aori Archive

terça-feira

18

agosto 2015

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Quarta, 19, tem a parte 1 da festa do URBe

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aori joao larissa satta

URBe 10, 11 e 12 anos
Complex Esquina 111 (Rua Maria Quitéria, 111)
19 agosto (quarta)
19h Bruno Natal
20h Satta
21h Larissa Busch
22h Aori (ao vivo)
23h João Brasil (ao vivo)
Grátis

No dia 26 tem a segunda parte, de novo no Esquina.

quinta-feira

13

agosto 2015

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Festa de 10, 11 e 12 anos do URBe!

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urbe_festa_10_11_12_anos

Som bom, bebidas e gente legal. E é isso.

Fiquei devendo as festas de 10, 11 e 12 anos do URBe (feio, eu sei). Pra zerar essa conta, vão ter dois eventos (19 e 26 de agosto) – e não três, não tente entender.

Chamei uns amigos que gosto do som pra tocar, outros pra dançar. Os quatro leitores do blog, como sempre, são presença mais que especial. Vai ser bem simples, pequeno, cedo e grátis.

URBe 10, 11 e 12 anos
Complex Esquina 111 (Rua Maria Quitéria, 111)
19 agosto (quarta)
19h Bruno Natal
20h Satta
21h Larissa Busch
22h Aori (ao vivo)
23h João Brasil (ao vivo)
Grátis

No dia 26 tem a segunda parte, de novo no Esquina.

sexta-feira

13

fevereiro 2015

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Transcultura #158: Aori // Back to the Moon

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Transcultura_OGlobo_Aori

Texto da semana passada para “Transcultura”, coluna que publico todas as sextas no jornal O Globo.

Rimas Atualizadas
Pioneiro do hip-hop carioca e ex-integrante da cultuada dupla Inumanos, ele volta com novo EP, cobra profundidade do gênero e aposta em produções assinadas por mulheres
por Bruno Natal

Um dos nomes mais atuantes do hip-hop carioca e nacional, seja à frente da dupla Inumanos (ao lado do DJ Babão) ou como mestre de cerimônias da tradicional disputa de rappers Batalha do Real, o MC Aori saiu de cena e foi se dedicar ao marketing. Dez anos após o lançamento de “Volume dez”, único disco do Inumanos, ele volta ao microfone para lançar o EP “Anaga”.

— Nunca deixei de ser um MC na minha mente, mas foi preciso energia extra pra organizar essas histórias — conta ele. — Fiz hip-hop por 15 anos seguidos, sem parar, e dei um tempo pra refrescar a mente. Reciclei as ideias e agora tenho mais histórias pra contar, a partir de um novo ponto de vista. Nesse EP as histórias são bem pessoais, não é fácil botar isso pra fora.

Antes de “Anaga” — produzido por DJ Babão e Berna, com participações de Maomé (ConeCrewDiretoria) e Marcão Baixada —, o último lançamento de Aori havia sido a mixtape “Aumenta o volume”, em 2009. Além dos amigos e parceiros querendo ouvir coisas novas, o maior impulso para rimar de novo veio de casa.

— Hoje em dia a cena está revigorada, o que me motivou a bater essa bola com a galera de novo. E também queria que a minha filha tivesse essa imagem do pai músico — diz o MC, pai de Aaliyah.

Diferente das letras do Inumanos, repletas de metáforas exageradas, “como num gibi da Marvel”, Aori resolveu falar, de maneira mais leve, de coisas cotidianas. Segundo Marcão Baixada, as músicas são como crônicas, pequenos contos, “sobre nada”. As batidas secas e sem firulas valorizam o discurso.

— “Clima”, por exemplo, é um monte de divagações rimadas durante um dia muito quente de verão no Rio. Quem é daqui ou já passou um dia desses entende e sente o que rola no seu cérebro quando o termômetro bate 40 graus. Temos que andar sempre na batida, senão… — brinca o MC.

Para Aori, a popularização do hip-hop no Brasil e o acesso mais fácil à tecnologia mudaram a cena — nem sempre para melhor.

— De certa forma, o rap perdeu a potência no discurso, a representação. A cena está superviva, com muitos talentos, mas a gente não pode perder os fundamentos e a integração entre os elementos: rap, break, grafite e DJ. A velha e nova geração têm que se conectar e se comunicar, precisamos dividir o conhecimento — avalia.

Apontando na direção de nomes como Joey Bada$$, Roc Marciano, Childish Gambino e Run The Jewels, Aori enxerga no rap feminino o futuro do gênero.

— A cena de batalha lá fora está forte, pagando prêmios milionários. Por aqui, o hip-hop das mulheres é o novo caminho. O rap delas está muito mais verdadeiro que o dos homens. O rap do Brasil tem que se aprofundar, tem que promover o debate, não podemos empurrar as coisas para debaixo do tapete — afirma MC Aori.

O próximo disco não deve demorar tanto, garante ele. Nos planos do MC, está a volta do Inumanos.

— Vem aí o “Volume XI”! — anuncia. —Na real, esse EP é um esquenta para uma volta mais produzida. O Babão é um dos grandes responsáveis por esse EP, foi ele quem finalizou a pós-produção.

Tchequirau

O curta documentário “Back To The Moon” (“De Volta a Lua”) foi produzido pelo Google para divulgar a competição Lunar XPrize, patrocinada pela empresa, em que equipes estão sendo desafiadas a pousar um robô na lua. Dá um belo panorama da exploração espacial.

segunda-feira

2

fevereiro 2015

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Lançamento: Aori, "Anaga" (EP, 2015)

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Aori_Anaga_ JonasMartinsPuga
foto: Jonatas Martins Puga

Eis primero lançamento de 2015 da caprichada lista de lançamentos exclusivos do URBe: dessa vez o rapper carioca Aori, da lendária dupla Inumanos, coloca seu EP pra rodar.

Como sempre, o próprio artista apresenta o disco:

AoriAnaga

“Esse EP é uma celebração, uma dedicatória a cultura de rua e a amizade. O nome que assina o disco pode ser o meu, mas sem os amigos e a família ele não existiria. Considero esse trabalho uma obra composta a muitas mãos e corações . Foram os amigos, os colegas de trabalho, as famílias que me tiraram da zona de conforto e me desafiaram a voltar a escrever rimas regularmente. Nunca deixei de ser um MC na minha mente, mas foi preciso energia extra pra organizar essas histórias.

“Rewind: meu amigo Remier sempre me disse que um MC tem que ter vivência ­ e a vida me deu nesses últimos tempos muitas estórias pra contar. Histórias diferentes do afro futurismo cyber punk lapa dos Inumanos, por isso essa assinatura solo. O processo de criação ­ orgânico, sem pressa mas consistente, colaborativo, intimista, acabou refletindo nas rimas e batidas e na pós-produção dos meus manos Berna e Babz.

“O EP abre com ‘Anaga’. Viajo nessa track como se ela fosse a trilha de abertura de um sitcom, aqueles minutos que introduzem o personagem e seu ambiente. Inumanos = Akira, ghost in the shell, Company flow . Anaga = boondocks, Childish Gambino, quadrinho underground… Esse refrão foi totalmente improvisado e a faixa título exemplifica bem a onda naturalista dos raps desse EP.

“O Marcão baixada disse após escutar a versão final do EP que tudo era meio crônica, e de certo modo, as faixas são pequenos contos mesmo, às vezes meio “about nothing”, como ‘Clima’ que é um monte de divagações rimadas durante um dia muito quente de verão no rio. Quem é daqui ou já passou um dia desses entende e sente o que rola no seu cérebro quando o termômetro bate 40 graus, rs. Temos que andar sempre na batida, senão…

“Por falar em batidas, amizade e organicidade foi uma experiência muito legal fazer música com DJ martins a quilômetros de distância. O DJ foi meu primeiro colaborador nesse projeto, o que levou a mais uma parceria: ter o Maomé na “Levadas Esqueléticas”, que acabou virando uma homenagem ao grande Speedy Freaks, executada via o scratches do meu irmão DJ Babz ­(peraí, mais uma colaboração?)

“Essa vibração atraiu uma joia ao nosso garimpo de batidas: DJ Nuts me perguntou sobre o que eu iria escrever, e me respondeu com “Disciplina”, um hino b-boy sobre o qual eu tive a honra de equilibrar ritmo e poesia. Obrigado, DJ ! Muito funk! Na boa ter uma batida do Dj Nuts é uma honra. Acho que aí o projeto ganhou ainda mais força.

“Tudo foi se costurando, se tramando silenciosamente e o que eram apenas algumas horas de gravação oferecidas pelo nosso generoso amigo Bernardo Pauleira se tornaram um o trabalho em corrente de um time inter / estadual / nacional entre Rio, SP , Porto Alegre e Chicago, cidade do amigo Ibrahem que trouxe o beat do “Posse Cut”

“Em “Salve o Som”, onde recebo 2 dos meus MCs favoritos para uma jam, Marcão Baixada e Nacho Garcia, o MC Bacon. Nossa amiga BB Milla empresta sua doce voz ao refrão, que criamos a 8 mãos inspirados em a Tribe Called Quest. Meu verso nessa música fecha o álbum de certa maneira, e acho que resume a vibe do projeto: eu falo um pouco da paixão pela música através da busca dos vinis e como a gente faz música em gratidão a tudo que o hip hop nos dá.

“O último ato da produção desse EP foi a criação da capa com o brother Hayala, artista e curador do blog Moro na Rua. O Hayala tem um olhar super fino e rapidinho sacou do que a gente tava falando: um lance de identidade bem própria e que fosse universalmente fresh! Um glitch no hip hop. Obrigado Man, ficou foda.

“Espero que esse texto aguce a curiosidade de quem ainda não escutou e sacie algumas questões de quem já começou a ouvir. Ainda tem muita história pra contar, vamos nos falando via anagamusic.tumblr.com

Ouça o disco:

quarta-feira

30

maio 2012

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