Vik
Written by urbe, Posted in Urbanidades
A exposição Vik Muniz no MAM, Rio, foi prorrogada até o dia 22 de março.
Li isso no Idéias que Marcam e percebi que esqueci de citar a exposição por aqui. É imperdível. É uma bela antologia do trabalho do artista brasileiro que, como de costume, tem mais reconhecimento no exterior do que por aqui.
O grande barato do Vik é o uso que ele faz dos materiais, em trabalhos que reafirmam a máxima da comunicação: o meio é a mensagem.
Abaixo, a participação de Vik no Ted Talks, em 2003:
Não concordo que ele seja mais reconhecido lá fora do que aqui. Pra começar, essa exposição no MAM é a maior da vida dele, segundo ele tem duas capas de discos importantes aqui, não sei de nenhuma lá fora, e na própria expo um dos textos de apresentação fala sobre a cultura de celebridade e cita que, no Brasil, ele é tratado também como celebridade – daí o fato de ter escolhido fazer uma série com revistas picadas. O auto-retrato dele que está na entrada da exposição faz parte dessa série.
Vc pode achar que ele só fez sucesso aqui depois de ter ido pra fora, beleza, mas ele me parece maior aqui do que em Nova Iorque.
Abração
Bernardo, essa mostra passou pela Europa e México. Anos antes dele finalmente ter uma mostra dessas aqui, Vik teve obras incluídas no acervo co MoMA e mostra solo no Whitney. Sem falar que ele é radicado nos EUA, onde fez sua carreira. Sem falar em mostras pelo resto do mundo.
Enquanto isso, aqui no Brasil ele fez a capa do Tribalistas? E só agora tem uma expo decente. Sei não… Ele não é maior aqui, virou uma celebridade, como vc mesmo diz. Como artista, continuo achando que ele é maior fora.