Domingo é o dia Marcha da Maconha 2008.

Enquanto os organizadores dão um tiro no próprio pé (e no pé dos outros, ao incluir uma máscara do candidato a prefeitura Gabeira na coleção disponível para baixar no saite do evento) ao sugeria que as pessoas, como bandidos, se escondam atrás de fantasias para não serem reconhecidas, o nome da caminhada contrária a descriminalização é ASSUSTADOR.

Poucos dias após um tenente-brigadeiro-do-ar do Clube da Aeronáutica emitir uma nota ameaçadora ao presidente Lula, o movimento ressucita jargões da ditadura militar para batizar-se Caminhada em Defesa da Família (certamente não da minha, gostaria de dizer).

Qualquer um que tenha conversado sobre política com um taxista no Rio (o grande termômetro dos assuntos da cidade) nos últimos tempos, sabe que o papo “na época da ditadura que era bom, não tinha tanta violência” volta e meia pipoca aqui e ali.

A marcha de domingo pode ter mais significados do que parece. Aliás, as coisas sempre têm. A a discussão continua.

Isso dito, esse vídeo…

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