Wiz Khalifa, o rap e o pop
Written by urbe, Posted in Música
“The Race”
Seguindo a mesma linha de Drake, Kid Cudi ou mesmo Kanye West, o rapper Wiz Khalifa namora o indie rock via samples e mantém os dois olhos no pop, rima mais cantado do que ritmado, tentando se equilibrar entre o chamado backpack hip hop (pra ouvir de fones) e o sucesso da farofada de um Black Eyed Peas.
Aos 23 anos o rapper já tem quatro anos de carreira, algumas mixtapes e dois discos, sampleando desde o clássico das matinês dos anos 90 “Better of Alone” (Alice DeeJay) em “Say Yeah” , a “Walking on a Dream” (Empire of the Sun) em “The Thrill” e “Lovesong” (The Cure) em “Low Riding Freestyle”.
A virada veio ano passado, com “Black & Yellow”, composta para seu time de futebol americano do coração, o Pittsburgh Steelers – e esse ano ninguém menos que Lil Wayne respondeu, na mesma base, com “Green & Yellow”, para o Greenbay Packers.
“Young, Wild & Free”
A música chamou atenção para o terceiro disco, “Rolling Papers” (deu pra sacar o tema preferido do rapaz?), com lançamento marcado para o final do mês. Esse ano Wiz já lançou outras duas músicas: “The Race” e “Young Wild & Free”, essa com participação do Snoop Dogg.
Primeira vez que entro nesse site, então nào sei se a pegada aqui é textinho curto e superficial mesmo, caso seja, desconsidere meu comentário. Mas achei esse post do Khalifa muito superficial com poucas informações relevantes, como nào fala nas músicas This Plane e Ink my Whole Body, dois dos maiores sucessos do cara?
E ele não fez Black and Yellow PARA o time dele, e sim EM HOMENAGEM ao time, isso é diferente.
E po foi mal, nada a ver com Kid Cudi e Kanye West, outro estilo de batida, outro flow, outro ritmo, comparação forçada, viajou.
Valeu, sabichão. A porta de saída é logo ali, ó.
Bruno, e o show do Dean Wareham em São Paulo, tocando músicas do Galaxie 500, hein? Depois de ir aos shows grandes do Queremos, fiquei pensando se não entra no clima da iniciativa uma parada bem mais barata, num lugar menor (a Drinkeria de Copacabana ainda existe? O Odisséia fechou mesmo?)… Me parece ocasião tão importante quanto o Jonathan Richman ano passado, que por sorte foi cair no Circo, e por azar e falta de estratégia mesmo amargou pouco menos de 100 espectadores. É uma banda de três músicos, que só tem tocado em lugar pequeno nos EUA. Ia ser lindo, viu.
Bruno, sou leitor frequente do Urbe, apesar de pouco enviar meus comentários, e sempre corro atras das sugestões apresentadas no site.
Por mais incrível que pareça resolvi comentar logo na vez em que menos gostei de um artista sugerido por você. Fato inédito, diga-se por sinal.
Achei esse Kiz khaled muito fraquinho e dispensável. Samplers manjadaços e nada diferente em relação ao que esta sendo feito no hip hop mainstream. Acho que a melhor comparacao para fazer é com aquele cara do Gym Class Hero. Tanto no estilo de rima quanto na aparencia. Ate achei que fosse aquele cara que namorou a kate perry quando abri o site.
Tenho certeza que voce ja deva conhecer os dois caras que vou citar mas acho que o Theophilus London, que inclusive ja veio ao Brasil e tem uma levada pop muito parecida com o do Kid Cudi e o Mac Miller que faz um hip hop bem adolescente fanfarrao, estilo skate, maconha e sacanagem com aquele cheiro de hiphop anos 90 poderiam ser usados como exemplo muito melhores.
Parabens pelo site e pelo seu trabalho.
Pelo menos esse post me serviu como estimulo para comentar com maior frequencia a partir de agora.
Abraço
Christiano, por favor, comente mais. A troca é importante. O URBe não pode ser mero repositório do meu gosto ou perde a relevância. O Wiz Khaled tá acontecendo dentro desse universo do hip hop atual (sem rap praticamente), por isso o espaço. Ao menos agora vc conhece e, mais ainda, já sabe que não gosta.
O Theophilus conheço um pouco, o Mac Miller não. Vou conferir.
abs
Vc mesmo respondeu sua pergunta, Rodrigo: “banda de três músicos, que só tem tocado em lugar pequeno nos EUA” + “Jonathan Richman no Circo”. Faz as contas e vê se isso pode dar certo… Bem que eu queria. 😉
A few months after Rolling Papers dropped, Wiz Khalifa announced the title of his new album: Rolling Papers. Plenty of people thought Wiz was biting, and it’s a testament to Odd Future’s increased profile that those charges seemed even a little bit reasonable. Wiz’s Rolling Papers will probably be better than this one, though.
Vi isso na Pitchfork, interessante ver como o Odd Future tá ganhando repercussão, de uma forma ou outra. Mesmo que o album não seja uma resposta direta é quase impossível não achar que tem alguma coisa em comum os dois.
O link da matéria é esse aqui: http://pitchfork.com/features/articles/7940-odd-future-mixtapes/
Prefiro o Odd Future, Thales, mas não consigo enxergar mtas semelhanças sequer pra comparar com o Wiz Khalifa (fora a coincidência do nome da mixtape e do disco).
Pode deixar Bruno, vou deixar esse meu lado voyeur e participar um pouco mais
Segue o link do site do Mac Miller onde da pra baixar as mixtapes ou simplesmente ouvi-las
http://macmillerhd.com/mixtapes-2/
Depois de ter escrito aqui, fui procurar esse link do Mac Miller e achei muitos sites colocando ele na mesma turma de novos talentos do hip hop americano junto com esse Wiz Kalifha.
Assumo que nao curti o álbum por completo mas vale a pena o download porque o muleque e a sua crew (The Most Dope) fazem com bastante talento aquilo que se propõe.
Abraço.
Mac Miller, #1 no Itunes com o debut Blue Slide Park, isso sendo independente.
Tem que constar na pesquisa, o muleque é fera. Vale lembrar que as mixtapes anteriores tiveram uma repercussão bem melhor na mídia do que esse debut album (tbm prefiro).
/URBe
por Bruno Natal
Cultura digital, música, urbanidades, documentários e jornalismo.
Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.
falaurbe [@] gmail.com
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