snoop dogg Archive

sexta-feira

2

novembro 2012

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O clipe de “La La La”, do Snoop Lion

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Snoop Lion segue sua trajetória.

segunda-feira

30

julho 2012

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Snoop Lion causa polêmica na Jamaica

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A incursão de Snoop Dogg pelo rastafarianismo, através do seu alter ego Snoop Lion (produzido pelo Major Lazer), vem causando polêmica na Jamaica. Mesmo sem ser um estranho ao reggae/dancehall (confira um Top 10 das relações do rapper com a ilha), os mais radicais tem visto a relação religiosa como uma simples exploração comercial da sua cultura.

Um dos maiores nomes da música jamaicana contemporânea, Sizzla mandou um recado para Snoop na recém-lançada “Burn Out Smithsonians” (no seu assassino “Sickness Riddim”):

Alguns trechos da letra, em patois, que encontrei pela rede:

All you do is go around and record the sacred services in the holy temple of His Majesty and try to sell it

Nothing is right bwoy, nothing is cool
Who di rasclat Snoop Dogg a try fool
Tell him sey a Emperor Haile Selassie I rule
Him cyah even get Selassie I stool

(…)

You don’t have no conscience Yu wicked people
Yu come fi sell out Rasta people
Waah come record and video tape den
Run wey wid the copyright, and think yu escape dem

(…)

Everybody want a piece a mi culture Dem a raid it like vulture

Já o dub poet Mutabaruka, das vozes mais respeitadas do reggae, disse em seu programa de rádio que Snoop deve ter mais dinheiro que o governo jamaicano e que “(…) se ele quer mudar de vida, quem sou eu pra dizer que a conversão não é genuína, não é séria? Só o tempo vai dizer”.

A viagem foi documentada pela Vice, logo pinta o registro completo.

quarta-feira

25

julho 2012

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Snoop Lion: o cachorro rasta

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Snoop do céu, onde você foi se meter…

Produzido por Diplo via Major Lazer, Snoop Dogg vai gravar um disco de reggae e, com isso, passa a se chamar Snoop Lion. O que poderia ser uma boa ideia já tem cara de desastre, a julgar por essa prévia medonha.

Vai saber, de repente o resto do disco vira. Snoop se esforçou, foi a Jamaica e participou de encontros com Nyabinghi:

http://youtu.be/dl7OrQ8plBA

É, aquela belezura “Get Free” era mesmo excessão a regra de erros do Major Lazer.

quarta-feira

25

abril 2012

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segunda-feira

23

abril 2012

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Transcultura #078: De volta pro futuro no Coachella 2012 // Caine’s Arcade

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Meu texto da semana passada para coluna “Transcultura”, que publico todas as sextas no jornal O Globo:

Futurologia no Coachella
Festival reapresentaou atrações em seu segundo final de semana
por Bruno Natal

Nessa sexta começa o segundo final de semana do festival Coachella, na California. Tudo igualzinho a semana passada: as mesmas atrações, tocando nos mesmo horários, com a diferença de que o efeito surpresa se perdeu. O clima “De volta para o futuro” vem desde semana passada, seja através do retorno de bandas como At The Drive In e Mazzy Star, seja através da ressurreição do rapper Tupac Shakur emformato holográfico. Com isso, o exercício de futurologia que seria tentar prever os caminhos de um festival com quase 150 atrações, torna-se quase certeiro.

Neon Indian exagerará no lo-fi e mostrará um som mais gasto do que estiloso; o GIRLS manterá a fama de ruim de palco mesmo com o discão “Father, Son, Holy Spirit” como base; o Arctic Monkeys vai mais uma vez provar que não é mais um grupo de moleques; Frank Ocean vai arrastar uma multidão para a menor tenda do festival e contará com o apoio do Bad Bad Not Good e participação do Tyler The Creator; a Mazzy Star fará um showzão, mesmo enfadada; o Atari Teenage Riot sangrará ouvidos e o M83 se mostrará mais pop do que se pensava.

A Azealia Banks não fará uso de nem metade do tempo de palco que tem direito; o tUnE-yArDs não segurará a onda num palco maior; o Andrew Bird vai mostrar um folk sem muitas inovações além do seu violino; Noel Galagher apelará para uma música do Oasis pra conquistar o público; o The Shins vai fazer um show de dar sono ao mesmo tempo que a Feist, com 18 músicos no palco, fará uma das melhores apresentações do festival; o Flying Lotus tirará onda acompanhado de baixo e bateria; o SBTRKT sentirá a necessidade de provar que não é assim tão radiofônico e carregará a mão das versões das próprias músicas; o ASAP Rocky fará uma zorra no palco com mais de 10 amigos e o Radiohead atrasará um pouco pra mostrar que simplesmente re-arranjou as luzes do palco da turnê do “In Rainbows” para essa do “King of Limbs”.

O Metronomy fará do gramado uma pista de dança sob um sol de rachar; Seun Kuti encantará os gringos com a banda do pai; o Real Estate fará um show certinho, embora mais para os fãs; Beats Antique orientalizará o hip hop e o araabMUZIK mostrará com quantas MPCs se faz um performance; o Thundercat vai se embrenhar por uma masturbação jazzística; o The Weeknd vai cometer um assassinato em massa das canções da sua ótima mixtape; Justice e Girl Talk mostrarão mais do mesmo, sem que isso seja algo ruim, e espremerão o Beirut contra o Calvin Harris, tornando impossível ouvir qualquer coisa; o At The Drive In ensurdecerá quem tiver fugido do açucar da Florence & The Machine, enquanto DJ Shadow e Modeselektor sofrerão para competir com Dr. Dre & Snoop Dogg.  E no encerramento, quando Makaveli surgir digitalmente diante dos olhos incrédulos do público, o mesmo sentimento fantasmagórico tomará conta da platéia, mais assustada do que empolgada com o artíficio.

A única coisa que não deve se repetir é o tempo, com a inédita chuva no deserto dando lugar a tradicional solaca, queimando os corpos, enquanto a música frita o coco. Ao ponto, por favor.

Tchequirau

Apaixonado por fliperamas, Caine construiu versões elaboradas dos jogos utilizando pedaços de papelão, na garagem da loja do pai, em Los Angeles. O documentário “Caine’s Arcade” conta essa história e reserva uma grande surpresa no final.