digital dubs Archive

segunda-feira

6

agosto 2012

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Doc: “Indústria Brasileira (Made In Brasil)”

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Aproveitando sua passagem pelo Rio, uns seis anos atrás, Skiz Fernando, da WordSound (a viagem rendeu uma coletânea pelo selo), entrevistou um bocado de gente (Calbuque, MauVal, Nelson Meirelles, BNegão, Roberto Menescal, Marlboro, Gilberto Gil, Kassin…) para tentar traçar e explicar as inovações da cena musical brasileira. Tarefa difícil.

As partes 1 e 2 do documentário “Indústria Brasileira (Made in Brasil)” foram divulgadas.

sábado

2

junho 2012

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Hoje tem: Paralelepípedo

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Deixa que eles mesmos explicam:

Pesado, sólido, multifacetado, e quando junto de outros formam um caminho. Essas são algumas definições de um paralelepipedo!

Nosso mini-festival Paralelepipedo traz Maga Bo, fazendo a “premier” de seu novo disco “Quilombo do Futuro”, que como o nome traduz muito bem, é uma grande mistura futurista de ritmos afro-brasileiros. Na última semana o álbum recebeu boas críticas no jornal O Globo e no NY Times.

O dj Marcelinho da Lua, voltando as suas raízes, fará um set especial de ragga-jungle e o dj dinamarquês Ras Schack manda novidades do dubstep, moombahton e afins.

O mais tradicional sound system do Rio de Janeiro – o Digitaldubs – amplifica o evento, garantindo um grave sem igual. O repertório do “selecta” MPC é reggae roots, dub e dancehall e tem participação dos mcs Jeru Banto, Lápide e Victor Bhing I.

Dj MBGroove, do coletivo Vinil é Arte, começa a noite com uma fina seleção toda em vinil (é claro!). Fechando sem clima de fim de festa vem Leo Justi com seu “Heavy Baile”. Ele é destaque na nova geração de produtores cariocas. Costurando todos os sets teremos o mestre de cerimônias Funkero.

Dando um clima à mais para essa noite, os vjs Eduardo, Fernando Salis e [montano] vão mapear um dos endereços mais antigos da cidade, com prédios centenários e chão de paraleledipedo.

Mais infos na página do evento.

quarta-feira

13

julho 2005

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5 perguntas – MPC (Digitaldubs)

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Não faz muito tempo, pouca gente tinha ouvido falar de dub no Rio. Marcos Paulo, o MPC, é um dos responsáveis por uma lenta mudança nessa situação. Com os parceiros Nelson Meirelles (fundador do Rappa, produtor do Cidade Negra) e Cristiano Dubmaster, ele formou o Digitaldubs Sound System, equipe que está se tornando referência em reggae.

Abaixo, MPC fala do DD, do trabalho com Yuka e dá uma dica de para onde o reggae deve caminhar no Brasil.

———–

Como surgiu o Digitaldubs?

Surgiu porque eu queria ouvir dub em algum lugar aqui no Rio. Como não tinha nenhuma festa que tocasse, resolvi começar a fazer uma.
Eu já tinha o nome e tinha começado minhas esperiências de produção no computador, isso em 2001. Logo conheci o Nelson Meirelles e o convidei pra reforçar a idéia. Pouco depois chamei o Cristiano Dubmaster e agora estamos aí.

A festa de vocês está completando um ano na Casa da Matriz. Como é que está indo?

A cada edição a festa está mais legal, sempre em evolução, tanto da gente, quanto do público. Sempre tem uma surpresa, nunca uma é igual a outra. Acho que ja virou tradição ouvir reggae quarta-feira no Rio, né não?

Além do DD, você tem tocado também com o F.UR.T.O. Como surgiu o convite e como é trabalhar com o Yuka?

O Yuka ligou pro Nelson falando que precisava de alguém pra disparar as bases e fazer dub ao vivo na mesa, e que tinha pensado em alguém do Digital, eu ou cris. Acabou sendo eu, pois é isso que eu já fazia no Digital também. Agora fiquei só no dub e é o Damien que lança as bases. Trabalhar com o Yuka é um processo caótico, nunca lógico, em direção a evolução.

Quem mais está se destacando no reggae no Brasil e no Rio especificamente?

O que está se destacando é a cultura dos sound systems. E já era a
hora. Aqui havia se criado uma crença de que reggae não tem nada a ver com tecnologia, o que é total ignorância. Na Jamaica, na Inglaterra e no mundo todo foi assim. As bases do reggae vêm do sound system, tudo começou no sound sytem e por causa dele.

Tem o Dubversão(SP), Bumba Beat (SP), Urcasônica (RJ), Sensorial Sistema de Som (RJ), Echo Sound System (SP)… Cada um encontrando seus caminhos, isso é legal. O pessoal do 7 velas tamabém faz um trabalho legal no desenvolvimento dos cantores e MCs.

Vejo que aqui no Rio cada vez mais gente fala de dub, ragga, sound system. Ninguém precisa ser especialista, só basta curtir, ir nos bailes e dançar. Já temos uma festa periodica estabelecida, agora começou outra, do pessoal do Urcasônica junto com o Sozales. Isso é ótimo! Agora a luta é pra conquistar a Zona Norte, Oeste, Baixada, o
subúrbio, entende? Isso é bem difícil, muitas barreiras pra quebrar.
Se ficar só na Zona Sul a tendência é ser só uma moda e depois sumir.

Quais são os planos para o futuro do DD?

Estamos terminando um disco, em breve, produzido e mixado por nós mesmos no nosso estúdio [Muzambinho]. Não é um disco do Digitaldubs, mas uma coletânea com os cantores que vêm trabalhando com a gente.
Outras coisinhas estão vindo, mas é melhor estar mais concreto pra
poder falar.