tim festival 2008 Archive

sexta-feira

31

outubro 2008

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Pleiba

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foto: URBe Fotos

Do Globo On, sobre Kanye West no TIM:

(…) alguns músicos brasileiros teriam sido contratados para encenar a pseudo banda que, dizem, tocou atrás do cenário, onde, pelo menos na produção carioca, instrumentos foram montados. Mas a verdade é: a banda dele não veio (…) Como a imprensa paulistana levantou a suspeita do uso de playback, a produção do evento teria armado essa encenação para a noite carioca.

Acreditou na tal banda quem quis. Com aquele som, só podia ser base pré-gravada ou, no máximo, um DJ.

terça-feira

28

outubro 2008

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Soltando o freio

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URBe TV: Marcelo Camelo, “Doce solidão”

Sábado o TIM Fest tirou o a virilha da lama (porque o pé já tinha sumido lá dentro).

O grande show, em uma noite repleta de grandes shows (Gogol Bordello, Dan Deacon, Sany Pitbull, Neon Neon), foi o de Marcelo Camelo.

Sua estréia, “Sou”, tem sido duramente criticada e ninguém dava nada pela apresentação, mas Camelo cercou-se bem. E saber escalar uma banda é uma grande virtude musical.

Ao contrário do disco, onde a banda de apoio, o Hurtmold, parece andar com o freio de mão puxado, no show eles aceleram sem obstáculos. Ao vivo, as música decolam, ganham peso, nuances e uma pressão que falta nas gravações.

Bom exemplo disso é o momento em que, em vez de apresentar os integrantes individualmente, Marcelo simplesmente senta-se no chão próximo aos pedais de sua guitarra e é engolido pela catarse do septeto paulistano. Não há melhor cartão de visitas para eles.

Porém, há ma boa dose de exagero no balanço bastante positivo (e cego) que os organizadores fazem do evento.

Os problemas de som, embora suavizados, persistiram. O liberou geral dos ingressos (distribuídos aos montes) e a abertura das tendas mesmo para quem não tinha ingresso para o show, lotando o espaço com um público artificial, tumultuaram shows como o do Camelo.

Criou-se um precedente arriscado. Periga ano que vem ninguém comprar ingresso, apostando em uma nova distribuição de entradas quando bater o desespero na produção de ver as tendas vazias. É mais seguro pensar em um formato de festival de verdade (um ingresso para ver tudo) e preços mais em conta.

terça-feira

28

outubro 2008

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Folêgo

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URBe TV: Gogol Bordello, “Morena tropicana”

Os shows do Gogol Bordello exigem folêgo. Não apenas do elétrico vocalista, Eugene Hütz, mas também do público. Pulando sem parar, o ucraniano e sua banda mantém o show inteiro lá em cima, sem pausas pra respirar. O público foi junto, resultando na única catarse coletiva duradoura do festival. Um show com a cara do Rio, fanfarrão, animado e alegre.

terça-feira

28

outubro 2008

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Neon

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URBe TV: Klaxons, “Two receivers”

Contando com um cavalo na bateria segurando a onda das presepadas dos três homens de frente, Klaxons é uma boa banda, mas falta chão. Músicas como “Gravity’s rainbow”, “Atlantis to Interzone”, “Not over yet” seguram bem a onda, porém de maneira geral, falta dinâmica e melodias, porque depois de um tempo os loops cansam.

Após o show, os integrantes deixaram a Marina da Glória de táxi e acabaram parados numa blitz, onde tiveram bolsos esvaziados, viram fuzis bem de perto e saíram assustados. Que beleza.

segunda-feira

27

outubro 2008

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Entrevista – MGMT

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Uma rápida entrevista com o MGMT, na já tradicional invasão de camarim pós-show. Andrew VanWyngarden e Ben Goldwasser falam de suas impressões do Rio e comentam os preços insandecidso dos ingressos do TIM Fest.

A apresentação do duo e sua banda foi muito prejudicada pela péssima qualidade de som. Teve PA apagando, distorção, microfonia, estalos… O troço estava tão ruim que mais um pouco podia virar conceitual, como se o Stockhausen estivesse mixando o show. De mal humor.

O MGMT dividiu opiniões, teve gente que gostou e gente que odiou. Complicado a avaliar a banda, perdida na massaroca sonora.

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