crise financeira Archive

segunda-feira

2

julho 2012

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A democratização do dinheiro

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Parte de uma campanha Positive Money, pela reforma do sistema financeiro, o documentário “97% Owned – Positive Money Cut” explica um assunto aparentemente banal e de conhecimento geral: o funcionamento do dinheiro. Não é tão simples quanto pode parecer, acredite.

terça-feira

15

março 2011

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“Inside Job”, “Congratulations”

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Durante os créditos finais do documentário “Inside Job”, a música chamou atenção. Nem tanto pela letra – que mesmo sem ser literal parecia feita sob medida – e sim pelo som mesmo, retrô.

“Congratulations”, do MGMT, cavou uma segunda chance para o segundo disco, de mesmo nome. Continua abaixo do primeiro, porém algumas outras músicas pularam e já não parece o desastre que as primeira audições indicavam. A música título em questão é uma belezura.

O filme, vencedor do Oscar, é uma das melhores apresentações em power point já montadas. Também pudera, os nós da história são tão apertados que só com muito texto na tela e gráfico pra fazer sentido pra alguém que não trabalha no mercado financeiro.

As explicações são tão boas que no final você se sente um economista. A confusão armada pelos próprios bancos, desaguando na crise financeira de 2008 (uma embolação de títulos, laranjas e especulação de seguros) é um troço escandaloso. É mesmo difícil acreditar que não deu em nada.

Preocupante ver o Brasil galopar em direção ao crédito como regra de vida, esquecendo o passado de poupanças, que garantiu apenas uma famosa “marolinha” aportar em nosso litoral na época da crise. É de se fazer pensar, mesmo com as vantagens imediatas que o sistema traz. O risco é enorme.

sábado

19

dezembro 2009

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COP15 e o mundo

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foto: Sean Patrick Coon, via Tree Hugger

Diversos filmes, livros e contos falam de um futuro em que os humanos perderiam o papel de liderança e um mundo dominado pelas máquinas. O cenário catastrófico para o homem soa como algo distante e absurdo, restrito a ficção científica.

No entanto, há muito tempo o mundo já não é comandado por pessoas de carne, osso (e sentimentos), e sim por instituições finaceiras e empresas. As decisões são tomadas para atender as pessoas jurídicas, não as físicas. O imperdível doc “The Corporation” conta bem essa história (inteiro no YouTube, clica e vai).

Basta comparar a disposição, preocupação e velocidade dedicadas para resolver a recente crise financeira global com a lentidão, calma e descaso dos líderes mundiais em relação as questões do aquecimento global para constatar isso. O foco das decisões não são as pessoas e o planeta, isso fica claro.

É muito fácil criticar os políticos por decisões equivocadas. É igualmente válido pensar sobre o que nós, a sociedade, podemos fazer para que as mudanças desejadas aconteçam. Afinal, as consequências sofridas pelo meio-ambiente são fruto do nosso modo de vida.

Toda população, principalmente dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, teria que estar disposta a abrir mão de confortos do dia-a-dia tidas como progresso (fala-se até em banir voos domésticos) para esse quadro mudar. Resta saber se há essa disposição individual para fazer e exigir isso, sem ser obrigado.

Sem falar que não é justo diversos países terem construído suas fortunas operando sob condições que o terceiro mundo jamais teria, seria preciso encontrar uma maneira de equilibrar essa equação. Esse é o desafio.

Enquanto a imprensa mundial aponta o fracasso do encontro, a página oficial do COP15 faz um balanço positivo, como se estivéssemos indo na direção certa. Não estamos. E o tempo vai passando.