quarta-feira

30

novembro 2005

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Claro q é Rock

Written by , Posted in Resenhas


Iggy Pop
foto: divulgação

Mini-resenhas, só pra não passar em branco.

Cachorro Grande – De terno preto e primeira banda da escalação oficial a tocar, a cachorrada segurou a onda muito bem no enorme palco. Misturam músicas dos três discos, com direito a uma sessão de improviso (no show do Rio), encerrando com “Helter Skelter”, dos Beatles. Mais tarde, quando Iggy convovou, subiram no palco junto com o público e tocaram o zaralho por lá. O caminho é longo, mas a pista continua totalmente livre pro Cachorro Grande.

Good Charlotte – A banda da vez da geração MTV lotou os shows do Rio e de São Paulo de adolescentes com os rostos pintados e roupas iguais as dos integrantes do grupo. A histeria tomou conta e os gêmeos Joel e Benji Madden fizeram uma pá de meninas desmaiar, chorar e se descabelar, no melhor estilo Menudos. Apear do som meio sem sal, igual a qualquer outra banda de pop rock dessas por aí, a performance de palcos dos caras é bem boa.

Nação Zumbi – A melhor banda do Brasil, disco após disco. Precisa dizer mais alguma coisa?

Fantômas – O ex-vocalista do Faith no More, Mike Patton, dessa vez chegou por aqui a frente do seu projeto de metal experimental, o Fantômas. Acompanhado pelo guitarrista Buzz Osbourne (do Melvins), do baterista Terry Bozzio (Frank Zappa) e o baixista Trevor Dunn (Mr. Bungle), Patton, atrás de teclados, pedais e um laptop, domou a multidão, que de maneira até surpreendentemente, aceitou bem o som do Fantômas.

Flaming Lips – As meninas adoraram e os rapazes se divertiram na apresentação da banda de Wayne Coyne, que mostrou que shows de rock não dependem somente de pirotecnias e show de luzes para ser visualmente interessante. Acompanhado por bonecos de pelúcia, balões, marionetes e teclados de brinquedo, Wayne conquistou o público com a versão de “Bohemina raphsody”, do Queen, e “Warpigs”, do Black Sabbath, além claro, das músicas próprias do Flaming Lips, como “She don’t use jelly” e “Yoshimi”.

Iggy & The Stooges – Histórico. Uma aula de atitude rock ‘n’ roll, ministrada durante clássicos como “No fun”, “I wanna be your dog” e “1969”. Sem camisa e fora de controle, Iggy convidou a platéia a subir no palco, quebrou microfones e honrou o nome dos Stooges. Talvez o único show do festival que foi melhor no Rio do que em São Paulo.

Sonic Youth – O do Rio é melhor nem comentar. Teve metade da duração do de São Paulo, com a banda visivelmente irritada com os atrasos do festival. Na terra da garoa foi outro papo, show longo, repleto de clásicos como “Teenage Riot”, “PCH” e “Bull in the heather”.

Nine Inch Nails – Trent Reznor, o líder do NIN, fez sua carreira misturando rock industrial com eletrônica. Por aqui o show não foi diferente. Ainda que no palco a banda tenha acessos de fanfarronice semi-poser, o som é de uma pressão absurda. No Rio os fãs esperaram até as 4 da matina pra ouvir “Head like a hole”, a bela “Hurt” (regravada por Johny Cash), “Closer” e “Hand that feeds”. Valeu a pena.

Cartolas – Os gaúchos mostraram seu rock de referências retrô e fez um show interessante, faturando o concurso e como prêmio uma van e uma gravação no estúdio Toca do Bandido. Ou seja, se tudo der errado, eles podem fazer lotação.

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  1. Srtá. Madden

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