passinho do menor da favela Archive

quinta-feira

12

julho 2012

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Doc trailer: “Batalha do Passinho”

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Esse filme promete.

Via Diginois.

segunda-feira

26

dezembro 2011

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quarta-feira

30

novembro 2011

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5 perguntas (URBe 8 anos) – Sany Pitbull

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Troquei uma ideia com Sany Pitbull, atração da festa de 8 anos do URBe, nessa quinta, no Studio RJ.

[soundcloud url=”http://api.soundcloud.com/tracks/29168937″]

DJ, em que pé anda o funk hoje? O que você tem visto de mais legal por aí?

Sany Pitbull – O Funk vive em constante mutação, misturas e encontros dos mais inusitados acontecem dentro do universo funk. O que o mundo chama de mashup por exemplo, nós funkeiros já fazemos há 20 anos com nossas montagens e hoje a coisa estrapolou a mesa dos DJs e produtores, a coisa agora é na dança, o funk se mistura com samba, frevo e até balé classico. A Batalha do Passinho é a síntese do poder do funk como manifestação cultural.

E lá fora, você que viaja bastante pode falar, como andam as coisas? O funk ainda está quente ou esfriou?

Sany Pitbull – Hoje o mundo conhece e reconhece o nosso funk. Antigamente existia só funk ( James Brown, Afrika Bambaata e etc), hoje existe o “Baile Funk Carioca” feito no Brasil e exportado pro mundo todo. A coisa não esfriou, continua quente, nós aqui no Brasil que parece que já nos acostumamos e não damos mais notícias sobre as conquistas do funk mundo à fora. Hoje o beat do tambor ja é encontrado em artistas e produtores internacionais, sem falar que todos os dias um DJ/artista de funk embarca para alguma apresentação fora do país. É um caminho sem volta, o funk ja conquistou seu espaço além favelas. Temos o filme “Favela on Blast”, do Leandro HBL e Diplo, que vem ganhando muitos prêmios nos festivais por onde passa até hoje, um deles foi o prêmio de melhor tilha sonora original do Festival de Cinema de Miami-USA. E por falar em Miami, está sendo rodado um documentario nos EUA sobre o Miami Bass, ritmo que deu origem ao Baile Funk, e o Rio de Janeiro e sua música estão presentes no documentario, isso mostra como ainda estamos crescendo lá fora.

E fora do funk, o que você tem visto de interessante na produção eletrônica aqui do Brasil?

Sany Pitbull – O Tecno-Brega é muito legal, me lembra o funk carioca na sua consistencia e produção, são fragmentos de outras musicas e culturas que formam o ritmo, gosto muito.

O que você tem vontade de fazer e ainda não conseguiu no funk?

Sany Pitbull – Mesmo dormindo 4 horas por dia, isso quando durmo, me falta tempo pra encarar muitos projetos e botar ideias em prática, mas uma orquestra de MPCs seria incrível … a Orquestra Filarmônica da Favela.

O que você está preparando para festa do URBe?

Sany Pitbull – Muitas surpresas musicais boas. É uma festa de aniversário, não é ? Em festa de aniversário vale tudo… Vamos nos divertir muito, garanto.

quinta-feira

29

setembro 2011

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segunda-feira

15

agosto 2011

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Transcultura # 057: Totoma, Neon Indian

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Meu texto da semana passada da coluna “Transcultura”, que publico todas as sextas no jornal O Globo:

O funk da fotógrafa
Exposição de Daniela Dacorso, que começa hoje, revela um mergulho no universo dos bailes
por Bruno Natal


M.I.A. e Deize Tigrona na Cidade de Deus
foto: Dani Dacorso

Há mais de dez anos a fotógrafa Daniela Dacorso vem documentando a cena funk no Rio. O marco zero dos registros foi uma reportagem para uma revista alemã no final dos anos 1990, acompanhando Mr. Catra num baile na Rocinha. Com a lente embaçada de suor, sacudida pelo batidão e seduzida pela dança, ela decidiu que queria continuar.

– O universo das favelas e dos subúrbios cariocas já me atrai por si só. A construção do espaço, da imagem e do corpo. O baile é uma explosão, várias cenas que acontecem ao mesmo tempo, em um milésimo de segundo – conta a fotógrafa.

Algumas dessas imagens coletadas na última década estão na exposição “Totoma! – Imagens do funk carioca”, em cartaz no Sesc Tijuca de hoje até 30 de setembro. Não é a primeira vez que as fotos de Daniela enfeitam as paredes de uma galeria.

– Minha exposição anterior, em 2009, no Ateliê da Imagem, era mais focada no corpo, no tesão. Agora, o olhar é mais amplo. Tem menos sexualidade e mais cultura – explica Daniela. – Tem retratos de vários personagens do funk e uma homenagem a Lacraia. Tem fotos da década de 1990, em uma incursão que fiz no baile do Chapéu Mangueira, na época da “Dança da bundinha”. A montagem dos soundsystems virou uma montagem visual, cujas células são fotos desse processo. E tem um políptico do “Passinho do menor da favela”, formado por vários frames de vídeos caseiros que a molecada posta no YouTube, o palco da grande batalha virtual do passinho.

Apesar da recente aceitação (“A hora em que a Deize Tigrona pisou no palco do Tim Festival e a plateia foi abaixo foi um momento de virada”, diz Daniela – N.E. a virada começou três anos antes, em 2003, com o set do DJ Marlboro no mesmo festival), falar em funk continua arrepiando os cabelos de muita gente.

– O preconceito diminuiu, mas as pessoas ainda são cautelosas sobre o assunto. O funk era mais underground, mais restrito às comunidades e aos subúrbios. Não frequentava festa de classe média, não era hypado. Era música de marginal – diz.

Mais para a frente, Daniela tem planos de organizar um livro com as fotos desses mais de dez anos de funk.

– Essa exposição está sendo uma ótima oportunidade de mexer no meu acervo, resgatar fotos que estavam esperando por um segundo olhar – afirma a fotógrafa. – E vejo várias épocas ali representadas, como numa linha do tempo.

Tchequirau

Vender disco não é tarefa fácil. Por isso, o novo do Neon Indian vem com um mimo e tanto: quem fizer a pré-compra do pacote especial de “Era Extraña”, por 50 dólares, leva além do CD, um vinil, um pôster autografado, uma camiseta e um mini-sintetizador analógico.