victoria park Archive

quarta-feira

28

julho 2010

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Field Day Festival

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No sábado tem o Field Day Festival, no Victoria Park, em Londres. Em sua quarta edição, traz a escalação mais caprichada e ainda deve contar com uma ajudinha do tempo se o sol continuar a aparecer todos os dias. Fui praticamente obrigado a mudar a data da volta.

Abaixo, o que mais quero ver:


Hypnotic Brass Essemble


Memory Tapes


Atlas Sound


Chily Gonzales


Phoenix

E tem ainda, Dam Funk, Mathew Herbert, Egyptian Hip Hop, Simian Mobile Disco, Toro Y Moi, Mount Kimbie, Golden Filter, Gruff Rhys & Tony da Gatorra… Conto com sua dica, caro leitor, se souber de alguma outra atração imperdível.

No dia seguinte acontece o Underage Festival, organizado pela mesma produtora, com uma escalação muito parecida e entrada restrita a menores de 18 anos.

quarta-feira

25

junho 2008

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Quando menos é mais

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URBe TV: Radiohead, “There, there”
URBe Fotos

A estratégia de lançamento de “In rainbows”, com vendas estritamente on line e com o preço dado pelo comprador, foi tão surpreendente que passou-se mais tempo falando disso do que do fato que trata-se de um dos melhores (e mais acessíveis) discos do Radiohead.

Tocando para uma multidão no Victoria Park, na primeira passagem da atual turnê por Londres, o quinteto conseguiu transformar as novas canções em algo ainda melhor, sem deixar quase nenhuma de fora. A abertura foi do Bat for Lashes, bem bom.

O som cristalino que saia das caixas era de chorar. Papo de ouvir os mínimos detalhes, o som dos dedos dedilhando violões ou o piano. É raro ouvir algo tão bem equalizado, principalmente ao ar livre.

Fechado em seu mundo particular, o guitarrista e programador John Greenwood divide-se entre xilofone, teclados, rádios a pilha, arco de um violoncelo e disputa atenção com o dono da banda, o vocalistaThom Yorke.

radiohead_inrainbows_victoriapark.jpg

O show é muito simples e é justamente aí que está o truque.

Das timbragens dos intrumentos a execução das canções — mesmo com as constantes mudanças de formação de palco, indo de guitarras, piano, baixo, bateria e programação para voz e violão de uma música para outra — não tem firula.

radiohead_victoriapark.jpg

O cenário resumia-se a um conjunto de luzes retangulares colodidas, pendurados do alto do palco, com um telão no fundo. Dividido horizontalmente em cinco partes, sempre mostrando detalhes dos integrantes em câmeras fixas. As imagens ganhavam mais tratamentos e diagramações nos telões laterais.

Menos é mais, as vezes dizem por aí.

radiohead_telao_victoriapark.jpg

Talvez a única crítica negativa ao show seja o exagero de marcações de palco para as câmeras funcionarem a contento. Thom Yorke também abusa dos trejeitos, mas a essa altura, já faz parte do espetáculo.

Em seu momento politizado, puxou um coro de “Free Tibet”, sentado ao teclado coberto com uma bandeira da terra dos monges, antes de desembocar “Everything in its right place” (uma mensagem subliminar?) e caminhar rumo ao encerramento, com “Idioteque”.

Com sete discos lançados, mesmo num show de pouco mais de duas horas, sempre falta muita coisa. O que é ótimo, sobram surpresas para as próximas apresentações.

obs: meu futuro vizinho virtual Gustavo Mini, a quem finalmente conheci no mundo real, fala do aspecto “verde” do show no seu Conector.

O repertório do show, fora de ordem, segundo a memória de Pedro Seiler:

“15 Step”
“Bodysnatchers”
“All I Need”
“The National Anthem”
“Pyramid Song”
“Nude”
“Arpeggi”
“The Gloaming”
“Dollars and Cents”
“Faust Arp”
“There, There”
“Just”
“Climbing Up The Walls”
“Reckoner”
“Everything In Its Right Place”
“How To Dissappear Completely”
“Jigsaw Falling Into Place”

Bis 1:

“Videotape”
“Airbag”
“Bangers ‘n Mash”
“Planet Telex”
“The Tourist”

Bis 2:

“Cymbal Rush”
“You And Whose Army?”
“Idioteque”