Domingo de sol no Rio, show cedo, de uma banda que não toca no rádio e o Circo Voador abarrotado para assistir o Two Door Cinema Club.
Como o Mayer Hawthorne dias atrás, os integrantes da banda saíram do palco muito amarradões com a recepção calorosa. E bota calor nisso, o povo estava derretendo dentro da tenda, pulando sem parar nesse calor de verão que (ainda bem) não acaba.
Como tem apenas um disco, o trio, acompanhado de um baterista, esticou a apresentação com uma música inédita e uma cover de “Last Nite”, no segundo bis (o bom e velho tris, que está virando tradição nos shows realizados através do Queremos).
Focado na pista de dança, o 2DCC não complica a receita: bateria disco, linhas de baixo grooveadas, o vocalista, segurando bem a onda, prepara camadas sonoras em vez de acordes, servindo de cama para as frases da guitarra solo. Ao público, restou apenas a tarefa de quicar ao som de “I Can Talk”, “Something Good Can Work” e “Undercover Martyn”, numa suadeira feliz que só vendo.
Pra melhorar a noite, com o apoio do Multishow, da Cantão esucesso de público, todos os 236 empolgados que apostaram no show e fizeram acontecer, assistiram o show de graça.
Cultura digital, música, urbanidades, documentários e jornalismo.
Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.