-feira

7

janeiro 2013

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Transcultura #102: Instagram // “Get Free”

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Meu texto da última “Transcultura” de 2012, coluna que publico todas as sextas no jornal O Globo, falando sobre a polêmica dos termos de privacidade do Instagram:

Instagram desperta estranhas sensibilidades
O aspecto mais interessante do ocorrido diz respeito à privacidade e ao que esse conceito significa nos tempos digitais
por Bruno Natal

Na manhã da última terça-feira, uma notificação do Instagram para seus mais de 100 milhões de usuários, informando sobre as mudanças nos termos de uso do aplicativo, transformou-se no principal assunto da rede. Pelo que havia sido entendido, o Instagram passaria a ter o direito de fazer uso comercial, utilizar em publicidade e até mesmo vender as imagens geradas por seus usuários para terceiros, sem necessidade de autorização prévia ou qualquer remuneração para o autor, como se fosse um banco de imagens. A confusão estava armada.

Não importa se o termo estava correto desde o início ou como ficará após consertado (embora seja admirável a velocidade com que a empresa reagiu). Mesmo no curto espaço de tempo que durou, a polêmica levantou questões importantes. Ainda que o foco esteja no direito autoral e em todas as suas incongruências nos dias de hoje, o aspecto mais interessante do ocorrido diz respeito à privacidade e ao que esse conceito significa nos tempos digitais.

Centenas de milhões de pessoas transformaram-se em especialistas no nebuloso encontro entre direito autoral e mídia digital e formaram um coro de reclamação, sentindo-se exploradas pelo serviço. No final do mesmo dia, o Instagram, comprado pelo Facebook meses atrás por US$1 bilhão, emitiu um comunicado esclarecendo as dúvidas surgidas e prometendo revisar a linguagem a fim de evitar mais mal-entendidos. Principalmente, negou que venderia ou se apropriaria dos direitos das imagens dos usuários, os dois pontos mais criticados.

Então, pessoas que nunca pensaram em vender suas fotos se indignaram, ameaçaram deixar a rede (algumas de fato deixaram) por não concordar com as novas regras. No entanto, existem alguns pontos importantes a serem levados em consideração. Um deles é o fato de que o Instagram é um serviço gratuito, com um investimento milionário em desenvolvimento, servidores, pessoal, promoção etc. Alguma forma de receita precisa ser gerada para o negócio (sim, é um negócio) se manter. É de se pensar, caso pretendesse mesmo lucrar com as fotos geradas, finalizadas e distribuídas pela ferramenta oferecida por eles mesmos, se o Instagram estaria mesmo de todo errado.

Diferentemente da recente crise em relação aos posts promovidos do Facebook, que agora cobra para que o administrador de uma página alcance todos seus seguidores, o Instagram não estaria criando um obstáculo entre os fotógrafos e seus fãs. Pode ser injusto não considerar dividir os lucros com quem está gerando as imagens, porém aqui entra um outro ponto importante: ninguém é obrigado a compartilhar fotos lá, usa quem quer.

Mesmo assim, milhões de pessoas sentiram-se trapaceadas e reclamaram. É justo. Ainda assim, observou-se uma curiosa inversão de mão. O DJ que toca com MP3 baixado sem autorização, o blogueiro que posta imagem encontrada no Google sem dar crédito, o fã que filma um show sem permissão do artista, o estilista que copia modelos de lojas estrangeiras, todos diziam-se usurpados. Pessoas que não são exatamente artistas sentiram o que, por exemplo, um músico sente ao ver suas obras circulando sem autorização.

No fim, pressionado pela reação negativa, o Instagram teve que se posicionar. E mesmo quem não reclamou vai, graças à força da comunidade, usufruir das alterações positivas que podem vir da revisão dos termos de uso. Mais importante: como toda crise, essa trouxe aprendizados. Mais gente está mais ciente de como funcionam serviços gratuitos, e isso só pode ser bom.

Tchequirau

Se o mundo acabar mesmo hoje não vai dar tempo de terminar de ouvir os discos que saíram esse ano antes de fazer a lista. Na pressa, melhor já deixar pelo menos alguma dica. A música do ano foi “Get Free”, do Major Lazer. É uma balada, pode ouvir tranquilo.

sexta-feira

21

dezembro 2012

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Os bons discos internacionais de 2012

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Finalizando a lista de bons discos, os internacionais. Interessante notar como muitas capas estão sendo pensadas sem o nome do disco ou do artista.

Como expliquei escrevendo sobre a lista de discos nacionais, aboli o termo “melhores discos” e adotei “bons discos” por acreditar que isso dá uma noção melhor do significado dessa lista. Não tem ordem, vale EP, até single tem vez. As regras são as mesmas utilizadas na lista brasileira.

O que vale são as dicas, portanto deixe suas dicas nos comentários.


Beach House, “Bloom”


Emeralds, “Just To Feel Anything”


Major Lazer, “Get Free” (EP)


Rhye, “Open” (EP)


BadBadNotGood, “BBNG2”


Sun Araw & M. Geddes Gengras meet The Congos, “FRKWYS Vol. 9: Icon Give Thank”


Frank Ocean, “Channel Orange”


Tame Impala, “Lonerism”


Santigold, “Master of My Make-Believe”


TNGHT, “TNGHT”


Daphni, “Jialong”


Hot Chip, “In Our Heads”


Chromatics, “Kill For Love”


Actress, “R.I.P”


Burial, “Truant” / “Rough Sleeper” (EP)


Grimes, “Visions”


Bobby Womack, “The Bravest Man In The Universe”


Django Django, “Django Django”


Norah Jones, “Little Broken Hearts”


Lone, “Galaxy Garden”


Blondes, “Blondes”


Jessie Ware, “Devotion”


Dean Blunt & Inga Copeland, “Black is Beautiful”


Disclosure, “The Face” (EP)


Wild Belle, “Wild Belle” (EP)

segunda-feira

30

julho 2012

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Snoop Lion causa polêmica na Jamaica

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A incursão de Snoop Dogg pelo rastafarianismo, através do seu alter ego Snoop Lion (produzido pelo Major Lazer), vem causando polêmica na Jamaica. Mesmo sem ser um estranho ao reggae/dancehall (confira um Top 10 das relações do rapper com a ilha), os mais radicais tem visto a relação religiosa como uma simples exploração comercial da sua cultura.

Um dos maiores nomes da música jamaicana contemporânea, Sizzla mandou um recado para Snoop na recém-lançada “Burn Out Smithsonians” (no seu assassino “Sickness Riddim”):

Alguns trechos da letra, em patois, que encontrei pela rede:

All you do is go around and record the sacred services in the holy temple of His Majesty and try to sell it

Nothing is right bwoy, nothing is cool
Who di rasclat Snoop Dogg a try fool
Tell him sey a Emperor Haile Selassie I rule
Him cyah even get Selassie I stool

(…)

You don’t have no conscience Yu wicked people
Yu come fi sell out Rasta people
Waah come record and video tape den
Run wey wid the copyright, and think yu escape dem

(…)

Everybody want a piece a mi culture Dem a raid it like vulture

Já o dub poet Mutabaruka, das vozes mais respeitadas do reggae, disse em seu programa de rádio que Snoop deve ter mais dinheiro que o governo jamaicano e que “(…) se ele quer mudar de vida, quem sou eu pra dizer que a conversão não é genuína, não é séria? Só o tempo vai dizer”.

A viagem foi documentada pela Vice, logo pinta o registro completo.