Rocktronica
Written by urbe, Posted in Resenhas
foto “emprestada” de: Kennyhsu
Dezoito anos depois do show no Maracanãzinho, o New Order voltou a tocar no Rio de Janeiro, encerrando a turnê brasileira.
Os vovôs da mistura de rock com eletrônica, como a banda foi rotulada na divulgação simplista do show, os shows do New Order não depende apenas de sucessos do passado, embora eles façam a alegria do público.
Músicas do mais recente disco, “Waiting for the sirens’ call”, como “Krafty”, ou semi-novas como “Crystal”, mostram que a banda continua em forma, atualizando o próprio som, sem perder a identidade.
A mais nova casa de shows da cidade, a Vivo Rio, filial do paulistano Tom Brasil, teve seu primeiro teste oficial em shows com platéia de pista. A fila gigantesca na entrada assustava quem chegava, especialmente quem pagou os astronômicos R$200 pelo ingresso.
Do lado de dentro, ainda em obras, as coisas não melhoraram. Além da claridade exagerada para um show, a qualidade do som estava sofrível. Os instrumentos se embolavam e uma forte reverberação dificultava ouvir a voz de Bernard Summers.
Os problemas não pareciam vir da acústica da casa, mas sim de uma passagem de som mal feita e que não conseguiu se acertar até o final da apresentação. Com isso, a platéia carioca afeita a uma social ficou ainda mais dispersa, transitando e conversando pelo local.
No bloco final, o som melhorou consideravelmente, muito por conta das programações eletrônicas falando mais alto. Foi quando os presentes finalmente se empolgaram e responderam a altura da banda que estava no palco.
A sequência de encerramento resume o que foi show: “Turn”, “True faith”, “Bizarre love triangle”, “Temptation”, “The perfect kiss”, “Blue monday”, “She’s lost control”, “Love vigilantes” e “Love will tear us apart” (em fraca versão ensolarada). Não faltou nada.
achei o show maneiro, como vc disse, principalmente o seriado de hits do final. pena que, como no show de 88, o som não ajudou (tudo bem, o outro show foi no maracananzinho, cuja qualidade do som nunca ajudou em show algum). a nota triste, na minha opinião, foi a casa completamente despreparada. o público não merece ter que assistir a um show com cheiro de cimento no ar, ainda estou me perguntando como é que neguinho conseguiu alvará pra funcionar…na verdade é melhor nem me perguntar muito pq a gente já sabe como são e$$as coisas, né?
abs
resenha um tanto burocratica.
seria incrivel se o urbe e sua equipe de colaboradores conseguisse uns videos do melhor show da turne pelo brasil do new order, o segundo show de sp.
Achei mérdio, Bruninho.
O show não ajudou e a banda conseguiu derrubar hits que me acompanham desde a infância.
Digo derrubar, porque os caras nitidamente fizeram o básico e não se divertiram em nenhum momento. Em nenhuma música senti os caras fazendo um “show”, ou tirando uma sonzeira.
As músicas são exatamente como são nos discos. O mesmo timing, zero improvização… Me lembro do show do Oasis, que assisti no ATL Hall há alguns anos. Na última música o caboclinho líder olhou pros músicos, virou de costas para o palco e fez uma sonora arrebatação por cerca de trinta minutos. Tudo bem, que o NO é outra parada, é reto mesmo, mas o que digo é que estar gostando daquilo que faz, transforma qualquer apresentação.
Pra piorar a qualidade de som foi uma das coisas mais horrorosas que já por aqui. É coisa de pedir o dinheiro de volta e o escambau!
Abs!!
C.
Crystal é do penúltimo álbum – Get Ready
opa, lá, lá! tem razão, leonardo, obrigado!