jamaica Archive

quinta-feira

23

agosto 2012

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The Heatwave, “Five Million Rewinds” (mixtape)

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Pra comemorar os 50 anos da independência da Jamaica, o The Heatwave preparou uma mixtape com um pouco de todos os sons da ilha.

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O repertório está listado abaixo.

(mais…)

segunda-feira

30

julho 2012

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Snoop Lion causa polêmica na Jamaica

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A incursão de Snoop Dogg pelo rastafarianismo, através do seu alter ego Snoop Lion (produzido pelo Major Lazer), vem causando polêmica na Jamaica. Mesmo sem ser um estranho ao reggae/dancehall (confira um Top 10 das relações do rapper com a ilha), os mais radicais tem visto a relação religiosa como uma simples exploração comercial da sua cultura.

Um dos maiores nomes da música jamaicana contemporânea, Sizzla mandou um recado para Snoop na recém-lançada “Burn Out Smithsonians” (no seu assassino “Sickness Riddim”):

Alguns trechos da letra, em patois, que encontrei pela rede:

All you do is go around and record the sacred services in the holy temple of His Majesty and try to sell it

Nothing is right bwoy, nothing is cool
Who di rasclat Snoop Dogg a try fool
Tell him sey a Emperor Haile Selassie I rule
Him cyah even get Selassie I stool

(…)

You don’t have no conscience Yu wicked people
Yu come fi sell out Rasta people
Waah come record and video tape den
Run wey wid the copyright, and think yu escape dem

(…)

Everybody want a piece a mi culture Dem a raid it like vulture

Já o dub poet Mutabaruka, das vozes mais respeitadas do reggae, disse em seu programa de rádio que Snoop deve ter mais dinheiro que o governo jamaicano e que “(…) se ele quer mudar de vida, quem sou eu pra dizer que a conversão não é genuína, não é séria? Só o tempo vai dizer”.

A viagem foi documentada pela Vice, logo pinta o registro completo.

quarta-feira

25

julho 2012

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Snoop Lion: o cachorro rasta

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Snoop do céu, onde você foi se meter…

Produzido por Diplo via Major Lazer, Snoop Dogg vai gravar um disco de reggae e, com isso, passa a se chamar Snoop Lion. O que poderia ser uma boa ideia já tem cara de desastre, a julgar por essa prévia medonha.

Vai saber, de repente o resto do disco vira. Snoop se esforçou, foi a Jamaica e participou de encontros com Nyabinghi:

http://youtu.be/dl7OrQ8plBA

É, aquela belezura “Get Free” era mesmo excessão a regra de erros do Major Lazer.

terça-feira

17

julho 2012

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segunda-feira

2

julho 2012

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Transcultura #85: Sun Araw & The Congos // Kitty Pride

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Meu texto da semana passada da coluna “Transcultura”, que publico todas as sextas no jornal O Globo:

Flutuando nas nuvens do dub
Nono lançamento da série Frkwys, o disco ‘Icon give thank’ é o resultado da gravação do Sun Araw e M. Geddes com o The Congos
por Bruno Natal

Nono lançamento da série Frkwys, do selo Rvng Int, juntando influenciados com seus influenciadores, o disco “Icon give thank” é o resultado de sessões de gravação do Sun Araw e M. Geddes com o The Congos (juntos, na capa do CD e ao vivo) realizadas na Jamaica e registradas por Tony Lowe no documentário “Icon Eye”. Trata-se de um respiro de revitalização no dub, longe de um retrô modorrento que busca inutilmente repetir o passado.

Como diz o programa infantil, senta que lá vem a história. Em 1977 foi lançado “Heart of the Congos”, do The Congos, disco que é tido por muitos como o melhor a sair do Black Ark, lendário estúdio do produtor jamaicano Lee “Scratch” Perry (incendiado pelo próprio como maneira de purificar o ambiente). A afirmação é forte, pois foi da arca de Perry que saíram outras tantas faixas fundamentais, como “Police and thieves” (Junior Murvin), “War inna Babylon” e “Chase the devil” (Max Romeo) e “Vibrate on” (Augustus Pablo) — todas parte da coletânea “Arkology”. Não é pouca coisa. A estreia com uma obra-prima aprisionou o The Congos, que nunca mais conseguiram repetir o feito, ainda mais sem Perry. Mesmo assim, por conta do disco, o grupo continuou cultuado.
Corta para 2012. Num tempo em que o dub se tornou pastiche de si próprio, poucos artistas conseguiram dar sequência às experimentações sônicas dos engenheiros de som jamaicano. A tarefa não é fácil, claro, mas também não é impossível. Do trip-hop do Massive Attack ao dubtronic do Mad Professor, dos lançamentos do selo alemão Rhythm and Sound até parte respeitável do dubstep produzido por Kode 9 e Burial no selo Hyperdub, caminhos existem. E um dos mais promissores passa por Sun Araw, de Los Angeles.

Combinando mantras lo-fi, afrobeat e krautrock, imersos em uma ambiência densa e psicodélica, encharcada de efeitos, o Sun Araw faz um som transcendental que tem os dois pés, as duas mãos e, principalmente, a cabeça flutuando nas nuvens do dub. Sem exatamente se propor a evoluir o gênero, em muitos níveis foi o que acabou fazendo, levando o dub para um passeio bem longe. Por isso, a colaboração entre Sun Araw, M. Geddes e The Congos tornou-se um dos lançamentos mais aguardados para os amantes dos sons viajantes.

Tchequirau

Uma menina da Flórida começa a ganhar o mundo após colocar suas músicas confessionais no Tumblr. Kitty Pryde já vê sua “Ok Cupid” tomar proporções que ela não imaginava e anda levando pedrada dos puristas do rap.