Quero ver o OCO
Written by urbe, Posted in Música, Resenhas
URBeTV: Gilsinho, da OCO, e as expectativas da banda
Misturar a tradição com o novo já virou… tradição em Pernambuco. A Orquestra Contemporânea de Olinda segue por esse caminho, unindo frevo, afrobeat, ska, dub, ciranda e samba.
Com dez integrantes (entre eles o rabequeiro Maciel Salú, fiho do Mestre Salustiano e ex-integrante de outra orquestra, a Santa Massa do DJ Dolores), a Orquestra Contemporânea de Olinda é daquelas banda que, se passarem na sua cidade, não é pra perder, porque com tanta gente envolvida é sempre complicado viajar muito.
Os arranjos de metal da turam do Grêmio Musical Henrique Dias são peça central nos arranjos, assim como a percussão do fundador do grupo, Gilsinho. Fazendo releituras de clássicos e apresentando repertório prórprio consistente
O show foi um pouco irregular, por conta dos momentos “pra turista”, em que a banda esquece de mesclar e toca apenas frevos. Nada contra — nada mesmo — o frevo. É que a sonoridade proposta pela OCO é tão amarradinha, que perde o foco.
Certamente, quando tocam numa festa longa e tem mais tempo para passear por todas suas influências, isso faz mais sentido. Num show curto, fica vontade de ouvir mais coisas com a cara deles (e uma pressãozinha um poquinho maior nas linhas de baixo).
Sinal de que estão no caminho certo.