“Drag Queen” é o novo clipe do quinteto nova-iorquino The Strokes. Depois de alguns shows esporádicos e muito mistério sobre seu futuro, a banda de Julian e cia finalmente lançou pela, Cult Records,”Future Present Past”, seu primeiro material de inéditas desde “Comedown Machine”, de 2013. Assim como em seu antecessor, o flerte com os ano 80 ainda é forte nesse novo trabalho, fato que a banda não parece abrir mão mais em seus lançamentos.
O título do EP representa cada uma das faixas : “Drag Queen”, o futuro. “OBLIVIUS”, o presente. “Threat of Joy”, o passado.
Lançado como lado B do single “Heart in a Cage”, “I’ll Try Anything” é uma versão demo de “You Only Live Once”, um dos maiores sucessos do grupo de Nova York. A faixa apresenta letra e arranjo bem diferente da canção original, com Julian Casablancas cantando de maneira mais calma e acompanhado somente por um teclado, por sua vez tocado pelo guitarrista Nick Valensi. A música fez parte da trilha sonora do filme “Somewhere”, de Sofia Coppola, lançado em 2010. Recordar é viver.
Antes de qualquer coisa, devo começar dizendo que desisti da corrida. Simplesmente não dá mais tempo MESMO de acompanhar todos os lançamentos, nem por trabalho (não que já não venha sendo assim nos últimos anos).
Com o Queremos! e WeDemand tomando cada vez mais tempo, ironicamente sobra menos para ouvir música da maneira que ouvia (e quem tem esse tempo?). E ainda tem um molecote, que é prioridade no pouco tempo que resta, e ele gosta mesmo é de Yo Gabba Gabba.
Não ouvi o novo do Arcade Fire (mas vou ouvir), não escutei ainda o Run The Jewels (mas vou escutar – e quem sabe esses discos não pintam no Chegando Atrasado). E quer saber? Está ótimo assim.
Nada impede que volte a querer ouvir tudo na hora que sai, mas por enquanto tá bom assim. É muito legal ver as listas de melhores do ano de outras pessoas e descobrir discos que passaram batido. É bom ser leitor um pouco.
Exatamente por isso, como em 2012, a palavra “melhores” foi abolida do título das listas. O que você encontra aqui são os bons discos que escutei em 2013, alguns muitas vezes, outras apenas uma. A lista não está em nenhuma ordem específica, tirando o primeiro lugar.
Se você ouviu algo muito bom e não viu aqui, deixe suas dicas nos comentários.
O Mount Kimbie já havia feito uma curva importante, quando se embrenhou pelo post-dubstep. Provando que estão atentos a estrada, a dupla mais uma vez fugiu dos atalhos, chegou mais pro meio da pista adicionando percurssões mais presentes evocais (próprios e do King Krule) as suas camadas espaciais e conseguiram, novamente, apontar novos caminhos (não é coincidência que tenham feito parte da banda do prodígio James Blake no início). É música de pista pra quem quer dançar, dançando.
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Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.