disclosure Archive

quinta-feira

20

fevereiro 2014

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Disclosure, Lorde e AlunaGeorge juntos no Brit Awards

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LordeDisclosure_BritAwards2014_JM Enternational
foto: divulgação / JM Enternational

Dois dos nomes mais ovacionados da nova geração, Disclosure e Lorde tocaram “Royals” e “White Noise” no Brit Awards ontem. A faixa já está a venda (assim como todas as outras apresentações da noite, num disco só.), mas o vídeo em que a Lorde parece estar cantando sobre a tragédia da fome na África você assiste abaixo.

http://youtu.be/HiU119YgQGA

sexta-feira

17

janeiro 2014

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Os bons discos internacionais de 2013

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osbonsdiscosinternacionais2013

Antes de qualquer coisa, devo começar dizendo que desisti da corrida. Simplesmente não dá mais tempo MESMO de acompanhar todos os lançamentos, nem por trabalho (não que já não venha sendo assim nos últimos anos).

Com o Queremos! e WeDemand tomando cada vez mais tempo, ironicamente sobra menos para ouvir música da maneira que ouvia (e quem tem esse tempo?). E ainda tem um molecote, que é prioridade no pouco tempo que resta, e ele gosta mesmo é de Yo Gabba Gabba.

Não ouvi o novo do Arcade Fire (mas vou ouvir), não escutei ainda o Run The Jewels (mas vou escutar – e quem sabe esses discos não pintam no Chegando Atrasado). E quer saber? Está ótimo assim.

Nada impede que volte a querer ouvir tudo na hora que sai, mas por enquanto tá bom assim. É muito legal ver as listas de melhores do ano de outras pessoas e descobrir discos que passaram batido. É bom ser leitor um pouco.

Exatamente por isso, como em 2012, a palavra “melhores” foi abolida do título das listas. O que você encontra aqui são os bons discos que escutei em 2013, alguns muitas vezes, outras apenas uma. A lista não está em nenhuma ordem específica, tirando o primeiro lugar.

Se você ouviu algo muito bom e não viu aqui, deixe suas dicas nos comentários.

As listas de discos nacionais, de shows e destaques de 2013 já foram publicadas, só clicar.

O disco internacional de 2013:

Mount Kimbie Cold Spring Fault Less Youth

Mount Kimbie, “Cold Spring Fault Less Youth”

O Mount Kimbie já havia feito uma curva importante, quando se embrenhou pelo post-dubstep. Provando que estão atentos a estrada, a dupla mais uma vez fugiu dos atalhos, chegou mais pro meio da pista adicionando percurssões mais presentes evocais (próprios e do King Krule) as suas camadas espaciais e conseguiram, novamente, apontar novos caminhos (não é coincidência que tenham feito parte da banda do prodígio James Blake no início). É música de pista pra quem quer dançar, dançando.

jagwar-howlin

Jagwar Ma, “Howlin”

Darkside Psychic

Darkside, “Psychic”

King Krule 6 Feet Beneath The Moon

King Krule, “6 Feet Beneath The Moon”

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Atoms For Peace, “Amok”

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Daft Punk, “Ramdom Access Memories”

Oliver Wilde A Brief Introduction to Unnatural Light Years

Oliver Wilde, “A Brief Introduction to Unnatural Light Years”

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James Blake, “Overgrown”

Disclosure_-_Settle

Disclosure, “Settle”

yyy yeah yeah yeahs cover mosquito

YYY, “Mosquito”

Connan Mockasin caramel

Connan Mockasin, “Caramel”

Matthew E White Big Inner

Matthew E. White, “Big Inner”

Rodriguez Searching For Sugar Man

Rodriguez, “Searching For Sugar Man”

Unknown-Mortal-II

Unknown Mortal Orchestra, “II”

Charles Bradley Victim of Love

Charles Bradley, “Victim of Love”

fuckbuttons_slowfocus

Fuck Buttons, “Slow Focus”

cloud-nothings-attack-on-memory

Cloud Nothings, “Attack on Memory”

factory-floor-factory-floor

Factory Floor, “Factory Floor”

kurt vile wakin-on-a-pretty-daze

Kurt Vile, “Wakin On A Pretty Daze”

Is Tropical-im-leaving

Is Tropical, “I’m Leaving”

internet_feelgood

The Internet, “Feel Good”

mia-matangi

M.I.A., “Matangi”

boards-of-canada_tomorrows-harvest

Boards of Canada, “Tomorrow’s Harvest”

AM & Shawn Lee La Musique Numerique

AM & Shawn Lee, “La Musique Numerique”

Strokes_Comedown-Machine

The Strokes, “Come Down Machine”

sexta-feira

23

agosto 2013

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De paraquedas no Lolla Chicago 2013

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Sem nunca ter planejado conhecer o festival, fui parar no Lollapalooza 2013, no início de agosto, por acaso. Em viagem de trabalho, acabei indo para Chicago um dia antes do início do festival para uma reunião, pintou ingresso e lá fui.


Cloud Gate

Foi uma grata surpresa, mesmo que já tivesse ouvido falar bem tanto do festival quanto da cidade. Chicago, do pouco que deu pra ver, é bem interessante. Só de ter finalmente conhecido o Cloud Gate, instalação de Anish Kapoor, apelidada de feijão prateado para desgosto do autor, já teria feito valer a visita. Teve mais.

Bem diferente, por exemplo, do Coachella, o Lolla é totalmente urbano. Em vez de uma ida para o deserto, num festival onde essencialmente todos frequentadores estão viajando, o Lolla acontece num Grant Park, incrustado no meio da cidade.

O Grant Park não possui apenas uma entrada ou saída, ladeado por um lago, três avenidas o cortam verticalmente e três ruas horizontalmente. Todas ficam fechadas ao trânsito de carros e a cidade segue funcionando normalmente. Nessas condições, a tradicional qualidade produção e organização de eventos dos EUA impressiona ainda mais.

(mais…)

segunda-feira

1

julho 2013

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Transcultura #115: Disclosure // fotojornalismo

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Texto na da semana retrasada da “Transcultura”, coluna que publico todas as sextas no jornal O Globo:

Os Irmãos Lawrence
Após se tornar uma das bandas mais comentadas da Inglaterra, o Disclosure ultrapassa as fronteiras do Reino Unido com batidas de house quebradas e vocais soul em embalagem pop
Por Bruno Natal

A longa linhagem do chamado hardcore continuum da cultura bass inglesa — do qual fazem parte as vertentes jungle, drum and bass, 2step, UK funky, grime e dubstep — começa a fazer uma curva, dar meia-volta e se aproximar do seu próprio início. Passadas as protocolares duas décadas para o retorno de uma tendência sonora, vemos a inevitável volta dos sons dos anos 1990, suas sirenes, e o ressurgimento do UK Garage, uma das principais trilhas das raves da época.

Após anos sombrios dominados pelo dubstep, as pistas da terra da rainha começam a ficar mais ensolaradas — mudança acompanhada por um revival de substâncias como o ecstasy via MDMA. Liderando essa tendência estão dois irmãos, de 19 e 22 anos, Howard e Guy Lawrence, conhecidos como Disclosure.

Em apenas dois anos e com seis EPs, eles tornaram-se uma das bandas mais comentadas da Inglaterra antes mesmo de lançarem seu primeiro disco, “Settle”, este ano. Se em 2012 eles fizeram barulho com o remix de “Running”, de Jessie Ware, e rasparam o top 10 inglês com “Latch”, em 2013 já emplacaram duas músicas bem próximas do topo das paradas, “White Noise” (com AlunaGeorge) e “You & Me” (com Eliza Doolittle).

O sucesso ultrapassou o Reino Unido, e o Disclosure excursionou por Europa, Japão e EUA, onde encerrou um dos palcos do Coachella neste ano. A explosão do EDM (electronic dance music, como os americanos gostam de chamar por lá) nos EUA, com sons mais comerciais (Guetta, Deadmaus, Aviici e outras coisas), ajudou nesse crescimento. O som do Disclosure é pop, com batidas de house quebradas, filtros, vocais soul em embalagem pop.

Apesar de não ter passado pela cena alternativa e fazer um som acessível, o grupo não é exatamente comercial. Em algum lugar entre um Audio Bullys mais manso e um SBTRKT mais bem envelopado para as pistas, equilibrar-se entre esses dois mundos é justamente o desafio e maior acerto da dupla. Até aqui, tem dado certo. Nada mal para dois irmãos que sequer gostavam de música eletrônica antes de conhecerem Joy Orbison e Floating Points.

Tchequirau

30 fotógrafos do Chicago Sun-Times foram demitidos – toda a equipe. O jornal passará a contar apenas com colaboradores e, dizem, fotos tiradas com telefones pelos repórteres. Como disse o agora desempregado ganhador do prêmio Pulitzer, John H. White: “é como pedir para um farmacêutico operar um coração”.

segunda-feira

6

maio 2013

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