5 perguntas – Chiquinho (Mombojó)
Written by urbe, Posted in Música
Aproveitando a passagem do Mombojó pelo Rio, para um show no Circo Voador nesse sábado (02 de junho), com abertura do Kassin + 2, o URBe conversou com o tecladista Chiquinho para saber a quantas anda a banda, um ano após o lançamento do segundo disco.
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Passado um ano desde o lançamento do segundo disco, “Homem-espuma”, onde o Mombojó está?
Chiquinho – Digamos que ainda estamos no processo de divulgação do disco. Desde o final do ano passado, conseguimos passar por cidades que ainda não tinhamos tocado. Conseguimos fazer algumas cidades do nordeste, o que não é lá coisa muito fácil. Estamos plantando pra colher lá na frente.
No circuito independente, o Mombojó conquistou tudo que havia para conquistar. Qual a maior dificuldade nessa transição para se tornar uma banda maior em termos de público?
No momento atual que o mercado se encontra, posso dizer que é o espírito da independência que consegue conquistar os caminhos. Nossas relações não mudaram muito, porém, já aprendemos mais a lidar com as situações. Conseguimos impor algumas condições que nos permitem trabalhar melhor. E isso você só consegue com o tempo.
O primeiro disco do Mombojó, lançado de maneira independente, fez bastante barulho. O lançamento do segundo, apesar do apoio de uma gravadora, foi mais discreto. Porque você acha que isso aconteceu?
O primeiro é o que lança, daí pra frente a meta é ir consolidando cada vez mais. É inevitável que todos passem a nos olhar com outros olhos. Aos poucos vamos conquistando respeito, identidade, etc.
O que mudou em ter uma gravadora? Bastante gente reclamou que o disco demorou muito a aparecer inteiro para baixar no saite de vocês, apesar do grupo ter declarado que adotaria a mesma estratégia de divulgação do primeiro disco, livre para download desde antes do lançamento até.
Acho que foi-se os tempos das regalias dos artistas das grandes gavadoras. A gente trabalha com a Trama muito mais num esquema de parceria, tentando sempre tomar atitudes com o pé no chão. Dessa vez a gente teve uns problemas com o site, broncas com domínio, design etc. Acabou que não conseguimos usar o site da forma que a gente queria.
Aproveitando o assunto, quais são os planos para o terceiro disco, já que se fala bastante que a Trama está fechando as portas? Vocês já estão preparando o sucessor?
Ainda não paramos pra pensar nisso diretamente. Aos poucos a gente vai compondo uma música aqui, outra ali… Mas, quando chegar a hora certa, vamos decidir como o próximo disco vai sair.