De volta
Written by urbe, Posted in Música
De Leve está de volta com saite e disco novos. Chacotando a marca do Marcelo D2 (Manifesto 33 1/3), em “Manifesto 1/2 171”, o estilo continua o mesmo, a fala rápida, disparando pra todos os lados.
Dessa vez, De Leve conseguiu equilibrar melhor o humor escrachado da sua carreira solo com o perfil mais consciente que apresentava no Quinto Andar. Três músicas estão disponíveis no novo endereço, por enquanto apenas para ouvir, mas conhecendo sua filosofia, logo mais o disco todo tá lá pra baixar.
“México” avisa: Mulher, você quer um papo cabeça, liga pro Pedro Bial / Não me formei na PUC, fugi da federal. “Pode queimar” é uma homenagem aos honrados homens públicos, misturando o cavaquinho de “Essa é pros amigos” e a batida inna dancehall style de “Babilônia queima”. “Diploma” manda um recadinho pros coleguinhas:
você é jornalista
a família acha lindo
exemplo pros irmãos, pela mãe sempre bem vindo
tira maior onda no chopinho da sexta
mas o que ninguem sabe é que cê trabalha no Extra
o jornal é uma bosta
você tem assessoria nas costas
o que você escreve é deprimente
mas tira onda quando tá com a gente
pega o diploma e limpa a sua bunda
não tem emprego hoje, vê se tenta na segunda
Segura.
essa do diploma ele mandou ontem lá no digital, em primeira mão…
mas como tinha esquecido as bases neguinho mandou direto nos tambores e ele improvisou… foi foda.. torço por ele, o cara é talentoso e gente finissima.
abrs.
Me amarro. Quem quiser tambem um remix “não aprovado e não autorizado” do “essa é pros amigos” me passa um email! (mas tem que ter um email tipo gmail ou que aguenta 7m)! 😉
tentei ver o site, mas o cara tá com “limite de banda”.. que simbólico.. 😉
grande ramón!
o site nao ta rolando.
entrei agora e abriu aqui… tentem de novo e me digam.
abs,
agora tá rolando…
agora rolou.
agora so falta as musicas estarem rolando tb.
muito chique design do site.. eu que tinha uma idéia do de leve tipo um “havaianas style” uma coisa roots, encontrar um site mais bonitinho assim foi uma surpresa…
Esse cara é uma incógnita. Não curto o som dele, mas seria bem interessante ver um cara assim fazendo sucesso. Claro q ele ia ser comparado ao Eminem, mas pelo menos levantaria a questão do motivo do rap brasileiro não fazer sucesso (de verdade). O rap brasileiro se equivale o punk brasileiro (é mais político q o original, é mais “marrento” q o original – original q eu digo é considerando onde os sons nasceram). Mas eu lembro dele no João Gordo cantando com uma garrafa de pinga, de bermuda, chinelo. Talvez ele queira dar uma cara diferente pro rap, mas no Brasil é complicado com mexer com esse tipo de coisa. E talvez por esse motivo bobo ele fike restrito a pouquíssimas pessoas. É uma pena.
esse ai na foto é o de leve ou jack jonhson?
Eduardo, é relativo. Pra algumas pessoas ficar restrito a um publico é uma benção, não uma pena.. 😉 Meu trabalho mesmo, como DJ: eu tenho consciencia de que não alcança a massa, um grande publico. É restrito pra quem gosta daquele estilo e é mais envolvido com música, não quer coisas “genéricas”. Eu tenho inclusive essa preocupação de não “popularizar” e não abranger um grande público, e acho que o diferencial do meu trabalho é esse… Cada caso é um caso, e não tou querendo me comparar, não tem a ver, mas é só um exemplo que ser muito pop não é nem de longe sinônimo de ser bom…
bah, isso é só falatório; no extrato final, o importante é vc seguir sua verdade mesmo.
abs
Eu gosto não tem um estílo carrancudo e fala umas paradas zoadoras de quem bate papo pelas calçadas…Quero fazer umas fotos melhores pro cara sacô!
Lucio, concordo com vc qdo vc diz q não abranger um grande público não é sinônimo de qualidade. Eu só acho q seria legal pra todo mundo se um cara como ele fosse mais conhecido por causa da discussão q geraria e tal…
/URBe
por Bruno Natal
Cultura digital, música, urbanidades, documentários e jornalismo.
Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.
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