segunda-feira

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maio 2007

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5 perguntas – Ménage à Trois

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O Ménage à Trois vem fazendo sua “fuck music” há pouco mais de um ano. Como o rótulo não explica muita coisa, a hiper-ativa Letícia Novaes, vocalista do trio, falou ao URBe sobre esse e outros projetos. Ela tem mais duas bandas, é atriz, onipresente e se apresentará na festa de 4 anos do URBe, nessa quinta, no Pista 3.

Qual é a do Ménage à Trois?

O Ménage à Trois faz música para servir de trilha sonora para o sexo entre duas pessoas apaixonadas. Seu papel musical é acompanhar o ritmo do coração e da respiração, tornando-se o terceiro elemento do ato, intrometendo-se entre os amantes por meio de ondas sonoras. Em alguns momentos, deixa a coisa acontecer e aproveita a onda. Em outros, guia os amantes ao ápice, com levadas pulsantes e vibratórias, mas sem pressa de chegar lá.

A formação atual agora é: Donatinho (alma), PCatran (cérebro) e eu (coração). Pela união dos seus poderes, nós somos o Ménage à Trois, HAHAHAHAHAHAHA!

Você tem outra banda, não é?

Rapaz, tenho outras duas bandas. Tem o Letícios, uma espécie de ego trip do bem, onde as bizonhices feitas no meu quarto ganham vida própria. O amor sempre foi uma questão pra mim. Ou eu tinha uma úlcera com 22 anos ou eu fazia música. Preferi ser saudável. E agora fui chamada para ser vocalista de uma outra banda, a The Monkey Whores, rock de garagem com sotaque francês. Temos três músicas en français, très chic, e uma pitada de barulhinhos eletrônicos.

Pra completar sua relação de talentos, tem a vertente atriz.

Ah é, tem isso também. Na real, sou atriz antes de saber falar. Quando criança, me agradava fantasiar situações e acreditar que aquilo era real. Cresci, e não quis ser advogada, embora às vezes, ser atriz me torne tão situacionista que deliro um pouco. Não reclamo do delírio, pois Freud mesmo disse que o “sistema delirante é o sistema de sobrevivência”, mas às vezes me falta o lado prático. Fico muito no lúdico e no criativo.

Como essas várias facetas artísticas se complementam?

Quando canto, o que mais elogiam é a minha “atuação”, pois sou mezzo desafinada – mas tenho coração graças ao Tom (ui). Mas quando canto, nem atuo, é puro tesão se colocando pra fora em forma de tralálálálálálá. Palco pra mim é sagrado. Meus amigos falam que eu saio meio tonta depois de alguma peça ou show. Demoro alguns minutos para descer à Terra. Cantar, atuar e escrever me dá barato.

O que esperar de um show do Ménage?

Tudo. Movimentos lânguidos, bamboleantes e energéticos. Animação pélvica, gargalhadas gostosas, música que provoca pompoarismo involuntário e paudurescência crescente.

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  1. David

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