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julho 2012

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Transcultura #88: Discos do 2º semestre // Strausz

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Meu texto da semana passada da coluna “Transcultura”, que publico todas as sextas no jornal O Globo:

Ouvido atento para alguns dos discos mais esperados do segundo semestre
Transcultura chama atenção para músicas de trabalho de álbuns recém-lançados ou que ainda vêm por aí
por Bruno Natal

1. Tame Impala — “Apocalypse dreams”: Se a “síndrome do segundo disco” já é uma fonte de pressão, imagina a responsabilidade de gravar o sucessor de um dos melhores discos de 2010. Os australianos do Tame Impala parecem ter sobrevivido ao teste, com sobras. Antes de “Elephant”, música oficial de lançamento do novo álbum, “Lonerism”, eles soltaram esse sonho apocalíptico que mostra que a psicodelia continua.

2. Frank Ocean — “Thinking about you”: O integrante do Odd Future dedicado ao R&B tem tido dias agitados desde que tornou pública sua orientação sexual num texto no Tumblr e, mesmo em meio à fofocada que se formou, Frank Ocean colocou seu disco para audição por alguns dias e arrancou declarações de “disco do ano” por toda rede. Essa “Thinking about you” saiu no fim do ano passado e é um hit.

3. The Xx — “Angels”: Demorando à beça para dar um gosto do aguardado segundo disco, o trio inglês mostrou mais do mesmo. Só que mais do mesmo do The Xx é mais do muito bom. Frases de guitarra delicadas cantando sobre uma programação de bateria minimalista, apoiadas em $ções do baixo e cobertas por sussuros.

4. Dirty Projectors — “Gun has no trigger”: Abre-alas do “Swing Lo Magellan”, disco que acabou de sair, os vocais de soul e os vocais de apoio de coral têm como base apenas numa batida funkeada e uma linha de baixo dançando pra lá e pra cá. É basicamente isso e não precisa de muito mais. Vindo do Dirty Projectors estranheza é qualidade, e eles não decepcionam.

5. Ariel Pink’s Haunted Graffiti — “Only in my dreams”: Com os pés nos anos 1960, o Ariel Pink apresenta um lado mais pop e lapidado, coisa rara para uma banda conhecida pelas experimentações lo-fi. Talvez esse seja o caminho do disco novo, “Mature themes”, já que antes eles tinham soltado uma versão de “Baby”, do Donnie & Emerson, nessa onda.

6. Little Dragon — “Sunshine”: Uma receita quase certa para a ruindade é aguardar o resultado de uma música encomendada a uma banda legal por alguma marca. Se for de bebida, então, sai de baixo. Contrariando tudo isso, o Little Dragon atendeu aos desejos de uma vodca e manteve a pose, sem concessões, soando exatamente como o Little Dragon, como se fosse uma sobra do bom disco “Ritual Union”. Mesmo que estejam pensando num drink de frutas.

7. Major Lazer — “Get free”: Do terrível projeto dos produtores Diplo e Switch (que abandonou o barco), Major Lazer, surgiu essa fofura de chapação, com vocais de Amber Coffman (Dirty Projectors), referências orientais e uma lentidão contagiante, forte candidata a música do ano. Diplo enfim conseguiu sua nova “Paper planes”, hit que produziu com M.I.A.

Tchequirau

O menino Strausz continua sua série de remixes, dessa vez dando uma torcida em “Where Have You Been”, da Rihanna, que já tem pegada pra pista, mas fica mais pesada e levemente quebrada.

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Tudo rosa: Ariel Pink e Pains no Circo Voador

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Ariel Pink
fotos: URBe Fotos (via Instagram)

“Esse Ariel Pink é maluco”. Essa deve ter sido a frase mais repetida na noite de sexta por quem viu o sujeito no palco do Circo Voador a frente da sua banda de apoio, o Haunted Graffiti. Líder da banda e tido com um dos precursores da onda lo-fi, Ariel vive no seu próprio mundo. Diz que não ouve música e que pouco se importa em ser referência.

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