vimeo Archive

quinta-feira

14

março 2013

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Vimeo On Demand

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Nova oportunidade para produtores de vídeo fazerem dinheiro com seus trabalhos, o Vimeo On Demand oferece uma loja que oferece a opção de cobrança para o espectador assistir os filmes.

Vimeo On Demand: Sell your work, your way from Vimeo Staff on Vimeo.

quinta-feira

18

novembro 2010

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Vimeo TV

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Couch Mode from Vimeo Staff on Vimeo.

Com integração ao Google TV e rodando em HTML5 e CSS3, o “Couch Mode” (função sofá) do Vimeo começa o trabalho de filtrar o conteúdo do saite e formatá-lo para atender quem quer simplesmente sentar e assistir bons vídeos. Isso ainda vai longe.

quinta-feira

21

outubro 2010

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Transcultura #024 (O Globo): Vincent Moon, Lil' Wayne

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Texto da semana passada da coluna “Transcultura” que publico todas as sextas no jornal O Globo:

O antidiretor de clipes
Vincent Moon faz vídeos inovadores para nomes como Phoenix, Arcade Fire e The National
por Bruno Natal

O primeiro contato com Vincent Moon foi estranho. Responsável pelo início (e por boa parte do acervo) da elogiada série de vídeos “Take Away Shows” do saite francês La Blogotèque, iniciada em 2006 e com a qual ainda colabora esporadicamente, o sujeito recusou a entrevista por e-mail, pedindo para procurar as respostas “pela rede”, antes de propor um papo via Skype pra falar da sua visita ao Brasil para ministrar oficinas em São Paulo, conhecer o Rio e viajar pelo nordeste por dois meses. Enquanto falava, era possível escutar do outro lado o estalar do seu teclado, respondendo emails e conversando ao mesmo tempo, sem perder a atenção.

A hiperatividade ajuda a explicar como esse francês conseguiu, em poucos anos, realizar vídeos com alguns dos principais nomes do pop contemporâneo, numa lista de respeito: Phoenix, Yo La Tengo, Fleet Foxes, Yeasayer, Animal Collective, Tom Jones, Sigur Ros, The National, Arcade Fire, The Shins, Of Montreal, Sufjan Stevens, Bon Iver… Iniciada por acaso, a série já retratou mais de 100 artistas mostrando suas músicas em situações intimistas e pouco usuais, como o Phoenix tocando num ônibus de turistas por Paris ou os artistas da argentina ZZK Records se apresentando em sequência nos cômodos de um casebre em Buenos Aires, realizando uma mixtape visual.

– Não gosto de vídeoclipes, a interação com a banda não é interessante – explica Vincent.

Falando sobre o mais recente projeto da Blogotèque, “Le Soirés de Poche”, do qual também participou no início, Vincent não demonstra muita empolgação:

– É muito ruim, totalmente oposto a filosofia do que eu que gosto, é muito formal, um formato muito parecido com o da TV. Não tenho falado mais muito com eles, não estou focado em indie rock e folk, não quero ficar preso a isso, quero mudar. Estou fazendo coisas com outras pessoas. Ainda envio alguns filmes para eles, mas vou parar em breve. É bom demais para eles.

Mudanças parecem mesmo fazer parte do processo de Vincent. Em sua página no Vimeo vai publicando os filmetes com os artistas que conhece nos países que visita. Falando do Brooklyn, em Nova York, a caminho do país para a série de oficinas na Academia Internacional de Cinema, o cineasta não faz planos. Adepto do improviso, nem mesmo o que vai filmar no Brasil está definido. Utilizando a rede de contatos construída com a exposição de seus vídeos na rede, a forma de trabalho tem tudo a ver com a própria internet, onde a informação circula livre, sem fronteiras ou impeditivos comerciais.

– Trabalho na base da troca com os artistas. Estou há dois anos viajando pelo mundo a convite de festivais e oficinas, não tenho casa. As pessoas me convidam para comer ou beber porque são minha amigas, basicamente, dinheiro não está envolvido. Embora as vezes receba por palestras e exibições, pra mim não é trabalho, é diversão, aprendo muito nesses eventos. Tento manter meus filmes longe dessas questões financeiras, trabalho com poucas pessoas, não preciso de muito. Dinheiro é um pé no saco. Mas se eu for pago, melhor, pois me possibilita realizar mais coisas.

Fissurado na Tropicália, Vincent quer filmar Tom Zé, Caetano e também Hermeto Paschoal. De novos nomes, citou Kassin +2, Garotas Suecas, Orquestra Imperial e Holger. Ao ouvir que um encontro com Caetano não era algo impossível, ficou empolgado:

– Sério? Cara, se você conseguir armar essa podemos fazer esse filme juntos!

É o método de Vincent em resumo, agregando colaboradores oferecendo participação em suas ideias. Funciona que é uma beleza.

Tchequirau

Chamado pela revista Variety de “‘Don’t Look Back’ do rap”, em referência ao clássico do cinema direto de D.A. Pennebaker sobre Bob Dylan, o documentarário “The Carter”, de Adam Bhala Lough, esmiuça o rapper Lil Wayne, um dos principais nomes do gênero.

terça-feira

19

outubro 2010

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Transcultura #022 (O Globo): Vimeo Festival, YouTube Play, X Na Cara

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Texto da semana re-retrasada da coluna “Transcultura” que publico todas as sextas no jornal O Globo:

Festivais da rede
YouTube e Vimeo promovem as suas primeiras competições de vídeos
por Bruno Natal

Não faz muito tempo, assistir a vídeos via internet era uma experiência desagradável, repleta de engasgadas, emperradas e imagens de qualidade desprezível. Passados alguns poucos anos, o panorama mudou. Transmissões de vídeo já são o principal responsável pelo tráfego de dados na rede, e é difícil imaginar tanto a internet sem vídeos quanto a propagação de vídeos sem a internet. O mundo aprendeu a se comunicar através do audiovisual.

Exemplo disso é que, com meia década de existência, os dois principais repositórios de vídeo da rede, o YouTube (com o maior acervo de vídeos on-line) e o Vimeo (devido à boa qualidade de compressão, o favorito dos profissionais para exibir seus portfólios e trabalhos inéditos) organizam quase simultaneamente seus primeiros festivais. Ambos tiveram os seus finalistas anunciados e divulgam seus vencedores em outubro.

A primeira edição do Vimeo Awards opta por um caminho mais usual. Dividido em nove categorias (narrativa, remix, série original, documentário, videoclipe, animação, grafismos, experimental e captura), com cinco indicados cada. Além da exposição, um deles receberá o grande prêmio, de US$ 25 mil, para produzir um novo trabalho. Os finalistas, de 12 países, foram escolhidos entre 6.500 inscrições e todos podem ser vistos na página do festival.

Favoritos de blogs em todo o mundo, clipes do Justice (o remix de “Let love rule”, de Lenny Kravitz), Metronomy (“On the motorway”) e Yeasayer (“Ambling alp”) estão na disputa. A série “Take away shows” (www.bit.ly/tashows), do site francês La Blogoteque, que registra bandas como Phoenix e Wilco tocando em lugares inusitados, como um ônibus de turismo em Paris, ou fazendo um pré-show atrás do palco, também concorre.

A escolha dos vencedores caberá a um júri de 27 notáveis, entre eles M.I.A., DJ Spooky, David Lynch, Roman Coppola, Lucy Walker e Morgan Spurlock (diretor de “Super size me”). O resultado será anunciado em grande estilo, no dia 9 de outubro, em Nova York, numa cerimônia num prédio desenhado por Frank Gehry (tão imponente que tem uma página própria), sede da IAC (dona de Vimeo, Ask.com, College Humor, Match.com, Dictionary.com).

A parceria do YouTube com a Fundação Guggenheim promete o acesso direto dos aspirantes a artistas ao museu. Em sua estreia, o YouTube Play atraiu 23 mil inscrições, de 91 países. Os 120 finalistas agora disputam o direito de estar entre os 20 ganhadores que serão anunciados no dia 21 de outubro. Os trabalhos vencedores ficarão em exposição na sede do Guggenheim, em Nova York, e nas filiais de Berlim (Alemanha), Bilbao (Espanha) e Veneza (Itália). O restante continuará sendo exibido na página do concurso.

O YouTube já havia promovido a aproximação entre o mundo dos “amadores” e o erudito em 2008, com o projeto YouTube Symphony Orchestra, que selecionou músicos para participar de um concerto no Carnegie Hall. O formato do festival de vídeos, abrindo as portas do extremamente fechado mercado das artes para desconhecidos sem treinamento formal, causou desconforto num meio ainda pouco acostumado a esse tipo de intromissão.

É melhor irem se acostumando. Com a velocidade com que a rede vai derrubando paradigmas, é difícil imaginar algum setor que esteja imune às mudanças impostas pelos novos tempos. O fato de existir volume suficiente de trabalhos com qualidade para a realização de dois festivais desse porte é prova disso.

Tchequirau

Domingo termina o circo das eleições e poderemos novamente, enfim, olhar a cidade sem ter alguém impedindo a visão com um sorriso falso e amarelo na sua direção. Enquanto não chega esse glorioso dia, um pessoal começou a “Operação X Na Cara” e tem feito interferências nos horrendos galhardetes de políticos espalhados pelas calçadas.

segunda-feira

18

outubro 2010

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