rock Archive

quinta-feira

13

novembro 2008

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O rock é muito simples

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foto: I’mBatman

É possível condensar 50 anos de música em uma única frase. Alguns exemplos:

The Beatles, “I Want to Hold Your Hand”

I want to do it with you.

Elvis Presley, “Hound Dog”

You’re doing it with everyone.

Frank Sinatra, “Strangers in the Night”

I’m drunk and I want to do it with you.

The White Stripes, “My Doorbell”

Using metaphor, I want to do it with you.

Little Richard, “Good Golly Miss Molly”

I’m doing it with Miss Molly, and she’s totally into it.

Duran Duran, “Rio”

I’d love to do that chick dancing on the sand.

Kings of Leon, “Sex on Fire”

I did it with you, and now it hurts when I pee.

Céline Dion, “My Heart Will Go On”

Even your death has not stopped me wanting to do it with you.

A lista continua.

quarta-feira

22

outubro 2008

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Democracia

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15 anos depois, finalmente o Guns N’ Roses disponibiliza (bom, ao menos oficialmente) a nova música, “Chinese Democracy”. Ouça por sua conta e risco.

Os solinhos (trocentos) metidos a muderno, emulando o liga/desliga do Rage Against the Machine (até onde isso é possível para o Guns) são um pesadelo. E pensar que o disco custou a bagatela de 13 milhões de dólares pra ser produzido.

Melhor que ouvir o disco é ler a autobiografia do Slash. Fiquei com esse livro na mão, na dúvida se valia a pena ou não, mas no fim o saudosismo adolescente falou mais alto.

É divertido conhecer os bastidores de uma banda que um dia, há muitos anos atrás significou alguma coisa. O cara gasta linhas e linhas tentando se colocar como algo totalmente diferente das bandas glam de Los Angeles da época (Poison, Motley Crue). Aí você assiste o clipe de “Welcome to the jungle”…

quinta-feira

2

outubro 2008

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sexta-feira

5

setembro 2008

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De 60 a 2K

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Ao visitar uma exposição do Robert Altman, só com fotos tiradas para a Rolling Stone nos anos 60, dei uma cagada monumental. A mesma galeria, Idea Generation, sediaria um leilão de memorabilias do rock no dia seguinte e por sorte todos os itens estavam expostos para visitação da imprensa.

Entre o contrato original dos Beatles com Brian Epstein, discos autografdos por Elvis Presley e a partitura assinada de “We are the world” (nem tudo era interssante…) estava a guitarra incendiada por Jimi Hendrix em um show na Inglaterra, em 1967.

O instrumento estava perdido e foi reencontrado pelo antigo assessor de imprensa de Hendrix, ano passado. A estimativa era que a guitarra alcançasse um lance máximo de 1 milhão de dólares guitarra foi vendida por £ 280 mil.

Não era nem pra ter visto o troço tão de perto — no leilão, aberto ao público, os objetos ficam bem longe — muito menos botar a mão e tirar essa fotinho. Clássico.

Devidamente energizado, o passeio pelas fotos foi bacana, perdido na melancolia de observar um tempo que não vivi. Essa frustração, tão comum nas gerações vindas do final dos anos 70 pra frente (vide o caso dos hipsters), tem muitas explicações.

Uma delas é que o tempo melhora tudo através de sua memória seletiva. Visto por um ângulo específico, as coisas podem parecer melhores e maiores do que foram.

Não que os anos 60 não tenham sido o que dizem que foi. Deve realmente ter sido bem perto disso. Mas querer que as coisas se repitam da mesma maneira seria pregar um retrocesso de certo modo até desrespeitoso. Como se o que foi conquistado não tivesse vingado e fosse necessário passar por aquilo de novo (OK, em muitos casos é isso mesmo).

Do ponto de vista estético, pode-se dizer que o registro da época, feito em filme e película, é mais bem acabado e selecionado, se por nenhum outro motivo, pelo custo de produzir. Hoje em dia, com câmeras digitais bem acessíveis, mais gente tira foto, a maior parte de qualquer jeito, gerando um alto volume e dificultando encontrar o que presta entre tanta porcaria.

De todo modo, enquanto uns ficam olhando pra trás e se lamentando, uma outra transformação tão ou mais importante quanto está em curso. Nossa revolução é outra. Você sabe do que estou falando, está sentado olhando ela de frente, bem agora.