DJ Thom Yorke
Written by urbe, Posted in Música
“TY pilotando o Final Scratch. Não tá igualzinho ao Bon Jovi?”
foto: Rolinha
O Rolinha, produtor do Circo Voador, continua mandando notícias de suas andanças pelo mundo, dessa vez presenciando Thom Yorke como DJ:
“Fui pro Chile ver o encerramento da tour Radiowerk. No final rolou uma festinha de despedida no Cienfuegos e quem se revezou nas carrapetas foram o Thom Yorke, o Nigel Godrich e um maluco que eles trouxeram de L.A.
Rolou de Mutantes a Talking Heads e mais umas paradas eletrônicas que o TY tocou muito boas. Perguntei o que era e só consegui entender que era da islandia. O guitarrista Ed O’Brien se amarra em Roberto Carlos, tu acredita? Falei que o Rei ia ficar muito honrado se ele fizessem um cover.
Te mando uma foto do TY pilotando Final Scratch. Ele não tá igualzinho ao Bon Jovi?
No final ainda troquei idéia com a Debbie Harry, que assitiu o show do Radiohead do house mix, e fui a um show fuderoso do Sonic Youth. Chuif!”
De quebra, Rolinha viu o show do Sonic Youth no Chile.
O cara ao invés de trazer o sonic youth pra tocar no ciroc, vulgo produtor do cicr voador, vai até o chile pra ver eles e aidan joga na nossa cara!
Viva a produção cultura no brasil, principalmente no RJ!
tomas, essas coisas nao sao assim, envolve muita grana e nego nao paga ingresso pra ver shows no rio. Tu sabia que o unico lugar em que os ingressos do radiohead nao esgotaram na america do sul foi no rio?? tu sabe que so rolou o show porque o grupo exigiu? tu sabe o tamanho da naba que o cara que trouxe tomou por conta disso? nao sou eu que trago os grupos ao brasil, eu so tento viabilizar pra que eles toquem no rio o que já é um puta esforço, ja que 80% das vezes é prejuizo certo e a maioria da grana de patrocinios é desviada pra eventos no carnaval da bahia por exemplo. eu, antes de trabalhar nisso, ja era fa do sonic youth se eles nao vem pra ca, eu vou onde eles estiverem. se vc quer reclamar com alguem, reclama com o publico. na boa, ate em ribeirao preto tem mais publico que o rio, nego aqui so quer saber de reclamar, atitude zero! ate pra achar gente com disposicao pra trabalhar no circo é foda! eu é que nao vou ficar aqui reclamando. como diriam os beastie boys, fight for your right to party!
Bom primeiramente, achei legal vc ter respondido, questões como estas que vc apontou, devem ser analisadas.
Sou carioca, eu sei das dificuldades do RJ com, uma cena digamos Alternativa. Diz se que não há público. É raro ver bandas internacionais e ate mesmo brasileiras menores por aqui. Será que é mesmo por falta de público?
Rio de Janeiro foi berço de festivais como o Rock and rio, e o free jazz (que como todos sabem virou o Tim Festival). Hoje basicamente não existem mais festivais por aqui estão todos em SP. E os motivos são sempre o mesmo, falta de público por conseqüência, falta de dinheiro.
Ai você se pergunta, o rio é uma cidade imensa, polo cultural do nosso pais, uma cidade considerada criativa por todos, onde a globo está presente até hoje, junto com as maiores produtores de cinema e as gravadoras. E ainda continuam dando desculpa de não ter público?
Que tal começar a analisar mas profundamente e descobrir sérios problemas na administração de casas de show, uma falta de profissionalismo das pessoas envolvidas (não que seja seu caso nem o do circo, adoro lá, todos os shows que já vi lá foram D+). No rio tudo tem ainda um ar de amador (diferente de SP, lá as pessoas cada vez + buscam fazer o melhor, diferenciar, estudas esse fenômeno que é entretenimento, coisa que só ta surgindo agora aqui no rio, como no curso que eu faço na ESPM, que buscar formar aqui no rio esse profissional, capaz de administrar algo referente a cadeia do entretenimento. Não falao isso ao vento, foram feitas pesquisas com, várias empresas do entretenimento, estudiosos do tema e se viu e todos falaram que o mercado do RJ precisa de um profissional desse. E a desculpa continua sendo falta de público?
Ah! Mas não temos patrocinadores, o governo não ajuda. Acredito que temos que parar de pensar no governo como um aliado, precisamos aprender a desenvolver esquemas que não necessitem de captar recurso junto ao governo. Através de patrocínios privados, investimentos, isso é possível sim, só requer gente competente e uns bons planos de negócios. Criar ferramentas para que prejuízos sejam evitados, entender como funciona, o que o público quer, como trazer uma banda e não causar prejuízo,
O governo deve nos ajudar, criando, um acesso melhor ao rio, SP ganha mais público pq tem um melhor acesso. Mas se o cara do sul tivesse que escolher entre uma cidade considerada “maravilhosa”, praia, carnaval, beleza natural; e uma megalópole, poluída, suja, e estressada; para ver um show, ele escolheria o RJ. Mas por um motivo prático, acaba indo para SP, enchendo os shows lá. Se comentou o fato do Radiohead no rio não ter esgotado – Não esgotou mais tava cheio, e se vc foi em SP, vc viu o que é um produtora carioca fazendo show lá, um caos…
Resultados, virão com o tempo. O Rio pode e deve a ser o centro cultural do Brasil. Mas se eu, que pretendo ser um futuro produtor aqui no rio, e vc que já um produtor, não acreditarmos nisso, isso nunca ira se realizar. Será sempre uma utopia, ficaremos aqui sempre reclamando que o rio é isso, é aquilo e nada acontecerá.
Temos que parar de reclamar sim, mas temos que agir também, se não aí sim essa cidade vai ser destruída de vez.
Para não tornar isso os comentarios da Urbe um espaço publico de discussoes, meu email é tomas.pinheiro2@gmail.com
Podem continuar a conversar por aqui, sem problemas. A idéia é ser um espaço público de discussões.
Sobre suas colocações, concordo com algumas, mas discordo de outras, Tomas. O Rio já não é o polo cultura faz tempo, e isso é ótimo! As coisas estão se diversificando. Claro que o problema é o custo, mas acho bacana que tenha coisas em SP que não tenha aqui e por aí vai, é legal viajar pra ver shows em outros lugares. Se não fica sempre tudo igual.
Sobre patrocinio, é um tanto utópico. Empresa não quer botar o chamado “dinheiro bom” em nada, só via leis de incentivo. O problema não é formação de um profissional só do lado de cá, da produção dos eventos. Tem que ter gente capacitada do lado de lá também, nas empresas, e isso falta muito.
Tudo isso pra poder começar uma formação de público, que é sim escasso e anda cada vez mais desinteressado por aqui. Concordo que o nível dos eventos tem que melhorar muito, e sempre falo disso por aqui, mas é complicado quando a conta não bate.
Abs,
Falou e disse Bruno.
Patrocinio é utópco sim, mais as empreas vão começar a cada vez a se tocar, que é atrave’s de experiencias marcantes, ou seja, pelo entretenimento, que ele vão conseguir antigir seu público.
Vou fazer um jabazinho aqui – esse video cujo participei, fala exatamente sobre isso, como hj o entretenimento funciona com um tipo de “lubrificante” social. – http://panmedialabespm.blogspot.com/2009/04/video-entretenimento-e-cultura.html
Ou seja por mais que elas evitem, a tendencia é que cada vez mais seja nescessario ultilizar-se de eventos. A Skol faz isso muito bem já, a Roda Skol ou até mesmo o Skol Sensation agora. Ninguem aguenta mais os comercias na tv, mas esses sempre serão nescessarios.
O público é desisnteressado sim, mas pq cançou de ver coisa ruim por aqui, então porque perder o tempo de ir por exemplo pra barra vem um show, ondenao tem acesso público facil…
Acho legal ter uma variedade entre rio em SP, adoro ir a SP ver shows, mas , que variedade é essa? eles recebem todos os shows grandes de rock, pop. punk – e n’so ficamos com o samba e o axé. Nem uma música classica interessante rolá aqui mais…
Acho muito maneiro os festivais que rolam em goania que ja ganhou edição em SP – Pernambuco e brasilia.
E no rio estamos perdendo essa cultura, carioca só quer saber de sombra e agua fresca. Vou falar que até fiquei feliz com o fim do Tim festival, tava precisando renovar, tinha virado uma balada e não um festival de música.
Mas seila, posso ficar aqui falando e falando pq gosto dessa cidade… acho que ela tem potencia pra se torna de novo um referencia em shows internacionais, fazer com que as bandas queiram tocar aqui, como quis o radiohead. Afinal a cara do brasil é o RJ ou SP?
cançou foi foda… corrigindo cansou!
A cara do Brasil é o Rio E SP! E todos os outros estados, Tomas. Sinceramente não vejo essa disputa e não enxergo de que maneira isso seria positivo para cultura do país.
O Rio é um lugar complicado para eventos noturnos, porque é uma cidade diurna e que privelegia os eventos com sol, ao ar livre, etc. São Paulo (ou Londres, NY, Chicago…) são diferentes nesse aspeto, a disputa com as atrações naturais é inexistente.
Não adianta o Rio querer ser cosmopolita como são os grandes centros urbanos, porque não é. O Rio tem que ser o Rio e encontrar essa cara e produzir eventos assim, pra mim, é o grande desafio.
Abs,
Posso ter me expressado errado, mas não vejo disputa nenhuma. E quando falei de cara, quis dizer q o Rio é o cartão postal do Brasil.
Sem fazer nenhum bairrismo aqui, mas o RJ perdeu, polo financeiro e cultural pra Sp, o q nos restou? empresas de serviços e só… isso é um periogo pra essa cidade.
A idéia do Senac de um RIo Criativo é a ideia que se deve começar a vender… Cidades como Londres, Toronto e Detroid, resurgiram das cinzas através desse logo, uma cidade criativa. Ano passado o cara responsavel por fazer isso em Londres veio aqui no rio e foi bem legal a palestra dele!
Tem autor chamado richard florida, que defende essa ideia de cidades criativas, ou seja, cidades que uma pessoa vai se mudar pra poder exercer melhor o trabalho dele, dependendo da sua área. Exemplo disso é jack white que no inicio de sua carreira se mudou de Detroit pra se não me engano Michigan – por um smples motivo – era onde ele iria conseguir dinheiro com música, la ele poderia criar e trabalhar mais. ( se vc curte ler sobre esse tema, procure ler alguns texto desse cara, são bem interessantes).
O polo financeiro ja não é mais possivel recupar e nem deve, mas o polo cultral, pode e deve se reestabelecer de novo, Porque é através dele que será possivel tocar a economia dessa cidade de novo.
Ou seja é Rio criativo na cabeça…
Vou te falar, quando fui apresentado essa ideia por um professor de economia, não acreditei muito nessa ideia… achava uma perda tempo, afinal SP, ja é o novo polo cultural do brasil… Mas ao longo de 1 ano, fui lendo, participando de seminarios, falando com pessoas da industria cultural do rio e SP e essas ideia começou a ser pertinente..
Bom, espero que não tenho magoada a ninguem… adoro a esse site, e posso dizer que até conhecemos pessoas em comum Bruno… Estou sempre aberto a discussoes e novas opinioes e idéias. Afinal ninguem é dono da verdadeiro… E é atraves de discussoes como essas que surgem novas ideias que possam fazer uma difenreça.
Abraços
Tomás
O Rolinha podia aproveitar e cumprir a promessa de botar o Sonic Youth pra tocar no Circo. Essa promessa rola desde 93, pelo que me lembro. MALDITO! VIU O SONIC YOUTH HÁ POUCO!
Pronto, passou…
abs
porra, pior que rola desde 93 mesmo… como tu lembra? Mas ae, aquele show do claro que é rock foi caido… foda foi a turne do daydream nation. eu tentei fazer esse show aqui, mas ninguem se animou de trazer e nao da pra fazer so no rio ne?
Tomas, poderíamos ficar aqui milênios discutindo isso, mas a única forma de se provar algo é testando suas teorias na pratica. A maioria das minhas tem que ser reavaliada a cada flop doloroso e a cada sucesso inesperado, entao nao faz sentido ficar postando como acho que deveria ser. Cada lugar – e o Rio nao foge a regra – tem suas características muito peculiares, o talento é observar o flow do publico e estar sintonizado com a demanda. O resto é conseqüência. Nao sou um produtor desses que profissas, minha onda é manter a bola rolando dentro das minhas possibilidades. é tipo ter um convite sobrando pra um show e nao querer deixar o convite morrer na tua mão sem dar pra ninguém. Você até esquematiza para pegarem o convite com vc, mas você nao vai pegar um táxi, ir la na casa do cara e deixar o convite num envelope perfumado ne? Tu já ta dando condições do cara ir ao evento, ainda tem que pegar no colinho? Quem tem filho barbado é gato! O cara que levante a porra da bunda do sofá e se adiante, ta me entendendo? Agora, se você tem um convite pra um show que ninguém que ir , mora la na casa do caralho e reclama que ninguém vai buscar, tu também é sem noção. A função do promotor é juntar a fome com a vontade de comer, mas nao da pra gente ficar dando comidinha na boca do publico que ta com as mãos ocupadas coçando o saco. Eu concordo com muito do que voce falou, acho que tu tem boas teorias e deveria começar a colocar em pratica isso pra sacar o que é viagem e o que nao é.. Estamos muito curiosos e abertos a algo que possa jogar uma luz sobre esse pecluliar status quo da industria cultural na era da internet. A proxima vez que vc for no Circo, me avisa que a gente troca uma ideia sobre isso tudo.
Foi perfeita sua resposta, realmente devemos começar a colocar algumas questões em prática e ver no que. Afinal não se pode ficar só na teoria… ao menos que vc queira ser um academica enternamente (deus me livre).
E falamos muita coisa aqui sobre carioca, paulista, brasileiro, etc. Mas vamos colocar as cartas na mesa, carioca odeia pagar as coisas… e de natureza, da um jetiinho pra conseguir nunca vi terra com tanto VIP.
Mas vamos ai, um dia agente se esbarra pra trocar ideias.
abraços
se tem uma coisa que a gente não pode negar é que no rio a sua população peca pelo desleixo. O Rio já foi uma cidade maravilhosa. Hoje em dia ela é potencialmente e pontualmente maravilhosa. Mas no grosso grosso mesmo é uma cidade que vive do seu passado glamouroso, exaltando-o num carnaval muito cheio de mijo e sujeira… Moro no Rio a três anos e não tenho medo de falar isso. Se existe algum problema com o Rio, ele existe por conta de seus próprios moradores….. E isso pra mim foi um susto quando mudei pra cá. Não acho que São Paulo seja muito diferente não sabe? A diferença que é SP vive uma era de riqueza que o Rio viveu anteriormente. Um dia a cidade vai alcançar o seu limite de potencial – feito como aconteceu aqui – e vai estagnar. E se não tomar cuidado, os mesmos erros que foram/sao cometidos no rio e em sp, de superpopulação, de descaso e de visível e violenta separação econômica pelas regioes da cidade, serão os que levarão a capital paulista à decadência. Essa questão da produção cultural é acima de tudo, ao meu ver, uma questão urbana…… E SIM!!!! Já passou da hora de se entender que é saudável deslocar o eixo rio-sp, descentralizando a produção da cultura. A gente precisa mesmo desentupir esses dois centros urbanos que tão mais pra pombais do que pra lugar de gente morar. Ficamos todos empuleirados nessas cidades galera, sem aproveitar os potenciais urbanos das demais capitais do brasil… e nao me venham com esse papo de que isso nao é funcional… pois quem pode viajar pra rio ou sp pra ver um show viaja tb pra curitiba, ou brasilia, ou belo horizonte.
ROLINHA, isso que vc fala de atrair público e ter retorno é com certeza um dos maiores desafios da produção cultural hj. Mas é um desafio a ser vencido EM QUALQUER cidade do brasil…. menos sp. Então realmente, acho mais interessante que os produtores das diferentes cidades se mobilizem e se disponham pra trocar informações e – porque nao? – idealizar em conjunto a vinda dos grupos para o brasil… pode soar idealista demais, mas é fato que um grupo funciona melhor do que um indivíduo. E bem, nós sabemos o quanto é lamentável ver a concentração da programação cultural nos digníssimos poleiros brasileiros Rio e SP…
🙂
e gente, não se ofendam com a expressão oquei. certo. beijo.
Pior disso tudo, é que fiquei sabendo que o show do BELO (!!!!) no canecão com os ingressos mais baratos a 110 reais, ficou LOTADO.
Vai entender…
Sou um carioca exilado em SP há exatamente 2 anos e meio e acho interessante essa discussão…
Entendo os produtores que reclamam da ‘preguiça’ e ‘presunção’ dos cariocas.O rio às vezes parece los Angeles – onde todo mundo é o famoso – porra nenhuma,e se recusa a pagar para ter bons serviços culturais.
De vez em quando citam o Free Jazz e Tim festival.Mas era visível que o festival era um apanhado de pessoas ‘querendo pegar a onda do momento’ e ‘ver e ser visto’.Quem sabe sair numa foto do lado de algum global…Também adorei a notícia do fim do evento,que até tinha bons curadores artísticos,mas que tinha virado reduto de mauricinhos/patricinhas descolados e deslumbrados.E vcs sabem como eles se comportam e o que esperam de diversão,né?cerveja,maconha,azaração…
Nada contra isso.O problema é o ‘apenas’ isso.Muito limitado.
Na minha opinião uma série de coisas deviam ser feitas:
Desde a abolição dos currais VIPS(fiquei sabendo que jogavam latinhas de cerveja no camarote dos famosos no show da Madonna.Um caso onde às vezes o ‘mau modo’ é justificado.Fora Globais tendo tratamento diferenciado em shows que nem sabem do que se trata);
Quem não se lembra do CLARO que é Rock no Rio que ficou às moscas – numa escalação que tinha NIN,Sonic Youth,Iggy Pop,Flaming Lips…lembro que vendiam ingressos na porta por R$10,00;
O fato é que o carioca não tem grana.Moro em SP e vejo o dinheiro – “que constrói e destrói coisas belas” – como diz a música.Os eventos sempre acontecem simultaneamente no fim do ano(Mostra de cinema,Tim Festival,viagens de feriados…),e no Rio ninguém trabalha.A impressão é que todos os meus amigos fazem ‘bicos’ – sendo mal remunerados e se comportando como ‘a cigarra’ na fábula com as formigas.
Daí a diferença dos paulistas valorizarem os eventos culturais – pois trabalham tanto,e não tem a natureza contemplativa e praia do fim de semana…
A situação não se restringe apenas aos shows gringos.Saibam que o teatro no Rio só sobrevive de comédias besteiról ou peças com elenco da Globo.De vez em quando rolam milagres…e daí o carioca sai de casa e prestigia um evento ditado pelos formadores de opinião.
È necessário que os veículos de formação de opinião especializados em cultura jovem e alternativa(URBE,Rio Fanzine,etc.) chamem atenção para o fato de que o carioca precisa colaborar…que dêem nomes aos bois das empresas que só apostam no certo(Skol,Brahma,Bradesco…).Que lembrem as empresas que tem uma curadoria cultural mais abrangente(como a OI,que disponibiliza o OI Futuro;o CCBB;etc.).
Lembrando que no passado uma lista de fãs trouxe o The Cure.
…Isso é assunto para muita discussão – até tese de mestrado.
Por último faço considerações ao estado de espírito contraditório do carioca.Que reclama de pouca oferta – masa mantém-se inerte;e que quando são ofertados com os eventos,dão um banho de animação.Assisti o Bloc Party em SP e aí,e vcs ñ sabem a diferença que foi o show do Rio.Idem Justice,Little Joy,etc.
Como diz uma galera conhecida de nicho de E-music – quando o Rio sai de casa,as coisas acontecem,brilham…
Saudações ao site!Vida longa ao URBE!Acompanho sempre as boas e más notícias,sobre a cidade “que é o melhor e o pior do Brasil”.
Por último…
acho que a não lotação do show do Radiohead foi falta de grana mesmo.
Mesmo merecendo – R$100,00 é muito pro bolso do carioca.
Muito importante essa conversa/discussão aqui no blog.
São Paulo é “o” lugar (sou paulistano e amo essa bagunça) e não tem como fazer comparações com outras cidades.
Morei em Curitiba e lá são raros os shows gringos e quando tem as pessoas prestigiam, mas fazem daquilo um evento na cidade e não estão ligando pra quem vai tocar ou não. Fui no TIM 2007 na pedreira paulo Leminsk e mesmo sendo 32 reais a meia entrada na porta tinha cambista vendendo por R$ 20 (o valor que paguei). Isso também aconteceu com o Weezer e Pixies (Curitiba Pop Festival).
Mesmo Sampa sendo o polo cultural os eventos aqui são muito caros, mas o bom e que tem público e consequentemente mais eventos…
Acho que o futuro dos shows e festivais NO BRASIl será o “crowndfunding” e com o tempo algumas empresas vão entender que pra conquistar seu público terão que fazer ele ter identidade com a marca e participar (colaborar? pagar?) da vida cultural de outros nichos.
/URBe
por Bruno Natal
Cultura digital, música, urbanidades, documentários e jornalismo.
Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.
falaurbe [@] gmail.com
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