ska Archive

sexta-feira

28

outubro 2011

1

COMMENTS

Reel Big Fish, Goldfinger e os 90 voltando no Circo Voador

Written by , Posted in Música, Resenhas

O Daniel Ferro conferiu o show das duas bandas no Circo Voador e mandou seu relato:

“Lembra da febre Ska Californiano que bombou na MTV em 1998 com Rancid, Mighty Mighty Bosstones, Suicide Machines e companhia? Com quase 15 anos de atraso, Goldfinger e Reel Big Fish, dois representantes dessa onda, se apresentaram ontem no Circo Voador.

“Com a casa cheia (surpreendente para uma 4a feira de futebol ao vivo), público 90% masculino, o que se viu foram dois bons shows regado a muito ska com direito a naipe de metal, dancinha, pogo e até um stage dive por parte do vocalista do Goldfinger John Feldman, que escorregou no pulo e teve que tomar alguns pontos na perna antes de voltar pro bis.

“Os pontos altos, além dos hits de cada banda, foram os covers clássicos (The Cure, A-Ha, Specials e Van Morrison) em ritmo ska acelerado e uma mesma música do set do Reel Big Fish tocada em 4 versões diferentes – punk, disco, country hillbilly e metal – que valeu o ingresso.

“O ponto positivo é ver que o cenário “punk rock MTV” surgido no meio dos anos 90 continua firme e forte por aqui, já que em menos de um mês vimos o Bad Religion, MxPx, Goldfinger e Reel Big Fish em shows energéticos com boa resposta do público. Os contratantes agradecem.”

Os anos 90 estão voltando.

quarta-feira

19

maio 2010

0

COMMENTS

quinta-feira

29

outubro 2009

4

COMMENTS

Orquestra Brasileira de Música Jamaicana – “OBMJ”

Written by , Posted in Uncategorized

Esse projeto Orquestra Brasileira de Música Jamaica tinha tudo, tudo pra dar errado. Mas não deu. O disco “OBMJ”, de versões ska, rocksteady, reggae e dub de clássicos da música brasileira, funciona que é uma beleza.

O formato do projeto lembra bastante os da Easy Star Records (responsáveis por “Dub Side of the Moon” (Pink Floyd), “Radiodread” (Radiohead) e “Easy Star’s Peppers Lonely Heart Dub Band” (Beatles), entortando de “Carinhoso” (Pixinguinha) a “Águas de Março” (Tom Jobim) e “O Guarani” (Carlos Gomes).

Nesse sábado eles tocam no Circo Voador, dentro do festival Mola.

A orquestra é formada por: Ruben Marley no trombone, Marcelo Cotarelli (Funk Como Le Gusta) no trompete e flugel, Fernando Bastos (Orquestra Paulista de Soul, Banda Cara de Pau) no sax tenor e flauta e Igor Thomaz no sax barítono e alto, Fabio Luchs na bateria, Rafael Toloi no Baixo, Lulu Camargo (Karnak, Pato Fu) nos teclados, além de Pipeta (Sapo Banjo) no trompete e flugel e Sérgio Soffiatti (Skuba) nas guitarras e vocais.

segunda-feira

8

junho 2009

7

COMMENTS

Jamaica nice

Written by , Posted in Música, Resenhas


The Skatalites, “Guns of Navarone”
vídeo e fotos: URBe

O Circo Voador estava cheio, com cerca de 700 pessoas, supreendendo até os produtores do show e assim que as primeiras notas de “Occupation” soaram,começou uma pulação que duraria quase duas horas proporcionada pelo lendário The Skatalites, precursores e catalisadores do Ska.

Sempre exaltando Coxsone Dodd e o Studio One, casa da banda, os jamaicanos fizeram um show preciso, sem uma nota fora do lugar, perfeito, mesmo com arranjos complicados, viradas e quebras de andamento de entortar as costas.

Isso não quer dizer que soem mecânicos ou burocráticos, pelo contrário, os longos improvisos ressaltam as origens jazzísticas da banda. Fosse o tema do James Bond, o riddim Real Rock ou em “El Pussycat”, algumas das frases de metal mais reconhecíveis da música garantiram a alegria da rapaziada.

Teve um momento estranho, quando levaram um reggae com os temíveis iô iô tão comuns por aqui. Ainda bem, passou rápido. O que fica na lembrança mesmo são transes coletivos como o provocado por “Guns of Navarone”.


Cedric IM Brooks a la mano esquierda
+ fotos no Flickr do URBe

Uma das maiores chateações durante a produção do “Dub Echoes” foi ter ficado um bom tempo sem vontade de ouvir música jamaicana. Por um período, ouvir dub lembrava trabalho em horas não apropriadas e isso não foi legal. Mas passou (ou tá passando).

Finalmente poder ver o lendário relembrou porque os sons da ilha são tão especiais. Mesmo desfalcado dos principais fundadores — que já subiram há algum tempo (Tommy McCook, Rolando Alphonso, Don Drummond e Jackie Mittoo, pra citar alguns) — mas com Cedric IM Brooks (do obrigatório “& The Light of Saba”) na escalação .

Uma noite e tanto. Como se fosse fazer as pazes.

%d blogueiros gostam disto: