skream Archive

segunda-feira

6

dezembro 2010

0

COMMENTS

Transcultura #031 (O Globo): Scientist, La Cofradia de Los Corazones Solitarios

Written by , Posted in Imprensa, Música


Clique na imagem para ampliar

Texto da semana passada da coluna “Transcultura” que publico todas as sextas no jornal O Globo:

Aplicando ciência ao dubstep
O dub do dub que vem de londres
por Bruno Natal

O dubstep é o filho mais recente e comentado do dub. Crescido nas regiões tidas como casca-grossa de Londres, como Brixton e Hackney, as frequências graves e pesadas vão se tornando pop, tocando nas rádios inglesas, ainda que em formatos diluídos, e nomes como Rusko têm sido convidados para produzir faixas para gente como Britney Spears.

Porém, o bom dubstep é mesmo aquele curtido em clubes alternativos, escuros e enfumaçados, sem preocupações comerciais, por gente como Mala, Skream, Digital Mystic, Kode 9, Burial e tantos outros.

Curiosamente, mesmo carregando o dub no próprio nome, afora as participações de alguns toasters jamaicanos, havia pouca interação entre os universos do dubstep e dos nomes clássicos do dub. Nesse sentido, o disco “Scientist launches dubstep into outer space” é um marco (troque seu e-mail por duas faixas no saite da gravadora).

Nele, um dos principais dubmasters da História, pupilo de King Tubby (pai da coisa toda), conhecido mundialmente como Scientist, aplica a ciência da mesa de som a 12 músicas exclusivas de grandes nomes do dubstep.

A proposta é muito simples: Scientist pegou as músicas com todas as faixas separadas, abriu numa mesa de som e fez uma nova mixagem, ao vivo, adicionando efeitos como delay e reverb, valorizando ainda mais os graves e criando novas versões da gravações originais. É um dub de músicas que já nasceram dub. É quase redundante, e, em alguns casos, é mesmo. Até porque faz tempo que o mestre perdeu a pegada. Só pelo encontro, vale a audição.

Tchequirau

Niña Dioz & Li Saumet – La Cumbia Prohibida (Prod. by El Remolón & Villa Diamante) by villadiamantezzk

Formada pelos argentinos Niña Dioz, Villa Diamante e El Remolón, e pela colombiana Li Saumet (Bomba Estéreo), La Cofradia de Los Corazones Solitarios é um projeto integrado por um time de estrelas da nova cumbia.

quinta-feira

8

julho 2010

0

COMMENTS

terça-feira

10

março 2009

4

COMMENTS

Introdução ao dubstep

Written by , Posted in Música

Dia desses um amigo — não lembro quem — me perguntou o que diabos exatamente era dubstep. Mandei um e-mail (pra pessoa errada!) cheio de links e apontando alguns dos principais nomes. O Chicodub também estava na troca de mensagens e botou pilha pra jogar aqui. Então aqui está.


Kode9 & Spaceape, “9 Samurai”

Kode9 – O pensador do movimento, dono do selo Hyperdub e agitador da rapaziada e está sempre na escalação das principais festas, seja tocando na Dublime, na FWD>> ou DMZ (mais sobre essa última abaixo). Ele é um dos entrevistados do meu doc Dub Echoes, falando de dubstep em 2004, quando isso sequer existia direito. Só o Chico pra ter achado isso. Hoje o cara é uma estrela na Inglaterra. Foi colocado pela gravadora em destaque na capa do DVD do doc, pra se ter uma idéia. Já tocou no Brasil e encerrou o festival Love Music Hate Racism.


Skream, “Midnight Request Live”

Skream – O hitmaker, até onde se pode considerar que o dubstep produz hits. Foi dele o primeiro sucesso a furar a barreira do nicho, “Midnight Request Live”. São dele os remixes “Not over yet” (Skream remix) (Klaxons) e “In for the kill” (Skream’s Let’s get ravey remix) (da queridinha da vez, La Roux). Ouça a original antes pra sacar o que o cara faz, remix é sempre bom pra dar essa dimensão, né. Tocou numa festinha da minha facul em Londres, eu e mais 20 doidos na platéia e só. Até lá o troço é underground!

Burial – O menino prodígio. Teve seu segundo disco indicado (e quase levou) ao Mercury Prize, o Grammy inglês. É visto como quem empurrou as fronteiras do gênero, falando com mais gente e divulgando o estilo para além do gueto a que estava restrito. Os dois discos, “Burial” e “Untrue”, realmente são muito bons.

Até pouco tempo ninguem sabia quem ele era, permanecia incógnito, gerando comparações com o Banksy. Não havia nenhum motivo especial para isso além de não querer tirar atenção do som (muitos pensavam que era o Kode9, já que os discos saem pela Hyberdub).

Na época da indicação ao Mercury, o cerco arrochou tanto que ele achou que o próprio anonimato estava tirando atenção das músicas e ele mesmo revelou sua identidade. Pode ter sido também pra poder lucrar com a fama, podendo se apresentar ao vivo, coisa que não fazia antes.


DMZ

DMZ – É a principal festa do gênero, que acontece numa antiga igreja, em Brixton, no breu total. Escrevi sobre a festa depois que lá estive.


Tranquera, ao vivo

Tranquera – Dubstep brasileiro, capitaneado por Bruno Belluomi, conhecido e respeitado no exterior.


Rusko, “Jahova” fez um adendo:

Chicodub fez um adendo:

“De cada 10 dubsteps, uns dois, talvez três, sejam bons. Mas quando é bom… Meu amigo, vou te contar: porrada! Os mais puxados pra Jamaica (tem de tudo, até mesmo coisas que nem parecem com dub – a maioria) são atualizações urbanóide-apocalípticas do King Tubby dos anos 70. Lindos, lindos… Porradas, claro. O resto é mais porrada ainda. É cru, esparso, ogro, psicopata, raivoso. Ainda assim, pode ser espacial e climático às vezes. E nessas vezes, mesmo dopado, a tensãozinha tá sempre lá.”

sexta-feira

27

fevereiro 2009

2

COMMENTS

Pra cair matando

Written by , Posted in Música

A ruivinha La Roux, atual sensação dos blogues de MP3, ganhou dois remixes totalmente diferentes para a sua “In for the kill”.

Seguindo com o plano de vôo que vem dando certo, o The Twelves farejou mais uma oportunidade de pegar carona no hype da vez, mas foi Skream quem realmente entortou a faixa com a sua versão dubstep:

La Roux – “In For The Kill” (Skream’s Let’s Get Ravey Mix)

La Roux – “In For The Kill” (Twelves Remix)