quinta-feira

13

agosto 2009

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O golpe do Gmail

Written by , Posted in Urbanidades

Quando surgiu, disposto a derrubar o Hotmail do posto de e-mail gratuito mais popular, o Gmail ofereceu várias funcionalidades atraentes, o suficiente para conseguir realizar a missão.

O principal ponto de venda, você deve se lembrar, era a frase “você nunca mais vai precisar deletar uma mensagem”. Conquistou muita gente assim, foi na mosca.


arte: Kingston

Porém, apesar máxima estar presente na página de login até hoje, a realidade não é essa.

Para os que seguiram a risca a proposta do Gmail, o que de fato acontece quando se aproxima da cota destinada a sua conta é começar a pensar: “porque não deletei ao menos alguns ao longo dos anos?”.

Isso porque uma vez perto do limite de armazenamento, restam poucas opções para administrar o problema. Torna-se quase impossível.

Por exemplo, o Gmail não oferece a possibilidade de organizar as mensagens por tamanho dos anexos. Ou você deleta todos e-mails com arquivos anexados ou enfrenta a árdua tarefa de encontrar os maiores na unha, indo de mensagem em mensagem.

Pra piorar, toda vez que você encaminha uma mensagem para alguém os arquivos anexados são duplicados dentro da sua conta, tomando ainda mais espaço.

O golpe final vem quando você se dá conta que as gambiarras (e é bom frisar o termo gambiarra aqui) existentes pra contornar o problema são muito complicadas ou não funciona, restando apenas pagar por espaço extra.

O valor mínimo são 20 dólares por ano por mais 10 GB de armazenamento. Não é exatamente uma fortuna. Só que vendo suas mensagens e contatos “sequestados”, bate a sensação de que esse era o plano desde o começo.

Para um serviço que se vendia com a tal frase “nunca delete um e-mail novamente”, é até uma questão de princípios não querer pagar.

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  1. André
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  12. andrecavalcante

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