É pouca coisa não ser remixado pelo mestre, hein, mesmo que o resultado não tenha ficado tão longe da original.
quinta-feira
maio 2012
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sexta-feira
julho 2011
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Written by urbe, Posted in Música
É pouca coisa não ser remixado pelo mestre, hein, mesmo que o resultado não tenha ficado tão longe da original.
terça-feira
novembro 2009
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Written by urbe, Posted in Música
O seminal “Blackboard Jungle”, pérola do dub produzido por Lee Perry e King Tubby, ganha o tratamento dubstep por Dubblestandart, Subatomic Sound System e Jahdan Blakkamoore. O mini-doc conta um pouco da história do projeto.
Via Trabalho Sujo.
quinta-feira
maio 2008
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Written by urbe, Posted in Resenhas
A primeira edição da festa Dublime na Fabric trouxe uma escalação em sintonia com um certo documentário.
De Lee Perry a Pole, passando por Don Letts, Congo Natty, Kode 9 e alguns dos principais nomes do dubstep, do jungle e do UK Roots, o evento foi um passeio pela linha evolutiva do dub, do berço jamaicano a improvável vertente alemã.
Com três pistas rolando simultaneamente, o esquema era cruel: escolhia-se um nome pra conferir, perdia-se, no mínimo, outras duas coisas muito boas.
Embora não seja uma presença rara em Londres, sendo de Leeds, o Iration Steppas teve prioridade. Tocando na menor pista, com MCs exaltando o time e um grave de amassar o peito, a versão de “Welcome to Jamrock” já valeu o set.
Don Letts fez um set pesado pacas, misturando digidubs com roots, transformando num presente o atraso para o início da apresentação do Lee Perry.
Em sua passsagem pelo Brasil, em 2007, acompanhado por uma banda que não era a sua usual, Lee Perry já fez mágica num pé só (o outro estava engessado), imagina acompanhado por Adrian Sherwood.
Além das bases e efeitos caprichados de Adrian, o grande barato da apresentação é que ela dura exatamente o tempo que Lee Perry leva para pintar um de seus quadros, no palco.
Misturando grafite com as pinceladas naïf, características da decoração do seu chamuscado estúdio, a Black Ark, Perry fala sem parar, entre improvisações e trechos de clássicos como “War inna Babylon”, “Curly locks”.
Perry é primeiramente um produtor, não um artista (embora tenha gravado várias músicas), então o ideal seria vê-lo mixando, coisa que ele já não faz mais.
O show é sim morno, mas isso pouco importa quando se está cara a cara com uma lenda da dimensão (dimensões?) de Lee Perry, com um pincel na mão, pintando os braços de quem os esticasse em sua direção.
Na outra pista, logo na sequência, o Pole tocou com um laptop, mixando e aplicando os efeitos ao vivo, através de uma mesa.
Resvalando no minimal house e mais dançante do que se poderia imaginar pelos discos, o alemão tem mesmo os dois pés no dub, por mais que diga em seu saite que é apenas uma influência.
Com os ouvidos zunindo de tanto grave, a parcela dubstep ficou pra depois.
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A escalação completa da festa:
Pista 1 – ROOTS
Lee Perry Soundsystem & Adrian Sherwood (LIVE)
Dillinja (Valve Recordings)
Congo Natty aka Rebel MC (LIVE)
Caspa & Rusko (Dub Police), Loefah (DMZ/ Deep Medi)
Don Letts (Dub Cartel Sound System)
Souljazz Soundsystem
MCs Pokes, Warrior Queen & Rod Azlan
Pista 2: TEC
Pole (LIVE) (Scape/Mute)
Sleeparchive (LIVE)
Kode 9 (Hyperdub)
Scuba (Hotflush)
Pinch (Tectonic/Planet Mu)
Appleblim vs Peverlist (Skull Disco/Punch Drunk)
Downshifter (Skud/Hyponik)
MCs Flow Dan & Rogue Star
Pista 3 – POOM
Iration Steppas (Sub Dub)
Moody Boyz (Studio Rockers)
Antisocial (Deep Medi)
Blackdown & Dusk
Earl Gateshead (Trojan Sound System)
Jonny Trunk (Trunk Records)
sexta-feira
junho 2007
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Written by urbe, Posted in Música
edição e imagens: Felipe Continentino
O primeiro semestre foi repleto de shows improváveis. A lista de desejos ficou bem mais curta, com direito a muitos brindes.
O maestro Eumir Deodato finalmente voltou a tocar no Brasil, apresentação devidamente captada para um DVD (com os amigos Felipe Continentino, Eduardo Hunter e Rafael Mellin). Sempre tive certeza que um dia fosse ver o Lee Perry, acabei entrevistando a lenda para o “Dub Echoes”. Até o Rage Against ressurgiu diante dos meus olhos.
Em compensação, teve a surpresa mesmo do recesso dos Los Hermanos. A resenha dos shows de despedida ficou para Rolling Stone. Como escrever duas seria demais, fica o vídeo com trechos de várias músicas da derradeira noite.
E o ano ainda está na metade.