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segunda-feira

25

junho 2012

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Transcultura #84: Mixtapes // Ann Street Soul Stirrers

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Meu texto da semana passada da coluna “Transcultura”, que publico todas as sextas no jornal O Globo:

Desenrolando a fita
Uma seleção de sites para montar mixtapes virtuais e compartilhar suas escolhas
por Bruno Natal

Quem viveu a época das fitas cassete lembra o prazer que era montar fitinhas com suas música favoritas, seleções para momentos especiais, para guardar ou para presentear alguém. A alegria de montar um repertório que se encaixasse exatamente em um dos lados da fita, sem sobras, era inversamente proporcional ao desespero de rebobinar os cassetes rodando as fitas com uma caneta no recreio, pra economizar pilha. As fitinhas (praticamente) se foram, e com elas todos os dilemas existenciais da montagem de uma fita perfeita. O gosto por fazer uma mixtape, porém, continua intacto e ainda mais rico na era digital. Existem diversos sites que permitem montar e compartilhar sua seleção musical perfeita, quase todos de alguma maneira inspirados no finado Muxtape. Diferentemente de serviços como Rdio, Grooveshark ou Spotify, grande parte deles não roda em celulares, não tem assinatura e utiliza músicas disponíveis em outras redes, como YouTube e Soundcloud, para criar o conteúdo. Escolha o seu e monte sua fitinha virtual:

1. Everyone’s Mixtape
Pegando emprestado o hábito de escutar música no YouTube, o site permite criar mixtapes simplesmente arrastando links de YouTube, Soundcloud ou Vimeo para uma caixinha de fita. Uma vez montada, ela pode ser compartilhada via link direto.

2. Drag On Tape
Além de utilizar músicas encontradas pela rede, com uma ferramenta muito mais robusta do que o Everyone’s Mixtape, o Drag On Tape também permite ao usuário editar mixtapes que encontra na página, podendo elaborar compilações próprias a partir de criações de outros usuários, remixando a mixtape.

3. Mixlr
Também utilizando músicas publicadas em outra rede, no caso o Soundcloud, a graça do Mixlr é criar uma seleção para ser ouvida em tempo real com os amigos, ao vivo, como no saudoso Turntable.FM, comentado aqui na coluna meses atrás.

4. Mixcloud
Bem focado em podcasts e sets mixados por DJs, o Mixcloud serve mais como plataforma para a hospedagem do que propriamente para a criação de mixtapes, embora também funcione dessa forma.

5. 8tracks
Além de mixtapes “curadas” por nomes como Rolling Stones e Pitchfork, o diferencial atual do 8tracks é ser um dos poucos serviços a ter um aplicativo para celular, permitindo escutar suas compilações em qualquer lugar e comprar diretamente as faixas de que mais gostar.

6. Mixtape.me e 7. Playlist
Ambos oferecem uma experiência parecida com o Grooveshark. Afinal, são os próprios usuários que disponibilizam as músicas diretamente na ferramenta. Na prática, funciona mais como uma rádio/discoteca on-line do que como um site para criar mixtapes.

Tchequirau

O grupo Ann Street Soul Stirrers, de Michigam e Los Angeles, fez uma versão matadora do clássico de Bobby Hebb de 1966, “Sunny” (cuja melodia foi utilizada por Leo Jaime em “Sonia”), com destaque para os arranjos de metal e o vozeirão de Antwaun Stanley.

segunda-feira

19

dezembro 2011

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Transcultura #067: Novas Frequências // Grooveshark, Rdio

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Meu texto de sexta passada da coluna “Transcultura”, que publico todas as sextas no jornal O Globo:

Em outras frequências
por Bruno Natal

O festival Novas Frequências já acabou e continua ecoando por aqui. Com uma proposta bastante ousada, o evento reuniu alguns dos principais nomes da nova música eletrônica experimental em cinco noites: Com Truise, Sun Araw, Murcof, Andy Stott e os brasileiros Pazes e Psilosamples, uma escalação difícil de se ver até em festivais no exterior, como o próprio Com Truise comentou.

A entortada nos ouvidos foi tamanha que não tem como torcer para o repeteco ano que vem. E metendo o bedelho onde não foi chamado, ficam cinco dicas de nomes que fariam bonito no festival. Bom, isso hoje, né. Até lá aparece muito mais coisa.

Ducktails

Lançado pelo comentado selo Not Not Fun, Ducktails é o projeto solo do guitarrista do Real Estate, Matt Mondanile. Nele, se afasta um pouco do chillwave e envereda por canções assobiáveis, mantendo os aspectos que caracterizam o pop hipnagógico, como sons filtrados, gastos, sugerindo o passado não muito distante das fitas demo.

Peaking Lights

Também afiliado ao selo Not Not Fun, os californianos do Peaking Lights descrevem seu som como “dub pop psicodélico”. Então já sabe o que vem: graves pesados, efeitos e chapação filtrada pelo lo-fi. O disco “936” tem pintado em listas de melhores do ano e a versão com remixes traz reconstruções de nomes como Adrian Sherwood, DaM-FunK, patten e outros.

Washed Out

http://youtu.be/-DkslcOhytU

Uma das grandes estrelas do chillwave, ao lado do Toro Y Moi, Ernest Greene foi surpreendido pelo sucesso das próprias canções, feitas no quarto de casa e disponiblizadas online. “Feel It All Around” é a trilha de abertura do seriado “Portlandia”, aumentando ainda mais o alcance de suas músicas contemplativas, para ouvir esticado na praia ou olhando pras árvores.

Emeralds

Um dos integrantes da banda, o guitarrista Mark McGuire, estava originalmente escalado para o Nova Frequências com o seu projeto solo, mas acabou cancelando sua vinda. O Emeralds não tem planos para lançar um segundo disco, mas se viessem seria uma boa oportunidade para McGuire também se apresentar.

Chet Faker

Só pra manter uma atração com trocadilho no nome, sai Com Truise, entra Chet Faker (já falamos dele aqui na coluna, assim como do Eltron John). O australiano classifica sua música como “future beat, downtempo, post-dusbstep, sex”. Pra entender, tem o atalho dos remixes: ele já produziu versões estranhíssimas de “Nude” (Radiohead) e “No Diggity” (Blackstreet).

Tchequirau

Enquanto o Spotify, melhor serviço de assinatura de música por streaming, não desembarca por aqui, temos os gratuitos Grooveshark, seguindo forte (com visual melhorado) e a versão brasileira do Rdio.

sexta-feira

24

dezembro 2010

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