quantic Archive

sábado

7

dezembro 2013

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Hoje tem: Quantic

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FLYER NAVE GROOVE NO RJ ILUSTA QUANTIC

Nave Groove (Solar da Imperatriz, Gamboa)
Quantic (UK)

07 dezembro (sábado)
23h
R$ 30 (antecipado), R$ 40 (na porta, até 1h)

sexta-feira

28

setembro 2012

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Transcultura #095: Quantic // Chrome Canyon

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Meu texto de hoje da coluna “Transcultura”, que publico todas as sextas no jornal O Globo:

Mistura apimentada
Radicado na Colômbia, o músico inglês Quantic toca como DJ pela primeira vez no Rio, amanhã, com funk, sons latinos, hip-hop e jazz no encontro das festas Só Pedrada Musical e Ya’Ya High-Fi
por Bruno Natal

No espírito de trocas e camaradagem que a boa música inspira, amanhã será dia de um grande encontro no Studio RJ, com as festas Só Pedrada Musical e Ya’Ya High-Fi apresentando o inglês Quantic. Líder da Quantic Soul Orchestra, seu projeto mais conhecido, Will Holland toca pela primeira vez no Rio, como DJ, mostrando seus passeios por hip-hop, jazz, funk, sons latinos, caribenhos e africanos, assim como suas produções próprias misturando tudo isso.

Não se trata de mais um pesquisador musical que observa seus objeto de estudo à distância. Will viaja pelo mundo atrás dos sons que fazem sua cabeça. Foi assim que, depois de passar um tempo em Porto Rico, antes de voltar para a Inglaterra, Will visitou a Colômbia. Saiu do país com a ideia de gravar um disco por lá. Como estava querendo trocar de ares, resolveu botar o plano em prática e se mandou para Cali.

— Montei um estúdio com o mínimo de equipamento necessário, comprei um piano e comecei a gravar. Quando vi, haviam se passado três anos — diz Quantic. — Agora moro em Bogotá. Apesar de viajar muito, é a primeira vez que vivo em um lugar fora da Inglaterra. Gosto muito dos colombianos e do clima do país. A música latina é uma grande influência pra mim, assim como o jazz, o soul, a música africana.

Produtor e DJ da festa e do blog Só Pedrada Musical, Tamempi fala do encontro:

— A parceria surgiu naturalmente. Quando fechamos o Quantic em São Paulo fiz questão de leva-lo pro Rio também, e o nome do Marcelinho era ideal pra fechar a escalação. Quando o chamei, ele sugeriu juntar as duas festas, e achei a ideia ótima. As duas prezam pela qualidade.

Capitaneando a Ya’Ya High-Fi, festa semanal em que toca apenas discos de vinil, Marcelinho Da Lua vê semelhanças entre as três pontas, principalmente a partir da pesquisa de Quantic, baseada nos sons de raiz nas Américas que influenciam o mundo todo, do rap ao jungle.

— O som dele está na fronteira do orgânico com o eletrônico, da canção com a música de pista. Ele produz artistas colombianos da velha guarda, trazendo para o presente pessoas que estavam esquecidas do grande público. De certa forma, é isto que fazemos, esta provocação ao público de escutar um sample de jazz dos anos 1940 numa base envenenada de rap ou de jungle.

Apesar de ser sua primeira vez tocando por aqui, Will não é estreante no Brasil.

— Já estive no país duas vezes, gravando o disco “Traditions in transition”. O fotógrafo B+, da produtora Mochila, me colocou em contato com o grande arranjador Arthur Verocai e gravei com ele no Rio e com Comanche em São Paulo, há dois anos. Fui ao Pará, comi açaí, ouvi carimbó e vi muita similaridade entre os sons caribenhos e amazônicos da Colômbia e do Brasil — diz ele.

Will espera voltar para a Colômbia com novas gravações, feitas por aqui.

— A música brasileira sempre foi uma influência no meu som, como são as músicas jamaicana, nigeriana, ganense, colombiana, peruana, todas fazem parte da minha palheta. Gostaria de gravar mais no Brasil. Nessa viagem vou encontrar com algumas pessoas, estou levando um microfone para gravar algumas coisas.

Mesmo pesquisando muito, Will está por fora das produções mais recentes da música brasileira. Fiel ao espírito do compartilhamento das boas músicas e do encontro promovido na festa, ele está de olho na visita para mudar isso.

— Conheço o Drumagick, de ouvir no rádio na Inglaterra, e o Marcelo D2. Sons eletrônicos, mais “puros”, não conheço. Já ouvi tecnobrega. Estou empolgado pra ouvir mais coisas, gosto de pedir musicas e trocar discos com DJs locais quando estou viajando. É importante fazer isso.

Tchequirau

http://youtu.be/ZNuHFr-_NVA

O som retro-futurista do Chrome Canyon é resultado de influências de Vangelis e Giorgio Moroder do artista Morgan Z. Ele já fez remixes para Phoenix, Passion Pit, George Benson e algumas músicas do seu “Elemental Themes” podem ser escutadas na página dele.

sexta-feira

23

março 2012

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Um apanhado do SXSW Music 2012

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O Dudu Fraga esteve no SXSW e, além da cobertura muito legal sobre a parte de cultura digital do festival pro Link, fez um apanhado da parte de música do evento para o URBe. Conta aí, Dudu:

“São mais de 2 mil shows oficiais (e certamente outros 2 mil não oficiais) divididos entre 6 dias de total imersão na pacata cidade de Austin no Texas. Diferente de outros festivais de música, no South by Southwest não existe um único local onde os shows acontecem.

“Os mais diferentes lugares da cidade (bares, estacionamentos, lobby de hotel,….) viram palcos e a cidade toda respira o festival. É como se fosse o carnaval de rua do Rio (sem poder beber na rua e, consequentemente, sem pessoas fazendo xixi em qualquer lugar), todo mundo circulando atrás de um show.

“Essa atmosfera da cidade é uma das principais características do SXSW, é impossível não ser absorvido pela energia jovem, ousada e inconseqüente que a cidade é tomada, ainda mais em pleno Texas. Junta-se a isso artistas de variados estilos (da música latina, passando pelo reggae, hip hop, rock, folk, eletrônica) de variados tamanhos, porém sempre com uma pegada mais independente, e lugares pequenos (somente dois ou três lugares são para mais do que mil pessoas).

“Esse é o SXSW, um festival onde você assiste ao Gossip para não mais do que 50 pessoas e onde facilmente você esbarra e troca uma idéia com o artista que acabou de tocar.

“Incluindo os shows que assisti na parte do Interactive (festival de cultura digital que acontece antes do festival de música) foram mais de 40 shows. Entre descobertas, indicações, bandas que eu já gostava e, claro, grandes furadas escolhi os 10 que mais me chamaram atenção, sem nenhuma ordem de importância.”

Ano que vem tô lá.

Leia as mini resenhas do Dudu e assista os vídeos de algumas das atrações depois do pulo.

(mais…)