r&b Archive

segunda-feira

1

outubro 2012

0

COMMENTS

XXYYXX, “XXYYXX” (2012)

Written by , Posted in Música

Não confunda com The Xx ou com o XXXY. Projeto de Marcel Everett, de 16 anos, o XXYYXX dá uma chapada no hip hop e no r&b via post-dubstep.

Vi no Matias.

sexta-feira

20

julho 2012

0

COMMENTS

quinta-feira

3

maio 2012

0

COMMENTS

MTHRFNKR, “The New Wave Of R&B” (mixtape)

Written by , Posted in Destaque, Música

Uma mixtape com o melhor do novo r&b, feito pela turma da revista online MTHRFNKR (antigo postdubstep.tumblr.com, já dá pra calcular o conteúdo) pro Pretty Much Amazing.

Tem outro deles, “Indie R&B: Part III”, que é bonzão também.

[soundcloud url=”http://api.soundcloud.com/tracks/43412923″ iframe=”true” /]

1. Alby Daniels – “This Dawn”
2. Julian – “Different This Time”
3. Case Move – “Circle, Circle, Dot”
4. JMSN – “Alone”
5. Scott Kid – “Ready For Love”
6. Arclight -“Purpe City”
7. Azekel – “Stuck”
8. Rhye – “Open”
10. Black Atlass – “Castles”
11. Evy Jane – “Say So”
12. Jeremih – “Go To The Mo”
13. Usher – “Climax”
14. AlunaGeorge – “I Know You Like”
15. The Weeknd – “What You Need”

sábado

7

abril 2012

0

COMMENTS

Rustie, “BBC Radio 1 Essential Mix” (mixtape)

Written by , Posted in Música

Gravada dia 07 de abril, o BBC Radio 1 Essential Mix do Rustie é uma esculhambação. Lone, Hudson Mohawke, Surkin e também Nicki Minage e Destiny’s Child (ah, o velho Timbaland…), além de várias produções próprias e hip hop, crunk, r&b, dubstep, 8 bit, auto tune, efeitos, maximalismo e o que mais precisar ser espremido para dar um panorama da músical eletrônica atual – ao mesmo tempo, note-se.

[soundcloud url=”http://api.soundcloud.com/tracks/43649738″ iframe=”true” /]

The Friends of Distinction – “Impressions” (Dialogue)
Rustie – “Gilded Jewel Case”
Dreams – “Bloodsport”
The Blessings – “Whoopi”
Hudson Mohawke – “Gooo”
Rick Ross – “MMG The World is Ours”
Rustie – “All Nite” (Demo Version)
Clams Casino – “Im God”
Juicy J – “Geeked Up Off Them Bars”
Obey City – “Work Move”
Love Shy – “That First Kiss”
Xcuse – “All Right” (Shiftee Remix)
Asap Twelvy – “Our World
Rustie – “Eyezz”
S-Type – “Billboard”
Surkin – “Gold Island”(Bok Bok & L-vis 1990 Remix)
Kavsrave – “No More” (Slow Jams)
Lunice – “Cant Wait To”
Nightwave – “Night Bird”
Rustie – “City Star” (vip)
Baauer – “Harlam Shake”
Hudson Mohawke – “Push”
My Dry Wet Mess – “When We Were Wrong”
Skeletone 3
Rustie – “Reflector”
Lone – “Dream Ache”
Rustie – “Love Frequency”
Surkin – “White Knight” (Jackson & His Computer Band Remix)
Fox Gut Daata – “Throb Black Map”
Rustie – “Crakk Squirrel”
Rustie – “Prizm”
Cashmere Cat – “Mirror Maru”
Destinys Child – “Get on the Bus”
Rustie – “Shifft”
Lucky Beard – “Shake Your Nipples”
Krystal Klear – “Pistol Chauffeur”
Obey City – “Fallin”
Cid Rim – “JazzJazzJazz” (Dorian Concept Remix)
Big Sean – “Marvin & Chardonay”
Manix! – “Feel Reel Good”
Heezy Baby – “Logobi Heezy International”
Cassie – “King of Hearts” (Kanye West Remix)
Rustie – Hover Traps”
Wiz Khalifa – “Guilty Conscience”
Rustie – “Mint Lotus”
Rustie – “Gold Likk”
Danny Brown – “Witit”
Rustie – “Frazzle”
Rustie – “Ooompa”
Rustie – “Cat Nip”
Rustie – “Sawdust”
Drake – “Lord Knows”
Tnght – “R U Ready”
Baauer – “Dumdum”
Nicki Minaj – “I Am Your Leader”
Eprom – “Regis Chillbin (Machinedrum Remix)
Dorian Concept – “Toothbrush”
Rustie – “Teen Souls Burning”
Rustie – “444Sure”
The Friends of Distinction – “Impressions” (Dialogue)

terça-feira

14

fevereiro 2012

8

COMMENTS

Transcultura #070: Bass // Sun Araw

Written by , Posted in Imprensa, Música

Meu texto de sexta passada da coluna “Transcultura”, que publico todas as sextas no jornal O Globo:

A coisa tá grave, viva o grave!
por Bruno Natal

A explosão comercial do dubstep foi um dos fatos mais inesperados da história da música eletrônica. Poucos previram que os graves cavernosos e a atmosfera sombria das batidas quebradas de bpm lento, tocado em festas soturnas no sul e leste de Londres, poderiam chegar ao grande público.

Vampirando o estilo com seu pastiche, ressaltando o que há de pior (como as torrentes de wobble bass, um grave modulado, distorcido e oscilante), Skrillex atingiu o status de super DJ, saiu na capa da Billboard e passou a régua no dubstep. Skrillex, no entanto, apenas cristaliza o fim de um processo longo de pasteurização do gênero, uma metamorfose que se deu aos poucos, com elemento do dubstep sendo emprestados e misturado a outras correntes musicais.

O fato da produção de seus elementos “essenciais” serem ensinados em tutoriais no YouTube era um indicativo de que havia virado uma fórmula, o que é o fim para relevância de qualquer gênero. Era preciso fazer uma curva. O que poderia ser uma má notícia se gerando algo positivo, incentivando mudanças de direção por produtores mais preocupados com os sons que saem das caixas do que o tilintar das caixas registradoras.

Desde os idos de 2007 produtores fiéis aos conceitos independentes do dubstep, como Burial e Kode 9 (dono do essencial selo Hyperdub), buscaram fugir da mesmice para qual tudo sem encaminhou, inaugurando o que que ficou conhecido como pós-dubstep, re-aproximando o estilo do clima experimental de onde surgiu. Essa fase 2 criou o ambiente para nomes como James Blake ou sua versão mais radifônica, Jamie Woon, despontarem, trazendo outros elementos para equação, notoriamente o R&B, outro gênero que sofreu com a comercialização, esse nos anos 90.

O principal legado do dubstep e, principalmente, sua viabilidade comercial, foi bem além dos novos gêneros que surgiram a partir dessa problemática (UK Funky, o próprio pós-dubstep): sua ascensão deu coragem para produtores colocarem o grave novamente no centro das atenções. No atual estado de DavidGuetização da música eletrônica, com sirenes por toda parte e o agudo tomando conta até onde menos se espera (o show de horrores proporcionado pelo Major Lazer é um exemplo), isso por si só é um alento. Mais grave é sempre um alegria, mesmo em música ruim. O grave é o alho sônico, deixa qualquer coisa melhor.

Conversando com o pesquisador Chico Dub, curador do festival Novas Frequências, ele observou: o grave se tornou o denominador comum da música urbana contemporânea. Seja em artistas tendendo ao r&b (The Weeknd), hip hop (A$AP Rocky), ao house (Lone), techno (Martyn), breakbeat (Mosca), drum n bass (Joy Orbison), 2-Step e Garage (Redinho, Julio Bashmore) ou até mesmo a um pós-pós-dubstep de olho no grande público (SBTRKT).

A impossibilidade de rotular cada um dessas misturas (uma prateleira para cada artista iria ficar complicado…) fez surgir mais um gênero, a bass music, um guarda chuva pra lá de bobo, por ser demasiadamente abrangente. Atendendo essa demanda, dois selos despontam: o escocês Numbers (por onde até Kieran “Four Tet” Hebden e o Modeselektor andam ciscando), nascido a partir de uma festa, e o inglês Night Slugs.

A coisa tá grave. E isso é ótimo.

Tchequirau

Muito influenciado pelo dub, ano passado o Sun Araw (que recentemente esteve no Rio para participar do festival Novas Frequências) foi a Jamaica atrás do The Congos, do clássico “Heart of the Congos”, produzido por Lee Perry e tido em algumas listas como o melhor disco da história do reggae, para produzirem material juntos. Enquanto o disco não vem, tem um vídeo mostrando um pouco da viagem.

%d blogueiros gostam disto: